53. Feysand (+18) - Morning

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Feyre se espreguiçou na cama, gemendo baixinho enquanto rolava para o lado onde o marido deveria estar nesse momento, encontrando apenas uma parte fria e sem ninguém.
Tateou os lençóis ainda de olhos fechados.
Talvez ele estivesse no final, a cama era enorme e do modo que estava, não sabia perceber o início ou o fim da mesma

"Feyre, querida..." Ele sussurrou, a voz matinal grossa e profunda causando arrepios na Grã-Senhora.
"Não se mexa, por favor."
Ele pediu, se aproximando da mulher e tocando a coxa dela, fazendo aspirais ali.
"Você é tão linda. Tão perfeita..."
Conversava com si próprio, de modo quase inaudível.

Feyre sorria de modo bobo com isso e as falas do Grão-Senhor. A noite por si só já havia sido agitada. Dava para ver as roupas espalhadas pelo quarto, Rhys acabou por pegar mais pesado na noite passada, desmontando algumas coisas de tanto que estava animado.
E agora, estava igualmente como ontem.

"Mas já, querido?" Ela perguntou, já sabendo perfeitamente com pele provavelmente estava.

"Talvez..."
Foi a única coisa que ele respondeu antes de subir completamente sob ela e abrir as pernas em uma rapidez jamais feita antes.
Ela já estava despida.
Tão perfeita apenas para ele.

Rhysand tomou os lábios da amada em um beijo quente, roçando os mesmos de vez em quanto. Dando mordiscadas no lábio inferior.

Feyre cantarolava enquanto tocava o peito do seu homem, passando as unhas nas tatuagens, beijando os ombros e o pescoço, segurando firmemente em cada músculo do moreno e apenas aproveitando a sensação quente do corpo sobre si.
Era tranquilizante e excitante.

Acordada na cama, completamente sozinha
Imaginando por onde você tem andado
Não minta para mim
Oh baby, eu estive pensando nisso
Você sabe que eu tenho sonhado com isso
Vou te ensinar alguns truques

"Você está muito ansioso, não é...?"
Ela riu, uma risada verdadeira e do fundo da garganta assim que sentiu o real desespero do parceiro.
Rhysand se esfregava entre as pernas dela, indo até a entrada do núcleo da mesma, passeando com os dedos por ali.

"Como não estar ansioso para você, querida?"
Era a mesma coisa de sempre.
A mesma frase.
Mas sempre a causava borboletas no estômago, como agora.

Feyre passou uma das pernas pela cintura de Rhys, o puxando para perto, como um convite.
Umideceu os lábios, tirando os lençóis do alcance e se ajeitando na cama. As grandes mãos feericas e ásperas puxaram a cintura da Grã-Senhora para frente.
Se ajustando a entrada da vulva e preparando para começar a bater.

Era nítido a luxúria e a necessidade nos olhos dele.

Rhysand tomou os lábios de Feyre novamente. Em um beijo confuso e difícil de se decifrar agora. Mas ele era apenas uma distração enquanto ele deslizava para dentro de seu interior com a escorregadia passagem que a excitação causou.

Já pensei em uns sete cenários
Sobre o que aconteceu que te fez mudar de ideia
Sabendo muito bem que você disse que voltaria para casa
E que isso acontece todas as vezes
Querida, segure firme
Oh baby, você sabe que eu tenho pensado nisso
Você sabe que eu tenho sonhado com isso

Os dois gemeram tão alto e de modo reconfortante. Era perfeito já de manhã estarem tão completos e unidos um ao outro.
Ambos amavam isso com tudo que podiam.
A repetição de brincar o corpo um do outro.
Sentir o calor que irradiava das peles.
Ouvir e sentir o orgasmo juntos.

"Eu te amo..."
Ela sussurrou, segurando o rosto de Rhys e puxando para si, o tomando em um beijo mais calmo dessa vez.
As batidas intensas a fizeram soltar o rosto do mesmo, para lançar a cabeça para trás e gemer o nome dele em consequência.

As mãos fortes de Rhys estavam apertando as coxas e sendo enxeridas ao navegar pelos seios da mulher, apenas para tocar e massagear. Sentir o bico duro de prazer e também levar os mamilos até a boca para que pudesse se servir de um café da manhã diferenciado.

