Steve acordou assustado, sentiu que tinha dormido mais do que devia, porém notou um peso em cima dele. Sabia que ela tinha ido pra sua cama um pouco depois de adormecer, mas estava cansado demais pra perguntar se tinha acontecido alguma coisa, então apenas a abraçou.Era estranho pensar em sua relação, pois não tinham nada, Natasha gerava um bebê e Steve tentava tornar a situação o mais confortável possível para a mulher. Afastou o cabelo do rosto de Nat e passou a admirá-la melhor. Linda. Ela era linda e ele estava com tanta saudade. Não sabia que uma viagem de apenas 5 dias iria deixa-lo assim. Na verdade não sabia que ele pudesse se sentir assim em relação a ela, eram apenas parceiros de criação, não é?
Ontem tinha se sentido mal por não ir desejá-la boa noite, mas quando sentiu dois braços finos e uma barriguinha quentinha a abraçando de noite teve a certeza de que não iria repetir tal viagem por um bom tempo.
Lembrou-se também de que ela estava atacada pelos hormônios. O primeiro sentimento aguçado foi o ciúme, mas haveria algum outro? E como ele controlaria tal fato já que nem um casal amoroso são? Mas já sabia que não poderia dirigir sua atenção a outra garota por um bom tempo, e na verdade nem queria, mesmo com essa relação estranha estava feliz em direcionar toda sua atenção a apenas Natasha.
Pensando no bebê, Steve também não entendia o quanto sentiu falta de algo que ainda era abstrato, ele não podia ver seu filho, não podia tocá-lo nem o sentir, mas sentiu uma saudade absurda daquela barriga, do que está sendo preparado ali dentro. Desejava tê-lo nos braços, cheirá-lo, beijá-lo, e tinha medo de que tipo de pai se tornaria, mas sabia que aquela criança ia ser completamente mimada por ele, e não se orgulhava disso.
Estava perdido em seus pensamentos quando o corpo quentinho que lhe cobria começou a se mexer.
- Bom dia flor do dia.
- Hm, bom dia. Acordou de bom humor?
- Sim. To em casa com você, o bebê e Dodger, tem como acordar de mau humor?
- Sentimos sua falta.
- Eu também querida.
- Argh eu odeio hormônios de grávida. – disse Nat deitando novamente no peito de Steve. – Quase enlouqueci de ciúmes com sua viagem.
- Conta isso melhor. – Steve começou a acariciar o cabelo de Nat. Já sabia como as coisas funcionavam, Pepper foi igual e quase enlouqueceu Tony.
- Nem eu sei porque fiquei com ciúmes, só sei que fiquei. – Steve não conseguia ver o rosto de Nat, mas sabia que a mesma estava vermelha. – Eu só via as fotos que vocês postavam no grupo, de como você e Peggy estavam felizes juntos enquanto eu estava em casa sentindo sua falta e aquilo mexia comigo. Nem eu sei explicar o porquê, mas daí quando saiu uma notícia de vocês em um restaurante e eu abri as fotos dele no google, realmente era um lugar lindo e romântico, eu... Steve, você e Peggy realmente nunca tiveram algo mais sério?
- Nat levanta. – Steve se sentou com ela ao seu lado. – Nunca tive nada com Peggy, ok? Depois da nossa tentativa adolescente fracassada ela virou como uma irmã pra mim, é minha melhor amiga e nunca passou disso. Lembra quando você perguntou se eu voltaria com Sharon?
- Lembro.
- Lembra o que eu respondi?
- Que não havia mais espaço pra ela.
- Isso não é só relacionado a Sharon, Nat. Não tem mais espaço aqui. – Steve colocou a mão da mulher no seu peito. – Só há espaço pra você e o bebê agora, e por um bom tempo.
- Steve...
Nat culpou a vontade que estava sentindo de beijá-lo aos hormônios. Culpou a ousadia de segurar seu rosto e lhe roubar um beijo também a gravidez. Mas quem Steve culparia por depois de ela ter se afastado, ele a puxar novamente colando suas bocas num beijo lento e ritmado, onde a única coisa que importava era mante-lo o máximo de tempo possível?
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The Best Mistake
RomanceSteve, um CEO de uma empresa conceituada na economia. Natasha, uma recém promovida diretora administrativa. Durante uma noite de comemorações, Natasha e Steve se conhecem e passam uma noite juntos. O que fazer quando nasce um fruto completamente imp...