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Acordei e me sentei na cama pensando em tudo e em nada ao mesmo tempo, já haviam se passado semanas desde que chegamos ao pequeno Palácio.

- Que cama Boa - eu disse e depois fui tomar banho enquanto as serras não chegavam, era horrível ter que ficar sem roupas na frente delas.

Alguém bateu na porta e Genya entrou, eu saí de roupão do banheiro e sentando na ponta da cama.

- Bom dia - saudou ela.

- Tem alguma carta pra mim? - perguntou Alina sorridente esperando uma carta de Malyen.

- Não - respondeu a ruiva chegando perto da gente.

- Vamos andar a cavalo? - eu perguntei interessada.

- Não, você vai - respondeu Genya pra mim - com o general Kirigan.

- Uh, que legal - Eu disse animada e ela riu do meu intusiasmo - Mas precisamos treinar e não cavalgar, por mais que eu queira.

- Quanto mais cedo fizermos o que precisamos mais cedo vamos voltar pra nossa - Alina disse mais interrompendo ela.

- Vida - Eu e Genya dissemos juntas - essa é a vida de vocês - completou a ruiva.

- É, nossa vida, é que Zoya nos espera pra nos jogar em uma parede ou em uma fogueira - murmurou Alina.

- Ela não ta mais no Palácio - falou Genya e olhamos pra ela interessada.

- Que bom - Eu disse.

- Não ficaram sabendo? Ele a mandou reavaliar as prioridades dela - falou a ruiva.

- Bem feito - Eu falei e minha irmã gargalhou.

- Vamos, não deixe ele esperando - avisou Genya e eu me animei.

- Isso, vamos tô animada - Eu falei - Santos, ele tá bravo?

- Ele quer que use isso - disse a artesã me mostrando um kefta preto.

- Parece que são almas gêmeas, ele até sabe qual é sua cor favorita - falou minha irmã.

- É claro que somos - Eu brinquei.

Eu vesti o kefta e me arrumei, logo depois fui até onde o general estava me esperando com dois cavalos, um branco e um de pelagem negra.

- Bom dia - Eu o comprimentei.

- Bom dia senhorita Starkov - Ele me respondeu - gostou?

- De que? - eu perguntei, ele apontou para o kefta e eu entendi - Ah, sim gostei, parece até que o senhor sabia que preto é minha cor favorita.

- Por que o preto? - Ele me perguntou.

- pra mim representa escuridão e destruição - Eu respondi enquanto ele me ajudava a montar, saímos cavalgando.

- Uma verdadeira conjuradora do caos - Ele falou - pode me chamar de Aleksander.

- Então por favor me chame de Aila - Eu pedi.

- Claro Aila - Ele deu ênfase no meu nome - está se adpitando?

- Sabe, eu acho que nasci pro luxo - Eu falei sorrindo - acho que tá sendo mais difícil pra Alina, ela tenta não demostrar tanto, mas eu conheço ela com a palma da minha mão, ela tá com saudades do Maly... nosso melhor amigo - Eu expliquei.

- Ela vai se acostumar - Ele garantiu.

- Tomara - Eu falei.

Depois de pararmos de cavalgar e descemos do cavalo conversamos um pouco.

- Então, está satisfeita com seu quarto? - perguntou o general.

- Na verdade eu não durmo dele, ca entre nós, eu não gosto de dormir sozinho, então no meio da noite eu vou dormir com a Alina - Eu respondi sem graça - É bom ter a Genya, sabe alguém fora minha irmã, uma nova amiga, ela não tem muita paciência com meus surtos diários mas eu gosto dela, só não sei onde isso vai levar - Eu falei.

- Eu sei como se sente Aila, quando eu era pequeno eu sempre fugia e me escondia aqui, e depois que eu descobri que eu era descendente de um dos grishas mai odiados de Rafka - disse ele - eu vim aqui jogava moedas e fazia pedidos a fonte, eu sempre pedia a mesma coisa, "pra ser outra pessoa".

Depois de eu contar a história do herege negro que provavelmente ele já sabia voltamos para o pequeno Palácio.

Ele me acompanhou até a porta de meu quarto, que graças aos Santos não era longe do de Alina.

- Como eu vou poder destruir a dobra se meu poder é do Caos? - eu perguntei interessada.

- Seu poder faz oque sua mente mandar ele fazer - Ele falou, não foi exatamente a resposta que eu queria mas fazer o quê né?!

Ele foi embora me deixando pensativa.

Eu não sei do que sou capaz?

Sᴏᴍʙʀᴀ E OssᴏsOnde histórias criam vida. Descubra agora