Capítulo 16

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Olhei assustada e ela sorriu.

— Que cara de quem estava aprontando. – Ela falou levantando uma das sobrancelhas. — E..u?

— Sim... você. – Ela aproximou-se mais de mim.

Mob logo fez um barulho com a garganta para mostrar que estava ali. Rapidamente Bárbara olhou para ele e de atrevido ele acenou para ela.

— Oolá, gata. – Mob falou.

— Bárbara olhou pra mim.

— Relaxa, ele gosta de outra fruta. – Então Bárbara voltou a olhar para ele.

— Olá, prazer Bárbara. - Ela disse de longe mesmo.

— O prazer é meu, fofa.

Bárbara voltou sua atenção para mim, me dando um selinho em seguida. Logo me afastei.

— Baaaaabiii.

— Qual é... não temos mais o que esconder.

Olhei para Mob, ele fez uma cara de gay que gosta de ver lesbicas se pegando. — Ain não é por nada não mas vocês combinam tanto... Parece que nasceram uma para outra. – Mob falou.

Revirei os olhos.

— Não começa Senhor purpurina. – Falei.

— Carol querida, você sabe que sou sincero.

Bárbar ria pelo jeito que Mob conversava, na verdade era bem engraçado.

— Vamos, você ainda tem alguns minutos pra fazer seus exercícios.

Voltamos ao salão, Bárbara sentou-se em um dos banquinhos que tinha ali e ficou focada em tudo que eu fazia.

Estava tudo tranquilo, e o que mais me surpreendeu foi Victor que não apareceu por aqui hoje. Será que ele vai parar de frequentar o lugar por causa do ocorrido?

O horário de Mob já havia acabado, ele estava conversando com Bárbara, hora ou outra eles me colocavam no meio da conversa, estavam tão íntimos, coisa de gay, eles tem tantos assuntos, parecem radio.

De repente sinto o meu celular vibrando constantemente em meu bolço, peguei-o e olhei na tela, era minha mãe, fazia tempo que ela não ligava e nem entrava em contato.

— Olá, mulher da minha vida. – Falei.

— Ooooi filhota, como você esta?

— Eu estou ótima, e a senhora?

— Bem melhor escutando sua voz, você custa a entrar em contato com a gente, eu estou com muitas saudades.

— Eu também mãe, qualquer dia desses eu apareço por ai.

— Eu quero que você volte a morar aqui em Miami, não da pra suportar você tão distante.

Suspirei por pensar que agora eu tinha a Bárbara em LA e minha família em Miami.

— A senhora não precisa ficar preocupada mãe, eu posso muito bem ir visitar vocês.

— Você pode, mas não faz. Você custa a ter contato com a gente.

— É que cada vez que a gente se falar a saudade só aumenta, e toda vez que vou pra Miami não fico com vontade de voltar pra LA.

— Seria muito mais fácil se você viesse para Miami, aqui também tem trabalho, você pode muito bem arranjar um bom emprego por aqui.

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