- Finalmente voltaram pra consulta. – Disse Peggy depois de o horário ter sido adiado três vezes por divergências de compromissos.
- Desculpa, mas é que eu gosto de atendimento a domicílio e você não sai lá de casa então nem me importei em atrasar.
- Desculpa se eu quero paparicar meu afilhado Steven.
- É Steve, você tava certo. Nosso bebê terá 20 madrinhas e padrinhos. A gente não vai gastar um centavo com ele.
- As consultas de vocês são de graça, essa é minha contribuição. Agora senta aqui que eu quero ouvir o coraçãozinho.
- A presença dos pais aqui é só ilustrativa. – disse Steve acompanhando a mulher até a cadeira. Novamente ouviram o coraçãozinho e a imagem do bebê na tela, que estava saudável e crescendo rapidamente, embora as complicações. Ver e ouvir o bebê sempre emocionavam os dois, era a única certeza que tinham da gravidez, já que a barriga de Natasha continuava chapada.
- Então Ste e Nat, tenho boas e más notícias, com qual começo?
- Com a má. – Natasha disse rápido.
- Lembra que em sua primeira consulta que eu disse que sua placenta estava baixa? – assentiram. – Eu esperava que quando ela se estabilizasse voltaria para o lugar, mas não aconteceu, então sua placenta está se fixando no pé da barriga.
- E o que isso significa?
- Significa que seu repouso que recomendei de até 3 meses se suspenderá até esse bebê sair da barriga.
- 7 meses de repouso presa dentro de casa?
- Não, claro que não! Apenas sem se esforçar, andar muito, pegar peso, ficar em pé por muito tempo, essas coisas. Steve agora vai ter que te tratar que nem uma rainha.
- Mais do que já trata? Como é possível? – Steve corou. Fazia o possível para fazer todas as vontades da loira e a deixar confortável o máximo possível.
- Steve é um verdadeiro cavalheiro, mas agora depende de você também.
- Pode deixar.
- E a notícia boa?
- Ah sim, o bebê ta perfeito, se desenvolvendo super bem.
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Depois da consulta, foram a um restaurante que ficava perto do consultório para almoçarem. Steve optou por não ir trabalhar, dedicando o dia ao bebê e Natasha, então depois de almoçarem foram andar um pouquinho para distrair a mulher que passara um mês vendo apenas papeladas do trabalho, até que pararam em frente a uma loja de departamento infantil.
- Ainda é muito cedo pra gente entrar numa dessas Steve.
- Eu sei, mas o que custa olhar?
- Olhar apenas!
- E talvez comprar algumas coisinhas.
- Steve!
- Não vou aguentar saber até o sexo do bebê e além do mais não me importo com esse negócio de cores.
- Claro, cor não tem gênero.
- Exato, então nada nos impede de comprar algumas coisas, venha.
Entraram loja adentro e o que seriam apenas algumas coisinhas deu três sacolas grandes de produtos para recém-nascido que o vendedor da loja jurou que eles iriam precisar. No final foi a melhor compra que já fizeram.
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Uma semana se passou desde a consulta com Peggy e já era sábado, o que significava um dia de preguiça em cima do sofá. Até pensaram em chamar os amigos, mas a preguiça e vontade de relaxar falou mais alto. Às 16h da tarde, Natasha estava deitada com a cabeça apoiada no colo de Steve, enquanto o mesmo acariciava seus cabelos. Ficar dessa forma já era a posição de praxe dos dois enquanto assistiam um filme qualquer para passar o tempo.
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The Best Mistake
RomanceSteve, um CEO de uma empresa conceituada na economia. Natasha, uma recém promovida diretora administrativa. Durante uma noite de comemorações, Natasha e Steve se conhecem e passam uma noite juntos. O que fazer quando nasce um fruto completamente imp...