Desculpa pela demora. :)
Bárbara pov's
Assim que Carol saiu do estacionamento, entrei no meu carro e fui atrás dela.
Sim, eu estava seguindo ela, aquilo não podia ficar assim, ela mexe ccomigo de um jeito assustador, o jeito "difícil" dela me deixa mais perdida ainda. Aqueles olhos perfeitos quando se encontram com os meus... Meu Deus, eu não sei explicar o que eu sinto e muito menos sei explicar porque estava sentindo aquilo por uma garota.
Eu já havia ficado com outras garotas, mas algo em Carol me chamou atenção. Depois que ficarmos, não consigo parar de pensar nela, foi algo tão bom que eu queria muito que acontecesse de novo. Eu estava tentando fazer isso acontecer de novo, mas parece que ela não queria.
Pelo menos agora sei que o problema é o Victor. Ah Victor, nem sei o que sinto por ele, talvez não sinta nada, talvez esteja com ele só por estar mesmo. Meu Deus... O que estar acontecendo?
[...]
Parei o carro do outro lado da rua. E fiquei vendo ela entrar para o prédio. Desci do carro e fui até lá, tinha um moço que olhava o estacionamento do prédio, eu disse à ele que conhecia a Carol, então ele me deixou entrar.
Voltei até meu carro dando partida e entrando no estacionamento do prédio. Perguntei para o moço qual andar era o que ela morava. Ele disse que era o oitavo e era só virar a esquerda última porta.
Peguei o elevador rumo ao oitavo andar. O elevador abriu e eu comecei a ficar nervosa porque eu não sabia o que estava fazendo. Sai da cabine, virei a esquerda olhando para a última porta e comecei a andar até lá. Parei em frente e bati duas vezes.
Não demorou muito pra ela abrir a porta. Ela me olho com uma cara de assustada.
— O que você está fazendo aqui? – Sua reação era confusa.
— Seja mais educada e me chame para entrar. – Falei.
— Oh, desculpa. Entre!
— Entrei. E que apartamento chique, tinha mesmo cara de uma pessoa cheirosa que gostava das coisas bem arrumadas nos seus devidos lugares e de bom gosto. Pessoas assim me deixa mais apaixonada.
— Sente-se. – Ela disse apontando para o sofá e sentando logo em seguida. Sentei ao seu lado.
— O que está fazendo aqui?
Ficamos nos olhando por um tempinho até eu criar coragem pra começar a falar. Na verdade nem sei o que me deu para eu ir parar ali.
— É... Eu só quero falar sobre o que aconteceu. Sabe, o beijo. – Comecei.
— Eu já disse pra você esquecer isso. – Ela falou passando a mão em seu cabelo.
— Eu tento, mas sei lá, não consigo. – Falei abaixando a cabeça.
— Eu juro que tento não provocar, mas algo em você faz com que eu faça isso. – Ela não falava nada.
— Aquele beijo mexeu comigo, senti algo diferente, algo que preciso sentir de novo pra saber se é o que estou achando que é. – Eu disse levantando a cabeça e a olhei nos olhos. Meu Deus aqueles olhos me deixava mais perdida ainda. – Seus efeitos estão fluindo em mim Carol Marzin.
Ela deve ter ficado sem graça pois ele desviou os olhares e olhou para sua mão, depois voltou a me olhar.
— Você sabe que tem um namorado Bárbara. Você sabe dos problemas que pode trazer não só a você quanto pra mim. Eu posso ficar sem meu emprego.
Eu cheguei perto dela, bem perto.
— Eu vejo que o problema é só o Victor, o problema é ele? Eu termino com ele. – Disse olhando nos olhos dela.
— Eu largo dele se for isso que está impedindo da gente ficar.
— Você nem sabe o que está sentindo por mim, como vai largar uma pessoa que está com você à um tempo, pra ficar com outra que você conhece apenas a duas semanas?
