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QUANDO SOMOS CRIANÇAS, SOMOS INOCENTES E CHEIOS DE ENERGIA POSITIVA, ACREDITAMOS QUE TUDO É PERFEITO E COLORIDO

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QUANDO SOMOS CRIANÇAS, SOMOS INOCENTES E CHEIOS DE ENERGIA POSITIVA, ACREDITAMOS QUE TUDO É PERFEITO E COLORIDO.

Quando crescemos apresentamos que a vida não é nada perfeita e bela, eu pessoalmente achava que quando crescesse iria fugir pra bem longe com minha irmã e Malyen, nosso melhor amigo.

Mas não foi assim, e agora aqui estamos, eu e Alina, também tem alguns de nossos amigos, sentandos na parte de trás de um caminhão em movimento.

-Como você consegue? - eu perguntei à minha irma que estava desenhando.

-As sacudidas melhoram a textura - ela me respondeu.

-A dobra ta diferente, precisa analisa-la melhor de suas terras - disse um garoto sentado a nossa frente.

-Elas cresceram aqui, fica quieto - falou Alexe enpurrando a cabeça do garoto, Alexe é um amigo bem legal pra variar, se conhecer ele melhor é claro.

-Atenção cartógrafos estamos chegando, peguem as suas coisas e se preparem pra irem, e se perderem alguma coisa não irão receber reposição - disse uma mulher abrindo a cortina que separa a parte da frente da de trás do caminhão, chamando nossa atenção.

A luz diminiu a intensidade de acordo com oque nos aproximavamos da dobra, a dobra me causa arrepios, ela é um lugar escuro e tenebroso onde habitam monstros, a dobra separa nosso país, Ravka, ao meio.

Meus pais morreram ao atravessar a dobra, e eu tenho medo porque o mesmo pode acontecer comigo e minha irmã

Saímos do caminhão e lado a lado, eu segui Alina prestando atenção na dobra, é uma enorme parede de fumaça negra e com alguns relâmpagos, eu acho que assim que eu posso descrever.

-Nunca vamos ver isso sumir, essa abominação ta aqui pra sempre - disse Alexe um pouco atrás de mim e Alina.

-Precisa ir pra igreja, um santo que poder conjurar o sol vai destrui-la - falou Rays, uma garota que cresceu conosco.

-Eu queria conhecer uma pessoa que não tem medo disso - disse um garoto ao lado de Alexe.

-Aposto que eu conheço alguém - comentou Rays - o Malyen  ele não tem medo de nada.

Minha irmã soltou um risinho acompanha de mim, o Malyen pode se mostrar muito corajoso, mas eu o conheço muito bem e sei que ele também tem medo, só não demonstra isso.

-Você que pensa - eu falei e Alina riu baixinho.

-Como você ta? - Alina perguntou.

-Além de ter a impressão de eu vou vomitar, está tudo tranquilo - eu disse sarcástica.

-Vai ficar tudo bem, estamos juntas e sempre estaremos - falou Alina me abraçando de lado.

Pegamos nossas coisas e começamos a atravessar uma ponte, ao chegar do outro lado escutamos alguém nos chamar.

-Alina, Aila - a voz gritou e ligo reconheci por conhecer muito bem quem éo dono da voz, Malyen, nós olhamos pra trás e sorrimos pra ele que retribuiu enquanto colocava o casaco.

-Quando você chegou? - perguntou Alina enquanto ele caminhava até a gente.

-Ontem, todos estão sendo designados - respondeu ele.

-Os cartógrafos juntos de novo - disse Alina rindo, Malyen ficou entre mim e Alina e passou seus braços pelos nossos ombros.

-Eu descobri por que vamos trabalhar juntos de novo, eles querem passar pelas montanhas - comentou Malyen.

-Ah, então vamos ficar juntos de novo, interessante - eu comentei sorrindo.

-Ninguem separa melhores amigos por muito tempo - ele  falou me encarando.

-Malyen Oretsev sentiu nossa falta? - perguntou Alina.

-Bom, eu preciso de alguem pra levar a culpa pelos meus delitos, só isso - respondeu Malyen e nós rimos.

-Mudaram nossa tenda? - eu perguntei eatranhando.

-Sim, tá pra lá agora - respondeu nosso amigo e apontou pra lado oposto.

-Quanta gente do primeiro exército, parecemos uma casa de recuperação aceitando doações - eu disse.

-Bom, na verdade não vou aceitar nenhuma doação por que, ganhei isso apostando numa luta - falou Malyen erguendo a mão que continha dinheiro.

-Olha que rico com, cinco crugs? - perguntou Alina.

-O que vai fazer com dinheiro estrangeiro? Não é Ketterdan! - eu disse.

-Me deixa sonhar - disse ele dramático.

-De novo infernal - ouvimos alguém gritar e olhamos pra onde vinha a voz.

Um cara colocou fogo em um alvo de pano e a mulher que gritou apagou o fogo com o ar fazendo um movimento com as mãos.

-Bando de exibidos, ainda bem que não grishas - eu disse.

-Por isso mudaram as tendas, os grishas queriam mais espaço - deduziu Malyen.

-Vamos logo - eu falei e puxei os dois comigo.

-Eles sempre nos enchem quando o general deles não ta por perto - comentou nosso amigo.

-Que nem o orfanato onde vivemos - disse mimha irmã.

-Ah, não foi tão ruim, aprendemos umas lições de vida legais - falou Malyen com um sorrisinho.

-Ah é? pode me dizer quais foram? - eu perguntei.

-Primeiro, não chore em público - disse ele.

-É, deixe o surto emocional pra quando estiver sozinho, obviamente - eu disse fingindo uma voz grossa.

-E a segunda, sempre carregue uma arma com você - continuou Malyen.

-Isso mesmo - falou Alina.

-Tem mais uma mas eu não lembro direito - ele falou sorrindo.

-Aquilo é novo - eu disse olhando pra um esguife.

-É aquilo é novo - concordou Malyen - os grishas chamam de ultra-leve.

-O que houve com o último? - perguntou Alina.

-Ele nunca voltou - respondeu nosso amigo.

Ouvimos um som de tipo uma trombeta, o que significa que vão falar os nomes das pessoas que vão atravessar a dobra no próximo esguife.

Eu nao estava prestando atenção em nada que o  senhor estava falando, ele falava de comida e whisk eu acho.

-Malyen Oretsev - ele citou o nome de Malyen, agora eu estava prestando atenção.

-O que? - eu perguntei com medo evidente na voz.

...O Malyen vai atravessar a dobra...






Notas da outora;

Oie
Tudo bem?

Não revisado


Primeiro capítulo disponível
😊😊😊

Espero que gostem

So pra avisar toda a fanfic vai ser pelo ponto de vista da Ayla.

Beijinhos recheados de carinho

Xoxo

Sᴏᴍʙʀᴀ E OssᴏsOnde histórias criam vida. Descubra agora