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“ Tentativa pt2 ”

Eu estava acabado, havia se passado apenas três dias, porém parecia meses, eu sentia falta do meu neko, sentia falta de tudo relacionado a ele.

— Eren, por favor come algo. — Ymir estava em minha casa, junto a connie, Sasha, Annie, Armin e Mikasa, ambos tentavam me fazer comer, porém não sentia fome.

— Não quero Ymir, não sinto fome e nem vontade. — Suspirei me jogando no sofá, eu sabia que meus amigos estavam preocupados mais eu não conseguia me forçar a comer ou fazer algo que eles queriam.

— Se continuar assim, o Levi vai reencontrar você no hospital. — Annie disse suspirando também, já havíamos ido na polícia e estávamos esperando respostas.

Infelizmente não deixaram que eu fizesse a busca por mim mesmo e realmente ir contra uma Annie brava com uma faca na mão não era a ideia mais inteligente.

Mikasa venho calmamente e se sentou em meu colo, suas mãos foram rapidamente até meu rosto, a garotinha sorriu acariciando minhas bochechas.

— O Levi está bem Eren, Mikasa tem certeza disso. — A híbrida deixou dois beijos em minha bochecha. — E Mikasa também sabe que Levi não vai querer ver Eren mal assim.

Eu estava tentando, mais não conseguia, Levi era meu poço de força, é como um jogador que não tem mais manas para lutar ou se quer mexer, Levi era minha motivação.

— Alo. — Virei meu rosto rapidamente ao ouvir o barulho do celular de Annie, a garota olhou para mim e pude perceber que era algo relacionado ao Levi. — Ok, estamos indo.

Com cuidado coloquei Mikasa em minha frente e me levantei caminhando até Annie que acabava de guarda o celular.

— Era a polícia? — Perguntei apressivo.

— Sim... Conseguiram achar a localização do Levi. — Após ouvir essas palavras uma alegria cresceu em meu peito, meu levi, irei te salvar.

Após ter que comer a comida da Ymir – Annie me ameaçou dizendo que se eu não comesse não iria me levar até a delegacia – Seguimos para a delegacia, após chegarmos lá o delegado parecia elétrico e os policiais preparavam todo tipo de arma.

— O que está havendo? — Armin perguntou quando quase foi atropelado por um policial.

— O caso de Kenny ackerman é bem mais sério do que pensávamos. — O delegado jogou uma pasta com fotos na mesa, eram fotos de Kenny com diversas pessoas e até com híbridos e outros nekos. — Esse monstro é um sócio de contrabando de híbridos e nekos, ele foi visto negociando com a máfia mais perigosa da cidade Negra.

O delegado puxou uma outra caixa e nela havia vários documentos, com os dedos ágeis pegou um e colocou na mesa junto as fotos.

— Kenny vem fazendo lavagem de dinheiro, vendas de nekos e híbridos e até assassinados. — O homem passou a mão por seus cabelos grisalhos. — Abusos sexuais são o topo de seus crimes.

Após ouvir isso meu sangue gelou e como um choque térmico esquento, eu o mataria se tiver tocado no meu neko, o torturaria até implorar para morrer.

— Eu irei com vocês. — Falei firme e meus amigos arregalaram os olhos.

— Olhe Eren, sei que está preocupado com seu neko mais...

— Desculpe delegado, mais terei que o contrária, eu irei mesmo que seja escondido.

Sem escolhas o delegado permitiu que eu fosse, mais me fez prometer que ficaria no carro e não interveria nas ações da polícia, poderia atrapalhar ou até mesmo colocar Levi em risco junto de minha vida.

Adentrei a veadura junto a outros policiais e o delegado, a veadura passava como vento pelas ruas, a cada curva era uma possibilidade de acabar morto em um acidente, poderia sentir a comida se remexer em minha barriga.

Após nós aproximarmos de um bairro nobre e bem isolado, pude ver Levi na porta de uma casa grande, e teria ficado feliz se não tivesse percebido a arma apontada para meu neko, e foi aí que eu percebi que minha promessa teria que ser quebrada...

Ouvimos um disparo...

Meu pequeno salvadorOnde histórias criam vida. Descubra agora