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- Tudo bem, vamos começar logo, estedam as mãos - mandou Bagrah r nós estedemos - uma palma de frente para outra - mandou e obedecemos - faça luz - Ela disse a Alina, depois me olhou como se dissesse "convoque o caos", então eu tentei a final eu não queria levar uma paulada dela.

Alina tentou se concentrar mas não conseguiu e levou uma paulada no braço e eu ri da cara dela.

- Au - Ela reclamou.

- De novo - ordenou Bagrah e me bateu também.

- Por que? - eu perguntei.

- Se concentre em você - disse ela.

Depois de tantas pauladas a mulher nos expulsou.

- A gente é péssima nisso - murmurou Alina.

- Eu sou péssima, pelo menos você conseguiu fazer alguma coisa - Eu reclamei.

- Você vai conseguir - garantiu ela - Mas como foi o seu encontro?

- Não foi um encontro - Eu falei e ela riu - foi tão legal, ele é tão cavalheiro...


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Estávamos sentadas a mesa terminando de comer.

- Uma vez a Bagrah soltou uma comeia de abelhas em mim - disse Marie e eu ri.

- Deve ter sido hilário, eu queria muito ter visto - Eu falei ainda rindo na minha irmã deu um tapa no meu ombro - desculpa - Eu pedi e Marie sorriu.

- Mas o pior é que funcionou - falou Nádia.

- Funcionou mesmo, passei a conjura quando queria - disse Marie.

- Tomara que ela não faça isso com a gente - Eu falei para Alina mas ela nem prestou atenção, ela estava concentrada olhando aquele tal de Ivan.

- Mesmo assim não importa, assim que Maly chegar vai ficar melhor, ele nos viu passar por tudo vai saber o que dizer pra nos fazer passar por isso dessa, eu espero - falou Alina - temos muito o que conversar.

- Maly? - perguntou Nádia sorrindo.

- Ele é bonito? Ele é bem bonito, eu vi no seu olhar - disse Marie.

- Ela gosta dele mas não admite - eu falei sorrindo marota.

- Não gosto não - negou Alina - Não é o que pensam.

- Certeza? - perguntou Marie, Alina acenou positivo com a cabeça.

- E quando é que o bonitão vai vir? - perguntou Nádia.

- Eu já convidei ele, então a qualquer momento - explicou minha irmã.

- Se ele for anunciado podemos recebe-lo juntas - disse Nádia, Alina assentiu sem graça e eu como ótima irmã que sou ri da cara dela.


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Estávamos com Bagrah de novo, Alina bebeu um chá e colocou no chão.

- Eu também quero - Eu falei tentando pegar o copo mas Bagrah me bateu com aquela bengala - Au, o que?

- É só pra ela - falou a mais velha.

- Tá bom - Eu disse a contra gosto.

Alina ergueu as mãos uma de frente para outra e fez uma pequena bola de luz.

- Você também - ordenou Bagrah.

Eu levantei as mãos uma de frente para outra e pensei no meu poder.

Tudo bem eu conjuração o caos, a destruição, eu podia ser muito forte, só bastava querer.

Uma luz muito forte se formou nas minha mãos e me jogou para trás de encontro com a parede, Alina correu até mim.

- Tá tudo bem? - ela perguntou.

- O que você acha? - eu disse irônica - doeu muito, eu espatifei minha coluna.

- Você tá bem - ela deduziu.

Ela me ajudou a levantar com cuidado, depois foi falar com Bagrah que nem ligou em me ajudar, eu fiquei encostas na parede meia tonta.

- Eu não sou sua mãe - disse a mulher, eu que não estava prestando atenção em nada agora estava - Mas acho que sempre vão procurar por uma.

Alina levantou em um pulo da cadeira com raiva, nunca vi ela daquele jeito antes, ela se concentrou novamente e fez uma esfera de luz uma pouco maior.

- Aí está ela - falou Bagrah - o chá já vai fazer efeito.

- O que? - eu e Alina perguntamos juntas, logo Alina estava olhando para o nada admirada.

Alina reviveu uma lembrança da nossa infância, eu me lembrei o por quê de os testadores não detectarem poderes grishas em nós.

Eu furava a palma da minha mão com as unhas quando era pequena, mas depois dos 14 nunca mas fiz isso, Alina e Malyen brigaram comigo, não vou mentir eu meio que fiquei com medo deles.

- Ei você tá bem? - eu perguntei vendo ela voltar ao normal.

- Tô sim - Ela respondeu - nós não sabíamos que éramos grishas, só fizemos o que podíamos para não ser separados do Maly.

- Então se protegeram negando a si mesmo - disse Bagrah.

- Ela apanhava quando ficava sozinho - Eu disse já com raiva - Não estávamos pensado em nós, estávamos pensando nele.

- O nosso plano era fugirmos juntos - disse Alina um pouco triste.

- Vocês tinham planos que talvez ele nunca teve, onde ele está agora? - perguntou a mulher.

- Não sabemos - Eu respondi cabisbaixa.

- Por que estão se segurando então? - perguntou Bagrah - Faça o poder aparecer - ordenou.

Eu nem tentei e Alina tentou mas não obteve o resultado esperado.

- Mais quantas crianças Rafkanas fucaram que ficar órfãs pelo medo de vocês de encararem a verdade?

- Pesado - Eu mormurei e saí dali acompanhada de Alina.

- Quem ela pensa que é? - eu disse brava entrando no meu quarto e batendo a porta com força.

É pra mim encarar o medo? Eu vou tomar chá com o medo a partde agora.

Beijinhos recheados de carinho

XOXO

Sᴏᴍʙʀᴀ E OssᴏsOnde histórias criam vida. Descubra agora