Space Oddity || {frerard}

Epilogue (Part I)

Olha eu aqui com o epílogo!!! Se vc não viu meu tweet/não me segue no twitter então não viu que eu disse que iria deixar pra postar o epílogo hoje mesmo, e demon days amanhã ou sexta (porque quinta é um dia muito cheio pra mim então não sei se vou conseguir postar).

Uma observação!!! Esqueci de falar no capítulo passado, mas, talvez vcs tenham tido um certo déjà vu lendo o último capítulo (summertime) sksusiks isso é pq eu propositalmente coloquei trechos do prólogo e outros capítulos nele!!! Nesse capítulo aqui também tem referências então prestem atenção!!!

Agora, sem mais delongas!!! Boa leitura!!! (não vai ter mais notas finais a partir de agora, então a gente se vê no capítulo "agradecimentos"!!!)

(17/07/2023: capítulo editado por completo.)

★★★

15 anos depois

– Eu vou chorar, puta merda – Ray disse, assim que a música matrimonial começou a tocar na igreja.

– Se controla, cara – Mikey falou, apesar de também estar com os olhos cheios d'água. – Já bastou a minha mãe chorando durante o caminho inteiro para Princeton. Não quero ter que lidar com você logo quando o Gee vai entrar.

– Vocês dois querem calar a boca? – Frank, que estava um pouco à frente dos dois, entrou na conversa para lhes dar esporro.

– Desculpa – os dois falaram em uníssono.

– Ah, ele está vindo! – Ray exclamou, e todos olharam para as portas se abrindo no fim do salão.

Frank estava com Gerard já havia três anos e, mesmo assim, ele sempre se surpreendia com o quão lindo o seu noivo — e, dali a alguns instantes, marido — podia ser. Os cabelos pintados de preto eram grandes o suficiente para serem presos, então alguns fios estavam soltos e outros estavam sendo segurados com um prendedor branco. E o vestido que ele usava? Deus, era estonteante.

O pai de Gerard deu um beijo na bochecha do filho, que subiu no altar e ficou de frente para Frank. Mesmo sabendo que deveria ficar em silêncio, Iero não pôde deixar de se inclinar para perto do noivo e sussurrar:

– Você está... Primoroso.

Sim, Frank havia aprendido algumas palavras difíceis para impressionar o mais velho. Quem diria que acharia a hora perfeita para usar uma dessas palavras chiques?!

– E você está esplendoroso.

Não houve tempo para falar mais nada antes que o padre que realizaria a cerimônia se posicionasse ao lado deles. Assim, os dois deram as mãos e olharam um para o outro, esperando que o homem iniciasse seu discurso.

– Estamos aqui hoje, reunidos, para celebrar a união de Gerard Arthur Way e Frank Anthony Iero Junior...

Depois disso, Frank não ouviu mais nada. Estava focado no homem em sua frente, o qual ele amava mais do que tudo no mundo. E, se não fosse o padre lhe dizendo para começar a dizer seus votos, ele continuaria no mundo da lua, admirando a beleza de seu noivo, quase marido.

– Olha, eu não sou tão bom com as palavras quanto você, mas vou tentar o meu melhor aqui, então me dê um desconto!

Todos os convidados riram da frase junto dos noivos. Frank esperou que a igreja ficasse em silêncio de novo para continuar:

– Eu não lembro muito bem de quando eu te conheci, Gerard, porque nós éramos tão pequenos, que não sabíamos nem ler direito! Não me lembro se foi na escola, em um parque, ou em um shopping; não me lembro da roupa que usávamos; não me lembro com quem estávamos. Mas me lembro de olhar para você e sentir meu coração bater mais forte em meu peito, e eu, com toda a minha inocência de criança, me perguntei o que era aquele sentimento estranho. Era desconfortável, e eu queria que passasse... Bom, esse sentimento nunca passou. Até aqui, neste momento, está aqui comigo, porque meu peito está apertado, tão apertado que parece que vai explodir. Mas, diferente de quando nos conhecemos, eu sei o que essa sensação significa: amor.