capítulo 34

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Beatriz narrando.

Gustavo entrou na cozinha com um sorrisinho de lado, o sorriso desse garoto me ganhava todinha, pena que ele não costuma fazer isso sempre.

G2- E aí? Tá conseguindo andar?- falou debochado.

Bia- Tô sim, e muito bem por sinal.- Disse fazendo careta.

G2 veio me abraçando por trás.

Bia- Fiz torrada pra tu.- Peguei o prato e coloquei no canto da mesa.

G2- Milagre pô.- Disse sentando do meu lado.

Celular do G2 começou a tocar, ele pegou o mesmo e fechou a cara na hora.

G2- Qual foi Isis?- Disse na ligação.- Beleza, resolve essa parada aí, trás a véia pra cá.

Desligou o celular e deu uma mordida no pão.

Bia- O que aconteceu?- Perguntei curiosa.

G2- A Anna vai vir aqui pra casa pô, patinho vai levar ela em segurança pro aeroporto.

Apenas resmunguei um "uhum" e ficamos em silêncio por alguns minutos até eu abrir meu bico.

Bia- preciso te falar um bagulho.- Falei olhando pro chão.

G2- Manda.- Falou curioso.

Fiquei quieta por alguns segundos olhando pro meu dedão do pé.

G2- desimbucha Beatriz.- Falou seco- Vai pô, manda o papo.

Bia- Vou voltar pra casa.- Falei baixo.

G2- Pro Leblon?- Falou levantando da cadeira e abrindo a geladeira.

Bia- Não, vou voltar pra RS mesmo.- levantei e me encostei na pia.

G2- Tá de k.o né loira?- Falou vindo até mim e parando na minha frente.

Bia- Não G2, tô falando sério pô, minha mãe ficou lá, e eu tenho meus estudos.

G2- Pra tu é Gustavo porra.- Falou passando a mão no rosto.- Qual foi Bia?fica no Rio pô.

Bia- Não é fácil assim- Falei tirando meu olhar dele e olhando pro lado.

G2- Porra Beatriz, fica aqui caralho, eu mando o papo maneirinho pra tua coroa- Falou me prendendo contra a pia e segurando leve o meu rosto.- Fica pô, fala pra tua mãe aí mano.

Bia- Gustavo...- Disse passando o polegar na bochecha dele.- Eu queria.. eu queria ficar aqui, mas minha mãe tá lá.

G2- Puta que pariu em, vai lá então pô- Disse me largando e sentado de volta na cadeira.

Bia- Tu não entende mesmo né?- Falei brava.

G2- Não.- Disse seco.

Fiquei putona com ele, na moral, tudo bem ele ficar bravo e querer que eu fique, mas porra eu ainda não me mando completamente, ainda não tenho 18 anos caralho.

Então até lá é a dona Samanta que decide essas parada.

Eu não queria voltar, sinceramente eu e a minha mãe não temos a melhor relação, mas é minha mãe né.

Eu não tô querendo pensar muito nisso pô, só quero aproveitar com o meu chatinho.

Fui até a sala e sentei no sofá, depois de algum tempinho a Isis chegou com a Anna do lado.

Anna- Olá.- falou tímida.

Bia- Oizinho- Falei mostrando a poltrona pra ela sentar.

Isis- Eaí nega- Disse me cumprimentando com um beijinho na bochecha.

Bia- Tudo bom?

Isis- Mazumeno, mas vai melhorar pô.

Bia- Vai sim Isis.- Falei simpática.

Anna- Isis.., nome lindo.- Disse lacrimejando.

Isis- Qual foi das lágrimas aí??- Perguntou curiosa.

Anna- É que eu...

G2- Coroa vai brotar aqui daqui a pouco Isis.- Falou entrando na sala.- Trouxe o bagulho que ele pediu?.

Isis- Claro né.- Falou colocando o fuzil nas costas.

Anna- Vocês ficam andando com isso nas costas?- Perguntou assustada.

Isis- Não não pô- Falou fazendo careta.

G2- Oque que tu acha?- Perguntou sentando do meu lado.

Do nada a porta se abre e o GL entra todo animado com uma cervejinha na mão, e o Tigrão entra de cara fechada atrás dele.

GL- Qual foi familia?- Falou se jogando no sofá- Essa é a coroa que o patinho vai levar pro avião lá?- perguntou fazendo uma cara maliciosa- Da um caldo em.

Bia- Respeita a mulher pô- Falei dando um chutinho na parna dele.

Olhamos pro Tigrão que estava paralisado olhando pra Anna, sério mano, ele ficou branco igual um palmito, parecendo que viu um fantasma.

E a Anna olhava igualmente pra ele, ela levantou da poltrona e foi dando alguns passos até ele.

Isis- Que palhaçada é essa pô?- Falou esticando as pernas em cima da mesinha de centro.

G2- É pô?

GL- Iiih ala, que vê que é uma das companhia do Tigrinho.- Falou dando risada.

Tigrão- Cala a porra da boca, na moralzinha.- Falou com aquela voz grossa dele, que fazia a gente arrepiar até o pelo do rabo.- Filha da puta, vagabunda do caralho!, que porra tu tá fazendo aqui?- gritou apontando o dedo na cara da Anna.



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