Run Away From Here

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O título desse capítulo é... Vou nem explicar, todo mundo aqui é fanboy/fangirl/fanperson(???) de mychem mesmo ksksisksjsis

Boa leitura!! Nos vemos nas notas finais!!!

(17/07/2023: capítulo editado por completo.)

★★★

Nem Frank, nem Ray souberam o tempo exato em que ficaram caminhando pela floresta. Poderia ter sido cinco minutos, dez minutos, trinta minutos, talvez até uma hora ou duas. Só sabiam que, seja lá onde e qual fosse o lugar para onde estavam indo, esse local estava próximo, considerando o rastreador. O aparelho mantinha um apito incessante e quase sem pausas entre os "bips" que emitia, até que houve um momento em que o barulho se tornou uniforme, como um monitor cardíaco indicando que alguém havia morrido. E, junto com essa mudança no som, acharam o que parecia ser uma tenda, do mesmo tipo em que se faziam as bases móveis do exército durante uma guerra.

– Acho que é aqui – Frank sussurrou para Ray enquanto voltava a andar. – Tome cuidado para não fazer muito baru...

Iero parou de falar quando bateu com força em algo, fechando os olhos por alguns segundos enquanto esperava a dor que sentia passar. Ray permaneceu ao seu lado, extremamente confuso, e perguntou:

– O que caralhos aconteceu?

– Eu bati em alguma coisa – respondeu Frank, suspirando com alívio ao sentir a dor passar aos poucos.

– No quê?

– Huh... – Frank olhou ao redor e não viu nada que pudesse ser o objeto com o qual havia colidido, lhe deixando tão desorientado quanto o amigo. – Eu não sei...

– Frank, eu não sei se você sabe disso, mas é meio que impossível você bater em nada. A não ser que o Harry Potter esteja usando a capa da invisibilidade dele por aqui...

– Ray! – exclamou Iero, seus olhos se arregalando enquanto percebia o que o amigo havia acabado de dizer. – Fala isso de novo!

– Que o Harry Potter está usando a capa da invisibilidade por aqui...? – Ray respondeu em tom de pergunta, sem entender aonde Frank queria chegar com aquilo.

– É isso! Ray, você é um gênio!

– Sou?

– Sim! – respondeu o outro. – Eu bati na nave, Ray! A nave fica invisível, ela ainda está invisível, e eu bati nela!

Frank começou a tatear próximo ao lugar onde havia colidido, até que sua mão entrou em contato com algo imperceptível a olho nu — ou, ao menos, para o olho humano. Chegando mais perto e colocando sua outra mão sobre a superfície, concluiu que aquilo realmente era a nave dos draculoids, e que ele havia chegado no destino certo. E mais: aquilo significava que os aliens estavam por perto, possivelmente na tenda a alguns metros de onde estava.

– Okay, vamos fazer o seguinte... – Frank puxou Ray para uma árvore próxima e falou o mais baixo que podia, mas mantendo o tom alto o suficiente para que ainda fosse ouvido por ele. – Você fica aqui e me dá cobertura. Você tem um walkie-talkie por aí?

– Por que caralhos eu teria um walkie-talkie comigo?

– Beleza, pergunta idiota. Esquece o walkie-talkie. Só... Grita se vir alguma coisa suspeita, okay?

– Que tipo de coisa suspeita?

– Huh... Se você ver algo entrando naquela tenda ali... – Frank apontou para o lugar atrás de si e voltou-se para Ray de novo. – Me fala. Entende o que eu digo?

Space Oddity || {frerard} Onde histórias criam vida. Descubra agora