Diz-me que não estou louco

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1 mês depois

POV. Meredith
As coisas estavam a correr exatamente como eu pretendia. Derek continuou a mandar-me mensagens, não entendia o porque do meu afastamento, e eu apenas ignorava. Hoje fazia 1 mês desde a festa e eu aproveitei que não estava com muita fome e fui para o laboratório.
O aniversário do acidente que matou a minha mãe estava a chegar e isso mexia muito comigo. Não é que eu fosse muito próxima da minha mãe, pelo contrário, ela não sabia ser mãe, ela apenas vivia para o seu trabalho no hospital, mas por ela ser assim, o meu pai era mais presente. Ele estava sempre do meu lado e de Lexie quando ela discutia connosco, mas quando ela se foi, as coisas mudaram. Ele ficou frio e quando conheceu Susan as coisas pioraram o dobro.
Eu gostava de fazer suturas, acalmava-me. Não vejo a hora deste ano passar e puder fazer o meu estágio no hospital.
Estava tão nos meus pensamentos, que nem notei que alguém entrou na sala.
-Ótimo acabamento, o Sloan com certeza iria influenciar-te para a área das plásticas...- ouvi a voz de Derek atrás de mim. Limpei algumas lágrimas, que não tinha percebido que tinham caído, e virei-me para o encarar.
-Não é a minha área...- ele parecia triste, magoado. O seu olhar não tinha o brilho habitual.
Ele olhava o chão e não disse nada por alguns momentos, até que se pronunciou.
-Eu fiz alguma coisa? Magoei-te, deixei-te desconfortável em algum momento daquela noite?- olhei para ele confusa, apesar de saber exatamente do que ele estava a falar. Ele começou a andar de um lado para o outro enquanto passava a mão pelo cabelo. Ele estava nervoso, fazia aquilo sempre que estava stressado.- Aquela noite da festa, no meu carro, achei que gostaste, foi isso que deste a entender, por isso eu não entendo. Eu fiz algo que não gostas-te, que te deixou desconfortável? Eu magoei-te?
-Não...- eu estava de cabeça baixa.
-Então porque o afastamento repentino? Eu sei que não temos nada, mas deixares de me responder as mensagens, ignorares as minhas chamadas, fingires que eu nem existo... Achei que éramos adultos.
-E somos Derek...
-Então explica-me, por favor Meredith... Porque eu achei que existia algo entre nós. Será algo na minha cabeça? Eu inventei isto entre nós? Porque se for apenas na minha cabeça, diz-me...
-Derek...
-Diz-me Meredith, é algo da minha cabeça?- ele aproximou-se, deixando-me entre ele e a bancada do laboratório. Os seus olhos adentraram os meus, em busca de respostas.- Diz-me que tu também sentes uma corrente elétrica sempre que a minha pele toca na tua. Que também sentes um arrepio na espinha quando sentes a minha respiração quente no teu pescoço.- ele moveu os seus lábios para perto de curva do meu pescoço. Engoli em seco quando senti uma das suas mãos na minha cintura.- Que também sentes a tua pele pegar fogo quando eu a beijo...- ele plantou um pequeno beijo no pescoço, perto de minha orelha.- Que não perdes o fôlego quando eu te beijo.- ele atacou os meus lábios, sem dar tempo para me afastar.
-Derek, alguém pode entrar...
-Eu não me importo com quem entra Mer... Diz-me que não sentes o mesmo e eu vou embora...- mordi o lábio e olhei para o chão.- Eu não sei o que me fizeste, mas eu não consigo parar de pensar em ti desde o dia que te vi. Tu deixaste louco com apenas um olhar... Eu estou a perder a cabeça por uma aluna, Meredith, diz-me se não sentes o mesmo...- a minha vontade naquele momento era de sorrir e dar pulinhos de alegria. Ele estava exatamente onde eu queria que ele estivesse, totalmente caidinho por mim. Hora de jogar a carta de adolescente apaixonada.
-Derek... Não são coisas da tua cabeça... Aquela noite... Eu continuou a repetir aquela noite na minha cabeça vezes e vezes sem conta, mas eu achei que tu não gostavas de mim. És meu professor, és um cirurgião incrível, porque raio te irias interessar por uma miúda de 22 anos como eu? Eu não consigo parar de pensar em ti Derek...- sem mais demoras, ele vem ao meu encontro e pega na minha cintura. Eu enrolo as pernas nos seus quadris e ele senta-me na mesa do laboratório.
O beijo era intenso, as nossas línguas lutavam por espaço. As suas mãos passavam por todo o meu corpo, apertando de vez em quando.
Ele passou a mão pelo interior das minhas coxas, fazendo-me abrir mais a pernas, para melhor acesso. Ele passou os dedos por cima das minhas cuecas de renda, que quase pingavam, de tão molhada que estava.
-Já assim Grey...- ele estimulava o meu clitóris por cima do tecido de renda, fazendo a fricção mais prazerosa. Deixei escapar um gemido alto, mas logo mordi o meu lábio para que não nos ouvissem.
-Mer, acho que não vamos ter...- do nada, Cristina aparece.- Oh meu Deus! Peço desculpa, vou embora...
-Cristina, espera!- ela estava à espera na porta, com os olhos fechados e as mãos nos ouvidos. Olhei para Derek, que estava a abotoar a camisa, com um olhar preocupado.-Não te preocupes, ela não vai contar nada...
-Vemo-nos mais tarde? Talvez um jantar em minha casa?- pensei um pouco antes de responder. Era sexta feira e Lexie tem andado a dormir fora de casa todos os dias, por isso....
-Combinado.- ele sorriu e antes de sair, roubou-me um beijo.

Assim que ele estava fora do meu campo de visão, sorri

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Assim que ele estava fora do meu campo de visão, sorri.
-Só por esse sorriso diabólico, já sei que o plano está a correr como o esperado.- Cristina entrou na sala e eu expliquei tudo o que tinha acontecido.

Olá olá!
Será que vai dar namoro? Não se sabe... 😂
Um beijo!

O plano- Greys Anatomy Onde histórias criam vida. Descubra agora