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"Preciso de ajuda"


Já fazia alguns dias que havíamos finalmente voltado para casa, hoje era finalmente o dia que eu iria trabalhar e ver o... Marco. 


Eu estava terminando de preparar o café da manhã, quando Levi apareceu descendo as escadas. Sua calda não parava quieta mostrando que ele estava nervoso ou animado, suas orelhinhas pareciam se assustar a cada barulhinho. 


— Está tudo bem Levi? — Olhei para o garoto que deu um pulo. 


— Está... Esta sim Eren. — Ele deu um sorriso fraco e fiquei ainda mais desconfiado. 


Antes de eu sair para a faculdade perguntei se ele estava bem novamente mas o garoto apenas afirmou que sim, coloquei a mochila nas costas e seguir até a porta. 


— Qualquer coisa pode me ligar. — Falei abrindo a porta, sentir um puxão na barra da minha camisa e ao me virar Levi tinha as orelhas meio baixas além de sua calda enrolada em sua perna. 


— Eren... Eu... Eu quero um beijo. — Arregalei os olhos, quem era aquele e o que fizeram com meu Levi?


— Um... Um beijo? — O olhei confuso e o garoto apenas afirmou com a cabeça e suas bochechas ficaram vermelhas. 


Me aproximei segurando seu rostinho, passei o polegar por sua bochecha com carinho, seus olhos se fecharam um ronronado saiu de seus lábios. Beijei suas bochechas e sua testa com um sorriso. 


— Até depois Levi. — Falei sorrindo e logo sair, o que estava acontecendo meu deus. 


[...]


Assim que entrei na faculdade, e Sasha quase me derrubou ao se jogar em cima de mim. 


— Sasha? — Cutuquei sua cintura confuso, qual era o problema das pessoas com contato físico hoje? 


— Oi Eren. — Ela desceu do meu colo sorrindo, e logo connie e Ymir vieram. — Eu disse que ele estava bem. 


— Na verdade, você disse que ele poderia acabar morrendo no avião e... — Connie começou a falar mas Sasha tampou sua boca. 


— Cadê a Annie? — Falei sentindo falta da loira. 


— Ela... Tinha uma coisa muito importante e não pode sair de casa por enquanto. — Ymir disse dando de ombros. — Ela falou que quando chegasse era para mandar você ir na casa dela. 


Depois daquilo seguimos para a sala de aula, as aulas não demoraram a passar e em poucos minutos eu já estava entrando em um Uber para seguir ate a casa de Annie que não era nem um pouco perto. 


— Aqui, obrigado. — Dei o dinheiro saindo do automóvel. Parei em frente a casa meio grande de cor pastéis com um belo jardim na frente, caminhei até lá e bati na porta. 

Meu pequeno salvadorOnde histórias criam vida. Descubra agora