Capítulo 12

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*Antes que comece, convido você para ler "Para Todo O sempre Serei Seu"! Corre lá! É um bagulho cheio dos paranauês sobrenaturais(+18). Você vai entender que nem tudo é o que parece...

Capítulo 12

Uma nova etapa tinha se iniciando na minha vida, com Nathan sendo parte dela. A sensação de que eu estava subindo em uma montanha russa de milhões de metros de altura brotava na minha barriga. Queria acreditar que aquele momento tão perfeito que se iniciava na minha vida, não fosse se acabar. Olhar para o mar infinito dos olhos daquele homem tão intenso, era me perder no caminho que eu sabia que não teria volta. Um caminho que eu queria trilhar, mesmo com medo do desconhecido. Mesmo com medo de um sentimento desconhecido. Agora entendo o que é sentir borboletas na barriga. O que é sentir um frio bom correr por minha espinha. Nathan em menos de uma semana havia tocado profundamente minha alma, e nas ultimas horas, tocado meu coração. Ele me perguntou se eu acreditava em paixão a primeira vista, e eu digo que não acreditava em nada relacionado, ou amor, ou qualquer coisa outra coisa que me levasse até encontrar esse sentimento, e ter tocado sua mão pela primeira vez.

Meus medos. Meu medo. Minha vida. Meu passado.

Tudo se resumia a conseguir encarar essas coisas, e poder me abrir com alguém.

Como eu poderia me negar? Negar-me a oportunidade de tentar, mesmo não conseguindo prever o futuro? Parada e olhando para aqueles olhos azuis perfeitos, vi que ele esperava uma resposta. Eu namorada de Nathan G. Fox? Será que eu me acostumaria com isso?

- Sim - minha voz saiu fraca pela intensidade de emoções entre nos dois.

Ele se afastou, pegando o celular, discou os números na tela.

- Gretha... - esperou um pouco antes de continuar - isso... Não. Você pode ir. Certamente irei dormir aqui... - me olhou sorrindo. Seu sorriso era uma mistura de satisfação com malicia. Mas ele havia prometido não me tocar, ele iria quebrar essa promessa? - as... - parou um pouco avaliando algo em pensamento - sete. Isso... Boa noite Gretha.

Fechando o celular, ele o colocou na mesa, e veio na minha direção. Eu recuei com medo, mas ele parou. Levando as mãos até a borda da camisa e logo tirando ela, jogando-a no chão. Como descrever o corpo daquele homem? Perfeito! Bíceps definido, peitoral largo e musculoso sem um fio de cabelo para estragar a pele espetacular que ele tinha, e um abdômen digno de um deus da Grécia antiga, ou guerreiro espartano. O jeito como sua calça tinha um caimento perfeito na linha do quadril, e como mostrava a sua perfeita e chamativa entrada para felicidade, era de tirar o fôlego.

- O que você pensa que está fazendo? - perguntei sem fôlego. Eu mal conseguia tirar os olhos dele. Do seu corpo, subindo com os olhos até chegar ao seu rosto de linhas firmes e fortes, pude ver o quanto ele era maravilhoso. Glorioso. Seu cabelo escuro brilhando com a luz que a lua generosamente oferecia, deixando sua pele uma perdição.

- O que você acha? - deu de ombros, seguindo em direção ao banheiro. Antes de entrar, ele acendeu a luz da sala, e demorou um pouco até que eu me adaptasse a luz - vou tomar um banho - sorriu segurando a cintura da calça e baixando de uma única vez. Foi quando eu percebi que ele já estava sem tênis, e agora estava quase nu na minha sala, excerto pelo único pedaço de tecido que cobria a parte mais importante.

- Jesus! - gemi levando a mão até o rosto - qual é o seu problema? Não podia tirar a roupa quando já estivesse dentro do banheiro? - na verdade, eu queria ficar olhando para aquele corpo perfeito, mas olhar e não tocar era uma tortura.

Ele jogou a roupa de lado sem a menor cerimônia perto da porta do banheiro, ficando apenas de cueca.

- Vamos olhe... - sua voz tinha mudado. Estava rouca e mais intensa - eu quero que você olhe o que é seu...

Envolvida - 1 Livro (Completo).Onde histórias criam vida. Descubra agora