Cap 13

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Aí gente, vcs pedindo pra elas se entenderem, querendo matar a mãe da Akko, querendo bater no meu bebê Cavendish kkkkk tá sendo incrível, VCS são incríveis

Akko on

--Mas Você não precisava fazee isso, eu tenho seguro - disse ela pegando o celular da minha mão.

--Mas... Era seu celular.

--Certo, vem levanta - ela me deu a mão e me ajudou a ficar de pé.

--Aí! - reclamei, aquele maldito me empurrou com força viu - a mano, olha o tamanho dessa ferida!

--Não é pra tanto Atsuko, vem aqui - ela colocou uma mão na minha cintura e com a outra colocou meu braço ao redor do próprio pescoço, senti o perfume do cabelo e minhas bochechas devem estar vermelhas agora que percebi que adorei esse cheiro - espere aqui - disse ela me deixando sentada numa cadeira.

  Verifiquei minha ferida e nem consigo mexer o joelho ame sentie dor, não faço ideia de como vou voltar andando com as sacolas.

  Alguns minutos depois Diana voltou empurrando o carrinho e parou perto de mim.

--Acho que tem muitas sacolas pra nos duas carregar - comentei com um sorriso fraco.

--Não se preocupe, eu pedi um carro - a olhei surpresa, não pensei que ela fosse fazer isso sabe - tomara que ele chegue logo - ela desviou o olhar para a saída - temos que cuidar logo dessa ferida.

  Quando o carro chegou Diana colocou as compras no porta-malas junto com o motorista enquanto eu só esperava no banco de trás, depois eles entraram no carro e nos partimos.

  Ela foi esperta sabe, quando chegamos no prédio ela colocou todas as compras no elevador e depois colocou tudo pra dentro eu até tentei ajudar, mas ela tomou a sacola da minha mão e mandou eu esperar no sofá.

  Minutos depois Diana apareceu com uma caixa vermelha e tirou aquele frasco marrom de antes de dentro.

--Você precisa mesmo passar isso? Não pode só fazer um curativo não? - perguntei vendo ela preparar o algodão.

--Olha, se eu não limpar com isso, vai infeccionar e você vai sentei mais dor ainda - ela se abaixou na minha frente - o que prefere?

--Eu prefiro limpar agora - respondi.

--Ótimo.

  Ela foi passando o algodão e eu fechei os olhos e mordi a manga do meu moletom pra não gritar.

--Pronto - escutei e abri os olhos a tempo de ver um meio sorriso no rosto dela antes dela virar e começar o curativo.

--Acho que eu me arrependo de ter escolhido esse treco aí.

--Olha, se te serve de consolo... Eu ia fazer de qualquer jeito, só queria saber se ia precisar te amarrar ou algo assim - a olhei incrédula e ela sorriu de canto - estou brincando. Já acabei o curativo, vou fazer o almoço.

  Apenas concordei e liguei a TV alguns segundos depois Lili veio pedir carinho e aí obviamente não neguei né. Minutos depois Diana me chamou dizendo que o almoço tava pronto a eu fui até a cozinha seguindo o cheiro maravilhoso de frango cozido, mesmo sentindo um pouco de dor eu andei rápido até meu lugar na mesa.

Diana on

  A Atsuko veio quase correndo quando falei que a comida tava pronta, parecia uma criança toda felizinha. E pareceu mais ainda mastigando de olhos fechados, devo admitir que foi fofo e engraçado, tanto que soltei um pequeno riso que a fez abrir os olhos.

--Você deve gostar mesmo de frango - falei cortando meu próprio pedaço.

--Sim, é meu prato preferido, principalmente quando está cozido - respondeu ela.

  Não conversamos mais durante o almoço e assim que terminamos tratei de lavar a louça enquanto a Atsuko foi tomar um banho.

  Rastreei minha encomenda e mudaram o dia da entrega para amanhã por um erro no sistema, então toda minha pressa foi para nada.

  De manhã acordei um pouco mais tarde do que o normal e resolvi assisti TV enquanto tomava café, minutos depois Atsuko me acompanhou, disse que sua ferida ainda dói, mas que pelo menos não vai infeccionar.

  A tarde minha encomenda chegou e eu nem acreditei quando abri, estava embalado de qualquer jeito, a caixa era de supermercado e ainda estava manchada, sinal que tia Stela liga muito para as coisas de seu irmão falecido.

--O que é isso? - Akko perguntou entrando na sala com uma latinha de refri.

--O livro de receitas do meu pai - respondi traçando a linha da letra feita a mão com um pincel fino.

--Nossa, seu pai era cozinheiro? - ela perguntou surpresa e sentou do meu lado.

--Na verdade... Não - abri o livro e ri ao ver a foto dele vestido de cozinheiro numa pose boba.

--Ué, mas ele parece um aí.

--Eu sei, minha mãe também pensou que ele era quando o conheceu, mas na verdade ele, só gostava de cozinhar por cozinhar, ele sempre disse que no tinha feito nada demais, mas a comida dele sempre saia perfeita.

  Passei mais algumas paginas vendo alguns erros propositais de ortografia que meu pai havia feito só pra parecer engraçado.

--Então agora sei porque você cozinha tão bem, deve ser de família - a olhei.

--Talvez, ele me ensinou algumas coisas, eu costumava ajudar ele quando era pequena.

  Um papel caiu do livro e Atsuko o pegou, logo dizendo "que fofo", olhei o papel e nem pude acreditar, era uma foto minha e do meu pai sujos de massa, molho e farinha fazendo careta pra câmera, meus olhos começaram a marejar e eu tomei a foto da mão dela e me tranquei no meu quarto

Continua...

Olha a moral q eu dou pra vcs vei, dois capítulos no mesmo dia tirados do NADA!

Você de novo não!Onde histórias criam vida. Descubra agora