"Eu preciso que você me escute... Eu preciso que você ao menos tente me entender..." - Seus olhos fitam os meus desesperados, como se procurassem em um algum lugar distante um pouco de perdão. "Eu fiz isso porque amo você... Por favor... Só me escut...
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Com tanta coisa acontecendo, nem me dei conta que meu aniversário estava chegando. E apesar de o clima estar mais leve desde que a Alya voltou para casa, confesso que não estou empolgado para comemorar.
Minha vontade é de passar o dia inteiro na cama com a Alya, assistindo algum filme e aproveitando a sua companhia.
Depois de tudo que aconteceu, ter ela ao meu lado, sem dúvidas é o meu maior presente. Na noite anterior ao meu aniversário, Alya e eu deitamos tão cedo que todos estranharam.
As gravações do meu novo filme começaram, e agora consigo manter a minha mente um pouco mais ocupada, o que me faz cansar um pouco.
Isso me alivia, porque estou conseguindo, finalmente dormir uma noite inteira.
Sem interrupções.
Sem pesadelos.
Assim que o alarme toca, meus olhos se abrem instantaneamente. Apesar de estar esperando que Alya pulasse em cima de mim no minuto que eu acordasse, isso não acontece. Na verdade, a cama está vazia e o banheiro parece não ter ninguém.
Fico alguns minutos encarando o teto e pensando em como a minha vida mudou nos últimos meses... Em como fui sortudo de encontrar o amor da minha vida em meio a bagunça rotineira do dia a dia.
Assim que me sento na cama, vejo a maçaneta da porta girando devagar. Alya abre a porta e não consegue disfarçar o semblante de decepção quando me encontra acordado. Ela carrega uma bandeja de café da manhã e eu me levanto para ajudá-la.
─ O Harrison tinha razão quando falou que era impossível fazer uma surpresa para você. – Ela fala e se senta na cama. – Custava demorar mais dez minutos para acordar?
─ Então você não deveria sair da cama... – Retruco me sentando ao seu lado. – Meu corpo nota a sua ausência e não consegue ficar na cama. – Ela revira os olhos antes de se sentar no meu colo e passar as suas mãos pelo meu pescoço.
─ Feliz aniversário. – Ela sussurra com a testa encostada na minha. – Você não imagina como me sinto sortuda por estar comemorando com você.
─ Você é o melhor presente, Alya. – A puxo para um beijo demorado. – Agora vamos comer? Estou morrendo de fome...
─ Espero que você goste das panquecas... – Alya diz um pouco desconfiada. – O Sam tentou me ajudar, mas eu não deixei... Quis que tudo fosse feito pelas minhas mãos.
─ Então não tem a menor possibilidade de não estar perfeito. – Digo e beijo sua mão.
Alya e eu terminamos nosso café da manhã e saímos do quarto e é quando encontro todos. Minha mãe como sempre me presenteia com um moletom. Poderia fazer coleções com os moletons que já ganhei da minha mãe. Além disso, como em todos os outros aniversários, ela fez uma programação de tudo que faremos juntos durante o dia.