Bullet With Butterfly Wings

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Oi pessoas, bom dia!!!

Hoje eu vou publicar TRÊS capítulos, pq são os últimos três da nossa história!!! Aí vou deixar o epílogo para quinta-feira, então se preparem!!!

O título de hoje é a música que o Mikey tá ouvindo no carro em uma parte do capítulo. Eu amo the smashing pumpkins e eu amo essa música, então tá aí em cima pra vcs ouvirem!!!

Não vou mais enrolar vocês. Boa leitura e nos vemos nas notas finais!!!

(17/07/2023: capítulo editado por completo.)

★★★

Sabe quando Forrest Gump teve que correr dos valentões do colégio que queriam bater nele quando era criança? Ou quando passou pela mesma coisa no Ensino Médio, só que, ao invés de ser perseguido por meninos em bicicletas, foi perseguido por um carro? Ou quando teve que fugir porque seu batalhão do exército foi atacado por vietnamitas durante a guerra?

É, Forrest havia corrido muito durante toda a sua vida, porque, às vezes, lutar não é o melhor a se fazer. Ao menos, era isso o que Gerard explicava a Frank sempre que assistiam ao filme. Pois então, enquanto Iero corria pela sua vida a fim de escapar de alienígenas que poderiam matá-lo sem hesitar, era assim que se sentia: como Forrest Gump, desesperado e sem rumo definido.

A visão de Frank estava comprometida por causa da chuva, e ele sabia que com Ray não era muito diferente. Conseguia até imaginar como seria quando eles chegassem em casa: seriam horas e mais horas de reclamações sobre seu cabelo que ficaria super armado e seco que levariam Mikey e ele a quererem arrancar a boca do amigo só para fazê-lo parar de falar. Isso, é claro, se eles conseguissem chegar em casa.

– O chão levantou! O chão literalmente levantou! – Ray já havia falado essas mesmas palavras umas cinco vezes desde que os dois deixaram Gerard para trás, e ele não parecia estar nem perto de querer parar de pronunciá-las. Frank não poderia julgá-lo, porque aquela era, sem sombra de dúvidas, uma situação chocante.

– É, Ray! Eu já entendi isso nas últimas dez mil vezes em que você falou! Só cala a boca e corre!"

– Eu já tô correndo!

– Então corre mais rápido!

– Ajudaria se você me falasse do que e porquê estamos fugindo, sabia?!

– Não se preocupe com isso! O Gerard já está cuidando…

Frank percebeu algo que o fez parar de correr subitamente, antes mesmo de acabar sua frase. Ray, vendo que o amigo havia ficado para trás, também parou e, virando-se para ele, perguntou:

– O que foi?

A gente precisa voltar.

– O quê?! – Ray exclamou com incredulidade. – Por quê?!

– Porque nós deixamos o Gerard sozinho! Os draculoids querem ele, e nós o deixamos sozinho! Nós precisamos voltar e ajudar!

– Voltar?! Voltar para onde, Frank?! Nós nem sabemos onde estávamos antes!

– Mas não podemos deixar ele lá! Temos que ajudá-lo!

– E como você pretende fazer isso, sendo que nós não sabemos o caminho?!

– Eu não sei!

Silêncio. Nenhum dos dois tinha algo para falar, porque estavam presos em seus próprios pensamentos, tentando decidir o que fariam perante aquela situação. Haviam chegado em uma bifurcação, e deveriam escolher entre voltar para ajudar Gerard, ou seguir em frente e esperá-lo junto a Mikey. Frank não queria deixar Ray sozinho e vice-versa, e ambos não queriam ceder ao que haviam sugerido, então estavam em um impasse.

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