Capítulo 6: Medos

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A única coisa que Harry sabe sobre bunkers, é que eles estão á dois metros de profundidade, para que possa proteger as pessoas de eventuais bombas. Mas as coisas estão caindo com tanta força em cima de sua cabeça, parecendo tão próximo, como se o teto fosse abrir e tudo despencar, afundando-o nos escombros, que Harry não tem certeza se está seguro.

Não há como saber se Draco está acordado, mas, mesmo assim, Harry se vira em direção ao flash de uma lanterna. A iluminação trêmula, e é assim que Harry sabe.

— Draco! Você está bem? — Harry grita, mas sua voz parece um sussurro comparado ao barulho do furacão destruindo tudo.

— Você pode vir aqui embaixo?

Nem ao menos questionando, Harry afasta as cobertas, joga sua perna para fora e... despenca, caindo sobre seu tornozelo e soltando um grito de susto. Mas que porra acabou de acontecer?

— Você caiu? Eu sabia! — Grita Draco apontando a lanterna na cara de Harry e rindo. E, droga, ele passou vergonha de novo na frente de Draco, aquilo nunca tem fim? — Sorte a sua quelle eu coloquei o colchão. Você está bien? — O tornozelo dói, mas Harry assente e se levanta, tentando disfarça o círculo de vergonha, com o qual não consegue se livrar.

O riso de Draco é cortado por um barulho alto. — Ok, será quelle agora você poderia venir aqui agora? Estou com medo.

— Ir onde? — Pergunta Harry apoiando em seu pé esquerdo e parado no meio do nada, a luz iluminando o chão por um segundo antes de atingi-lo diretamente no rosto.

— Para a mien cama? — Diz Draco em tom de pergunta, Harry não consegue ver seu rosto, então ele fica parado, decidindo se ouviu certo, será que isso é alguma gíria francesa para " pegue água para mim? " — Estou com medo, quero ter alguém por perto.

Quantas pessoas admitiram ter medo dessa forma?

Com passos vacilantes ele segue a luz até Draco, o qual se move para o canto e levanta o edredom. Será que Harry morreu, em sua casa, antes mesmo de começar a correr, e aquele é o Lugar Bom? Ele sente os braços quentes de Draco o abraçar quando senta na cama e descarta a ideia, além do mas, Harry não acredita nessas coisas de vida após a morte, Paraíso ou sabe-se lá mais o quê.

A única fonte de iluminação foi apagada, de modo que todos os sentidos de Harry se concentram no contato de suas mãos e braços com a pele de Draco.

Os dois se afastaram e Harry consegue manter a sensação de estar nos braços de Draco por mais alguns segundos. Dói quando ele se vai, porque Harry não consegue se lembrar a última vez que alguém o abraçou com tanta sinceridade, como se realmente quisesse fazer isso - estar ligado a ele.

— Está com medo?

— Por incrível que pareça, não. — Responde Harry espremendo-se para caber na cama. — Claro que estou imaginando o teto nos esmagando, mas não é um pânico, está para nível filmes de terror de baixo orçamento. Cachorros me dão mais medo.

— Está me dizendo quelle tem medo de cachorrinhos fofinhos, mas não tem medo de um furacão em sua escala mais alta? Intéressant. — Draco parece realmente fascinado com aquilo, Harry gostaria dever o brilho no seus olhos, mas ele se contentava em Olhos Azuis não tirando sarro dele.

— Sim, estou. — Respondo rindo de sua desgraça, essa provavelmente é a coisa a coisa que mais odeia em si mesmo, porque é tão idiota.

— Pode continuer falando? Qualquer coisa. Acho quelle estou prestes a ter um ataque de pânico. — Harry sente vontade abraçar Draco ao ouvir essas palavras, mas não há uma desculpa para isso, então ele deita sobre suas mãos e desata a falar, interrompendo-se vez e outra, quando os barulhos ficam muito altos.

— Repeti um ano, faltei muito porque sofria bullying. É por isso que tenho dezenove anos e ainda estou na escola. — Harry fala de olhos fechados, relembrando a decepção que sentiu quando falhou. — Mas eu vou para a faculdade, no outono desse ano, o que é um alívio...

— Não está funcionando. — Diz Draco angustiado — eu só consigo pense em nós sendo esmagados — obrigado pelo comentário, Harry — e em meu corps nunca sendo achado e na mien maman chorando. Nunca vou me formar e minha irmã mais nova vai ficar com meu quarto de amarelo, mesmo aquele verde sendo tão lindo...

Harry interrompe Draco, depois da segunda frase, as palavras começaram a ficar difíceis de entender, a respiração de Draco tornou-se ofegante e ele sentou na cama, como se quisesse fugir dali.

Então Harry o interrompeu.

Havia visto aquela técnica em uma série, não sabia a respeito, decidiu arriscar, mesmo sabendo que poderia estragar tudo com Draco. Mas o que eles tinham afinal? O importante era ajudá-lo.

— Estou fazendo isso para ajudar você, certo? — Grita Harry por cima das frases sem sentido de Draco. Ele quer pedir desculpas e para não ser socado no rosto, mas não há tempo.

Segurando o rosto de Draco com ambas as mãos, Harry beija-o.

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( Essa história não é de minha autoria, é uma adaptação, dou todos os créditos para a obra original de evolvelarry. )

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Tradução:

Bien = bem
Venir = vir
Quelle = que
Mien = minha
Intéressant = interessante
Continuer = continuar
Pense = pensar
Corps = corpo
Maman = mãe

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BEIJOS DE LUZ..:)

me, you, the bunker and the stormOnde histórias criam vida. Descubra agora