— Eu acho que sei o que estou sentindo, eu só não tenho certeza, você não está me dando espaço para descobrir, sempre sendo seca comigo. – Coloquei uma mão em sua perna.
— Me de a certeza do que eu quero, você não sabe o que eu sinto quando lhe vejo.
Então ela segurou minha mão olhando bem no fundo dos meus olhos.
— Eu sei, eu sei muito bem o que você está sentindo, e eu estou sentindo a mesma coisa, eu só não tive essa coragem toda que você teve de vim falar pra mim.
Então ela segurou meu rosto e me beijou, beijou com vontade, muita vontade. Ela me inclinou fazendo minhas costas escorarem no encosto do sofá e segurou minha cintura e continuou me beijando, eu passei a segurar seu rosto delicadamente continuando o beijo. Por Deus, beijá-la era algo tão bom. Era como se nossas bocas se encaixassem perfeitamente, feitas uma para a outra. Sua língua implorando pela minha, era um beijo inexplicável.
Ela se afastou por falta de ar, que loucura, ela mal respirou e eu a puxei, voltamos para outro beijo desesperado. Eu não me cansaria, não mesmo. Imagine você beijando a Carol Marzin a menina dos olhos verdes mais lindo desse mundo, eu juro que nunca vi pessoa mais atraente que ela.
Nos afastamos do beijo de novo e nos envolvemos em olhares, aqueles que diziam tudo depois de um beijo apaixonado sabe?!
Me perdia facilmente.
— Agora eu tenho certeza. – Ela falou.
Dei um selinho nela.
— Eu também. – Sorri.
— Mas ainda tem algo que nos impede.
— Prometo que não vai impedir mais. – Falei puxando ela e lhe dando um beijo rápido. Logo nos afastando. Ela se levantou e eu também.
— É... Vou indo, já está bem tarde.
— Meu Deus, meia noite e quinze já? – Ela falou olhando no relógio.
— Pois é, quando as coisas começam a ficar boa, as horas passam e a gente nem nota.
Ela deu um sorriso chegando perto de mim.
— É verdade. – Ela me deu um selinho e eu segui até a porta, ela foi educada e abriu para que eu pudesse sair.
— Até mais. – Acenei.
— Até. – Ela disse com um sorriso lindo no rosto.
[...]
Peguei o elevador indo para o térreo, em seguida andei até meu carro entrando no mesmo. Fiquei um tempo moscando olhando pro volante e sorrindo sozinha, que nem uma retardada lembrando do momento com a Carol.
Por Deus, eu estava tão apaixonada assim? Acordei do transe e dei partida no carro, saindo do estacionamento indo direto pra minha casa.
De repente o celular começou a tocar. Olhei pra ver quem era, ah, claro, o Victor. Não atendi, continuei dirigindo pensando em como eu terminaria com ele.
Cheguei em casa bem exausta.
— Isso são horas Bárbara? – Minha mãe falou. Ela mal esperou eu respirar.
— Não enche mãe! Já sou de maior.
— Você sai pra ir a academia e volta uma hora dessas, e nem atende o celular! Pelo menos poderia avisar onde estava!
— Desculpa, prometo que não vai se repetir.
Dei um beijo em sua testa.
— Cadê o papai? – Perguntei.
— Está deitado, eu só estava esperando você.
— Own, já pedi desculpas não precisa ficar assim quando eu demoro a voltar. Já sei me cuidar.
— É, mas você ainda é nosso bebê.
— Ela disse depositando um beijo em minha testa e indo pro quarto.
Eu fui para para o meu, separei uma roupa leve para dormir e fui para o banho.
:)
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Personal Trainer
FanfictionCarol uma Personal Trainer da academia Corpus de LA. Bárbara só ia nessa academia acompanhando seu namorado Victor. Até que ela se sente atraída por carol e resolve praticar exercícios nessa academia. Exigindo que carol fosse sua personal. Essa fic...