Capítulo 18

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Capítulo 18

Uma cama macia, quente e com o cheiro dele. Era tudo que eu sempre quis. Mesmo ele não tendo dormido comigo, era como se ele tivesse ao meu lado. Depois de um jantar maravilhoso com ele, e mais uma de suas sacanagens, na qual ele queria me dá de presente um vibrador, acho que minha noite terminou maravilhosa. A sensação de algo se renovando no meu corpo, me fez entender que tudo podia ser diferente, se ele estivesse ao meu lado. E que tudo seria perfeito com ele ao meu lado. Meu vestido não servia para mais nada, assim, Nathan me deu para vestir uma de suas camisas - depois de um banho quente -, e com muita briga, uma de suas cuecas. Já tínhamos tido intimidades demais para uma noite, e não queria que ele arrancasse os botões daquela camisa macia, e com o cheiro magnífico dele.

- Você é linda dormindo - ele entra no quarto, segurando uma bandeja de café da manhã, com um sorriso escandaloso e satisfeito. Nathan estava sem camisa, mostrando todo o seu peitoral musculoso, assim como sua pele perfeita. Seu cabelo bagunçado, e seu sorriso magnífico, me fez ficar completamente sem ar. Ele usava apenas uma calça de flanela azul, com caimento perfeito em seu quadril de modo que o deixou ainda mais tentador.

- E você, visivelmente gostoso - soltei sem pensar. O que antes era apenas um sorriso se tornou uma gargalhada sensual, e ao mesmo tempo divertida.

- Ainda bem que compartilhamos da mesma opinião - pousando a bandeja ao meu lado, ele se sentou na beira cama ficando de lado, colocando as duas mãos para trás, flexionando cada centímetro.

- De que você é gostoso? - perguntei me encolhendo na cama, incapaz de colocar freio na minha língua.

- Não - virou o rosto, me encarando - a mesma opinião, mas no sentido que também acho você muito gostosa... - lambeu os lábios, contornando-os com a língua rosada e tentadora.

- Você sempre foi assim? - arquiei a sobrancelha, pegando o copo de suco de laranja. Tinha torrada com queijo, maçã, pêssego cortados, e mamão, com um jarro de cristal pequeno ao lado da xícara de café - você não vai tomar café?

- Eu já tomei café - continuou olhando do mesmo jeito para mim - e não, não era sempre assim, até conhecer você e o meu pau não parar de se remexer dentro da calça, todas as vezes que olho pra sua boca, e a imagino chupando ele... - em câmera lenta, o suco de laranja saiu da minha boca. Quando cuspi todo o liquido da boca, quase me engasgando.

- Você me imagina chupando...? - olhei para ele quase sem fôlego, e olhando o estrago que fiz, por causa da minha surpresa.

- Se eu imagino você me chupado? - perguntou com um ar de incredulidade disfarçada de divertimento - a cada cinco segundos, e piora quando olho para essa sua boca vermelha e gostosa. Mas não se preocupe, eu também quero chupar você, até que suas pernas não aguentem mais e você grite como uma louca, enquanto puxa meu cabelo e me pede por mais...

- Mas para que isso aconteça, precisamos sair da sessão masturbação... - droga! Minha mente e a minha boca que não conseguem ficar conectados - desculpa - pedi colocando o copo na bandeja - eu não sei o que me deu...

- Eu gosto do seu jeito - sorriu e se aproximou mais um pouco, se sentando de modo alinhado - eu gosto de tudo em você - senti o carinho em sua você. Um carinho que fez meu sorriso ficar ainda maior que o dele. Com certeza, varias outras mulheres tiveram aquele sorriso, aquele corpo...

- Quantas mulheres você já... - coloquei a mão na boca, evitando a ultima palavra da pergunta. Merda!

- Eu já, o quê? - perguntou franzindo o cenho. Caralho! Me fodi.

- Ah - cantarolei, querendo parecer indiferente, mas falhando drasticamente - você sabe...

- Não, não sei - apertou os lábios, reprimindo um sorriso e logo em seguida falando: - vamos, me explique.

Envolvida - 1 Livro (Completo).Onde histórias criam vida. Descubra agora