Eu estava deitada no chão do meu quarto de barriga pra cima, eu não conseguia dormir e não podia sair do pequeno palácio, então eu não tinha nada pra fazer.- É dormir sozinha não é pra mim mesmo - eu resmunguei baixinho comigo mesma.
Eu levantei do chão e saí do quarto, comecei a andar pelos corredores escuros e silenciosos.
Eu andava com uma postura confiante mas por dentro eu estava me tremendo de medo, e se aquele Ivan aperecer do nada, eu andava como se nada me abalasse, cabeça erguida, queixo pra cima, barriga pra dentro, peito estufado e ombros pra trás.
- Eita, não dar pra ficar assim não minha coluna dói - eu mormirei baixinho.
Vi uma porta aberta e fui até lá, cheguei perto e vi o general bonitão lá olhando para um mapa em cima da mesa.
Entrei devagar pra ele não notar mas não deu muito certo, eu tropecei e caí no chão com tudo.
- Aí - eu reclamei de dor.
- Aila? Você está bem? - ele me perguntou, eu o encarei como se fosse óbvio a minha resposta.
- Eu caí de peito pra baixo e agora parece que eles murcharam - eu falei.
Ele me estendeu a mão e eu aceitei, por que eu não aceitaria né? Eu não podia negar oportunidades pra tocar naquele homem.
- Obrigada - eu o agradeci e ele sorriu, e que sorriso lindo - eu te interrompi?
- Não, você nunca me interrompe - ele respondeu - você não consegue dormir?
- Não, tentei dormir sozinha mas não deu muito certo - eu disse envergonhada.
- Tome - ele me ofereceu uma bebida que estava dentro de uma taça de vidro, eu fui até ele e peguei a taça, a levei até meus lábios e dei um pequeno gole, era horrível.
- Nunca mais quero beber isso - eu disse fazendo careta e ele riu da minha reação.
Coloquei o copo na mesa e fiquei olhando o mapa que estava em cima da mesma.
- Esse mapa é atual? - eu perguntei interessada.
- É sim... nossos inimigos estão ameaçados só com a sua mera existência e de Alina, e Rafka só pode resistir à eles se tivermos uma tropa unida - ele falou, parecia que ele iria explodir a qualquer momento - e ouve boatos de uma rebelião no Oeste, liderada por nosso estimado general do primeiro exército, nosso próprio povo se virando contra nós.
- Alex - eu o chamei quando percebi que ele ia se descontrolar.
- Eu venho lutando nessa guerra sozinho a muito tempo - enquanto ele falava sombras começaram a nós cercar, eu estava ficando preocupada - eu já enterrei soldados bons, amigos, o dinheiro já está acabando, o circo fechando... O nosso povo se virando contra os grishas assim como seus ante-passados.
Eu fui até ele e segurei seu rosto o fazendo me encarar e ele começou a se acalmar, uma esfera de energia violeta começou a brilhar saindo do meu corpo.
- Vai ficar tudo bem, tudo, de um jeito ou de outro sempre se resolve - eu disse sorrindo fraco - você sempre vai fazer tudo dar certo.
- Aila Starkov, eu esperei tanto tempo por vocês - ele falou, pra ser sincera eu não entendi, mas também nem liguei.
Ele chegou perto e mais perto até que seus lábios escostaram nos meus e eu me senti nas nuvens, esse é o melhor beijo que eu já recebi, tá que não é bem um beijo é mais um selinho, mas não tô nem aí, podemos dizer que eu era um pouco ou bem cortejada.
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Sᴏᴍʙʀᴀ E Ossᴏs
Fanfiction𝑺𝒆𝒏𝒅𝒐 𝒓𝒆𝒆𝒔𝒄𝒓𝒊𝒕𝒂 Ao atravessar a dobra que dividida um país ao meio e ser atacadas por volcras (monstros) duas irmãs descrobrem ser o que sempre acharam ser apenas uma lenda, um mito. Um dos erros de Aila foi se apaixonar pela pessoa er...