Capítulo 25

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Capítulo 25

Minha manhã de segunda feira se resumiu a beleza que era Nathan, só de cueca, deitado no meu sofá, completamente esparramado. Até dormindo, ele dominava o ambiente. Uma visão, a qual, eu poderia dizer que era magnífica. Deitado de bruços, com aquela bunda coberta pelo tecido da cueca preta, e cada músculo do seu corpo relaxado, apesar de está dormindo no pior sofá da face da terra. Vislumbrei cada detalhe do seu rosto, o desejando mais e mais. Ainda era cedo, então o deixei dormir mais um pouco. Tinha tido muitas emoções em menos de três semanas, e isso era algo que sobrecarregava muito nossas mentes e nossos corpos. Escovei meus dentes, tomei meu banho e pela primeira vez, me senti realmente feliz e relaxada, mesmo tendo passado pelo arrombamento do meu apartamento e o roubo do meu notebook, e eu sabia que ele estava ali comigo, me fazendo feliz e fazendo o sentimento de proteção tomar conta do meu corpo.

Sequei os cabelos, e ainda enrolada na toalha, preparei o café, admirando o homem arrebatador que dormia lindamente com a respiração suava e calma.  Fiz torradas e coloquei o suco de laranja nos copos, pondo tudo na mesa, para assim que ele acordasse e tomasse seu banho, tomássemos o café da manhã, um olhando para o outro.

Quando abri meu closet, eu quase tive uma sincope. Eu não conseguia acreditar no que eu estava vendo, e juro que tive que esfregar meus olhos mil vezes só para ter certeza que aquilo estava acontecendo. Do lado esquerdo na parte superior, ternos, camisas e calças, e os sapatos no canto inferior. Abri a gaveta onde eu normalmente guardava calcinhas, e me deparei com as cuecas e as gravatas de Nathan organizadas entre as minha peças intimas. Eu deveria ter me sentido violada, mas eu já tinha feito tantas outras coisas, que de certa forma não chegava nem aos pés das roupas dele no meu closet, então, respirei fundo, e voltei para a sala e... congelei. Nathan se espreguiçando... se alongando... se esticando... e da cabelo bagunçado... o homem era um crime para saúde mental de qualquer mulher, principalmente se estava com aquela ereção magistral... ou melhor dizendo, majestosa. Cada músculo se contraia, mostrando toda a rigidez, mas ao mesmo tempo, toda a sua flexibilidade... e que flexibilidade.

— Bom dia, meu doce — quando ele abriu a boca, e falou ' bom dia, meu doce'... derreti, ou melhor, desmanchei no chão da sala. A voz dele era ainda mais sensual ao acordar. Mais rouca, mais forte e mais arrebatadora — feliz em me ver assim? — questionou olhando para sua própria ereção, e sorrindo, mostrando todos os dentes mais que perfeitos em um sorriso totalmente safado.

— Sempre... — eu me senti a mulher mais ridícula do mundo. Suspirando, quando era para está fervendo de raiva, por ele não ter dito que tinha feito uma pequena mudança no meu closet. Balancei a cabeça, voltando ao normal e decidida a não me deixar cair na tentação de ficar admirando... salivando... Droga! Babaca gostoso... — quer dizer — temperei a garganta — gostaria de saber por que não foi avisada que você trouxe seus trapos para o meu apartamento, e quer me explicar como você faz essas coisas, mister M?

— Você já respondeu. Eu sou o mister M... e não são trapos, assim magoa sabia — deu de ombros passando por mim, debochando, entrando no quarto, indo em direção ao closet — vamos lá meu doce, do jeito que estamos indo, era só uma questão de tempo eu me apossar de um pedaço do seu closet.

— Sem nem me consultar?

— Você não gostou?

— Não é isso... — respirei fundo — eu gostei, mas acho que estamos...

— Indo rápido demais? — disse ele mordendo os lábios, segurando o riso.

— O que foi, por que você está rindo?

— Só acho que passamos da fase do 'indo rápido demais'— ele se aproximou, segurando meu queixo, disse: — não se preocupe. Não vou a lugar algum, pois o meu lugar é ao seu lado. Sempre vai ser — e me deu um leve beijo.

Envolvida - 1 Livro (Completo).Onde histórias criam vida. Descubra agora