me, you, the bunker and the storm

Capítulo 8: Deus

— Harry, você acredita em Deus?

— Não, e você?

— Eu não sei, quelle dizer, não Nele especificamente, mas em alguma coisa.

Eles ficaram em silêncio.

— Merci por me beijar, eu deveria ter pensado que isso ajudaria.

— De nada, só não tenha outro ataque de pânico.

— Você tem certeza quelle não quer me beijar de novo?

Harry cora, ele sente seu rosto ficar quente e seus lábios curvarem-se para cima e considera dizer a Draco que aquilo não foi um beijo.

— Je suis brincando, Haz — a voz dele flutua pela escuridão e Harry sabe que Draco disse aquilo apenas para aliviar a tensão.

A tempestade continua. Assim como Harry na cama de Draco, com seus braços sobre a cabeça de Olhos Azuis e o outro caído para fora da cama. Minuto por minuto, Draco está chegando mais perto do peito de Harry, e ele está se perguntando se Draco e ele acordarão abraçados.

Harry estava acordado fazia algum tempo e não saberia dizer se ele e Draco haviam dormido abraçados por horas ou minutos — era difícil saber uma vez que Harry não tinha relógio e seu celular estava descarregado desde a madrugada antes de conhecer Draco, o sinal havia caído e não havia alguém para ele empenha-se em achar sinal para conversar .

Draco havia acabado de sair da cama e Harry acordou com o barulho de seus pés no chão. Como ele saiu do canto da cama e não acordou ele, era um mistério.

Harry aproveitou que estava acordado para ir se arrastando ao banheiro, o qual era basicamente um corredor com pia vaso e chuveiro um ao lado do outro. Quando voltou, Draco já estava lá, espremido contra a parede, deixando muito espaço ao seu lado, Harry entendeu isso como um sinal e deitou-se ao lado dele novamente.

— A tempestade ainda não passou — disse ele só depois de Harry se deitar — fui olhar agora, daqui não da para ouvir, mas subindo as escadas da escadas, sim.

Harry apenas balançou a cabeça em resposta e eles ficaram em silêncio até Draco perguntar se ele acredita em Deus.

— Por que você não acredita? — Pergunta Draco distraindo Harry de pensar nos dois juntos na mesma cama.

Ele pensa sobre a resposta específica, são uma série de coisas, aos longos dos anos, que deixaram Harry cético, e ele considera por um bom tempo se deve dizer ou não dizer a Draco.

— Eu sempre gostei muito de mitologia, então eu questionava porque os deuses não existiam e Deus sim, é claro que alguns depois eu entendi que mitos e religião não tem nada a ver — Harry sente o olhar de Draco sobe ele e encolhe os ombros — também comecei a estudar filosofia e a pensar, de repente, tudo que a Bíblia dizia era muito absurdo.

— Tipo a histoire da arca de Noé, pesquisadores analisaram o solo do planéte inteiro e em nenhum continente havia evidências de um dilúvio — interrompe Draco e Harry sorri.

— É, exatamente — concorda ele — depois que eu li como o cristianismo se espalhou pela Grécia eu fiquei injuriado, mas não queria não acreditar, mas também, odeio como a Igreja trata... algumas pessoas — Harry hesita, ele ia dizer "gay" ao invés de "algumas pessoas", mas ainda é estranho dizer aquilo em voz alta, além do mais, ele estaria sendo egoísta incluindo apenas a si mesmo.

— Uma vez alguém me disse — continua Harry - que não adianta rezar sem ter fé, nesse ponto eu ainda rezava e "acreditava" — diz ele fazendo aspas com a mão direita — percebi que fazia exatamente isso, então eu simplesmente... parei.

— Achei quelle você contaria uma histoire sobre como alguém da sua família morreu de câncer mesmo você pedindo muito a Deus que curasse ela — diz Draco depois de alguns minutos após Harry parar de falar — mas eu gostei muito mais dessa version.

— Obrigado — murmura Harry — você é a primeira pessoa que eu conto isso — confessa ele baixinho — mas e quanto ao seu "alguma coisa"? — Continua ele antes de Draco possa dizer algo sobre sua confissão.

Ele ri. — Définitivement acredito que exista alguma force superior, não sei se é Deus e não importa, eu ainda rezo a ele. Ás vezes vejo algumas coisas no hôpital e é difícil não acreditar em milagres.

Hospital?

— O quelle você diz no lugar de "ai meu deus" e coisas do gênero? — Pergunta Draco antes de Harry perguntar o que ele faz no hospital.

Em resposta Harry ri e não é tão engraçado, mas naquele momento, com apenas os dois numa cidade vazia e destruída, é a coisa mais engraçada do mundo.

— Eu falo Forças do Universo ou Meu Merlin.

— Legal.

Silêncio.

— Hey, Draco, eu acredito em carma, parece que não sou tão cético não é mesmo? — O garoto ao seu lado ri baixinho.

— Eu também — diz ele e ambos ficam em silêncio por alguns segundos antes dele murmurar: — não aguento mais ficar deitado.

— Nem eu — responde Harry, surpreendendo-se ao perceber que disse a verdade, mesmo que seja muito bom ter Draco tão perto.

Harry desce da cama e espera por Draco no escuro, enquanto este sai da cama e acende a lanterna.

— Vient, vamos dar uma olhada no seu pé e depois comer alguma coisa — diz Draco acendendo as luzes enquanto Harry olha para o chão, parte pelo clarão repentino e parte por seu pensamento.

Você pode me comer se quiser.

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( Essa história não é de minha autoria, é uma adaptação, dou todos os créditos para a obra original de evolvelarry. )

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Tradução:

Quelle = que
Merci = obrigado
Je suis = estou
Histoire = história
Planéte = planeta
Version = versão
Définitivament = definitivamente
Force = força
Hôpital = hospital
Vient = vem

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Só quero deixar claro que esse capítulo não tem a intenção de ofender ninguém, todos nós temos a liberdade de seguir qualquer religião que nos deixem confortáveis como temos o direito de não seguir nenhuma, isso é algo particular de cada indivíduo. Temos a liberdade de expressar nossas opiniões - eu por exemplo acredito sim na existência de Deus e sigo uma religião - esse capítulo não tem a intenção de deixar ninguém desconfortável, é só uma história de ficção.

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E esse Harry safadinho, quem ama?

BEIJOS DE LUZ...