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"voltando para casa"


Após o incrível encontro entre Levi e o Sr. Eren, decidimos voltar para casa e o Sr. Eren também decidiu vir com a gente. 


Assim que chegamos em casa, apenas minha mãe estava na sala, segundo ela, meu pai estava fazendo pipoca, eles iriam assistir um filme 


— Pipoca? Opa, eu adoro. — Sr. Eren disse se acomodando no sofá arrancando risadas de minha mãe. 


— Ah não... Eu pensei que tinha me enganado com a voz. — Meu pai disse assim que viu Sr. Eren com um sorriso gigante no rosto. 


— Cale a boca seu bocó e passa a pipoca. — O homem pegou o balde de pipoca de meu pai pegando um punhal e jogando na boca. — Uma delícia. 


Decidimos nós juntar a eles e assistir um filme, meus pais e o Sr. Eren ficaram no sofá e eu e Levi decidimos sentar no chão mesmo com as costas encostada no sofá. 


— O que foi Levi? — Olhei para o garoto que olhava com desconfiança para a pipoca e vez ou outra cutucava. 


— Isso é estranho. — Disse apertando um pipoca em seus dedos a despedaçando. — Eu nunca comi. 


O olhei espantado, como assim ele nunca tinha comido algo tal besta. Aquilo só me fazia ter mais vontade de o apresentar o mundo e as delícias que há nele. 


— Pode comer, é gostoso. — Peguei uma jogando na boca. — Só mastiga divagar ou você pode acabar... — Uma série de tosse interrompeu o que eu dizia e eu entrei em desespero ao ver o garoto tossindo enquanto segurava a própria garganta. 


Temos do Levi ter finalmente parado com as tosses e bebido água – se lê milhares de copos de água. – o garoto ficou traumatizado e não queria a pipoca longe dele, decidir preparar brigadeiro de panela e com muita desconfiança ele provou – divagar dessa vez – e acabou comendo todo o brigadeiro. 


[...]


Já havia passados dias que estávamos na casa dos meus pais e estava na hora de voltar, quando disse isso para eles quase fui amarrado em um toco fora de casa, mas graças ao Levi eles acabaram entendendo. 


E agora estávamos no aeroporto com as malas e esperando a chamada para finalmente entrar no avião e voltar para nossa casa. 


— Eu vou sentir tantas faltas meu amor. — Minha mãe disse abrindo os braços e eu como um belo idiota pensei que fosse para mim, mas ela passou direto e abraçou o Levi e eu fiquei com cara de tacho. 


— Eu não acredito nisso que meus olhos estão vendo. — Falei vendo minha mãe acariciando as orelhas híbridas de Levi este que apenas abraçava a mulher ronronando. 


Depois de muito drama finalmente pudemos entrar no avião e ir para casa... Ir para casa, isso me assustava, eu não sabia como iria ser ver o marco e talvez o Jean e eu odiava quando as coisas não ficam sobre meu comando. 


Mas foi só sentir a mão de Levi junto a minha que todos esses pensamentos foram embora e uma tranquilidade se apossou. 

Meu pequeno salvadorOnde histórias criam vida. Descubra agora