A todo segundo ele dava um jeito de arrumar perfeitamente o corpo de Feyre, para que atingisse os ângulos que realmente queria.
Não era tão difícil.
O interior dela era proporcional a cada parte do homem.
Fazendo com que conseguisse chegar ao objetivo em poucos segundos.

A Archeron com certeza estava enlouquecendo conforme o fogo escapava pela mão e os dedos dos pés explodiam gelo.
A gritaria na casa era apenas feita deles dois.

Eu queria não ter expectativas
Eu queria tanto poder entrar na sua cabeça
Sem confronto
Realmente gostaria que pudéssemos conversar sobre isso
Você conhece o trato
Não faça promessas, promessas

"Eu te amo, Feyre." Ele retribuiu a jura de paixão, olhando profundamente nos olhos azuis acinzentados da mulher. Com um sorriso felino presente no rosto.

As mentes se juntaram.
Apenas para momentos passados.
Rhysand ousou, trazendo sentimentos da primeira noite que passaram juntos.
Apertados naquela maldita cama da pequena estadia que passaram um dia.

Depois, viajou para a mesa de jantar e as tintas sujando os corpos. A língua testando o sabor da boceta de Feyre e ela gritando o nome dele para os quatro cantos do mundo.
Como agora.
Como todas as noites.

Rhysand sorriu vendo a reação no rosto daquela que amava, era extraordinário sempre ver o quanto aquele êxtase era magnífico.
Ele saiu de dentro da mesma, entrando novamente e repetindo a ação diversas vezes.
Explorava a mente dela, puxando pontos específicos.
A falta de ar cresceu em Feyre que bem sabia mais como reagir.
Ela gritou o nome dele mais uma vez antes de se entregar as aspirais de prazer que a davam frio na barriga.

Não, eu não preciso bisbilhotar
Não preciso de todos os detalhes, não
Tudo que preciso da sua parte
É que você se comunique
Respeite meu tempo, respeite meu espaço
Respeite minha energia
Porque eu estou esperando aqui a noite toda para que você me aqueça
Me faz voar alto
Bem onde você me quer
Veja, me veja queimar
Bem onde você me quer

"Porra Rhys!" Feyre gritou quando o forte clímax atingiu. Ficando ainda mais ofegante.
Rhys continuou com as estocadas, indo ainda mais fundo, aproveitando como seu interior expremeu o pau dele, dando ainda mais prazer.
"Caralho, Feyre."
Ele respirou fundo, tentando se concentrar.
As estocadas erraticas já o denunciavam.
As pernas de Feyre tremiam e o peito de Rhysand subia e descia descontroladamente.

Após liberar totalmente o líquido no interior do útero de Fey, se desvinculou dela, indo para o lado.
O sorriso no rosto da Senhora já desmonstrava o que ela estava travando.

Era final de semana. Qualquer plano poderia esperar.

Diminua a luz, minha canção de ninar
Me toque agora, pare de fingir
Foda-se, me veja queimar
Diga o que você pensa
Oh baby, eu poderia perder a cabeça
Você sabe que eu posso perder a cabeça, sim
O que você quer que eu seja?

Feyre se ajoelhou entre as pernas de Rhys. Puxando o comprimento em sua direção. Traçou linhas na base do pênis e brincou bastante com a cabeça. Chupando um pouco e se deliciando com o gosto ainda recente dele.

"Não vamos sair daqui hoje..." Ele afirmou, suspirando de forma pesada.

Não vamos mesmo...
Essa foi a única resposta que ele recebeu, mentalmente da parceira que trabalhava ali embaixo.

As mãos dele foram aos fios de cabelo de Feyre, enrolando um punhado e puxando contra o próprio membro.
Ela foi junto, entrando em um ritmo perfeito, o conseguia ter interinamente na boca.
Uma vez ou outra inflando as bochechas e sugando todo o ar. Apenas para que ele sentisse uma pressão como a do interior da amada.

Ah, aquele era apenas o começo das provocações e brincadeiras daquele dia.

Feyre talvez pintasse e possivelmente daria quadros de recordações perfeitas desse momento para ele. Sabendo que seria um jogo sujo e vergonhoso.
Mas eles já não tinham vergonha de nada.
E sujeira era o que mais faziam quando ficavam sozinhos..

◕݂ࣨ  𝐃𝐄𝐒𝐈𝐑𝐄 𝐎𝐅 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐒.Onde histórias criam vida. Descubra agora