[CONCLUÍDA] Park Jimin deveria estar soltando fogos de artifício por finalmente estar levando a vida que sempre sonhou.
Não tinha como ser mais perfeito: festas, diversão, amizades inigualáveis para toda a vida, novas experiências com a dança, o co...
Desculpem a demora, textinho de desculpas nas notas finais!
Boa leitura (vocês vão precisar)
VOTEM E COMENTEM BASTANTE!! <3
Erros vocês já sabem, né??
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Ressaca.
Merda, eu odeio essa parte.
Beber como se não desse a mínima para uma iminente cirrose no seu fígado? É legal, cara. Te ajuda a desligar aquela parte do seu cérebro que é especialista em te atormentar com paranoias e é a primeira a gritar "Há, há, eu te avisei, mané!" quando tudo desaba e você se ferra. Qual o nome dela mesmo?... Ah, é... "Consciência", e é ótimo desligá-la. Mas acordar no dia seguinte com o tique-taque de uma bomba relógio ecoando no seu ouvido prestes explodir sua cabeça a qualquer instante, mesclado com a vontade de vomitar seu próprio estômago... Isso é o inferno.
Eu apoio as mãos na pia de mármore do banheiro, forçando para não deixar meu peso desabar sob meus braços depois de uma noite mal dormida e horas insuficientes de descanso, e olho meu reflexo no espelho...
Eu pareço horrível.
Depois de escovar os dentes, lavar o rosto, passar alguma maquiagem para disfarçar as duas bolsas abaixo dos olhos e trazer uma cor para a palidez nas minhas bochechas, lábios, pentear a lace, etc... Eu continuo horrível.
Droga.
Bufo, impaciente, e coloco a escova de cabelos de volta no pote, desistindo de qualquer tentativa de parecer melhor. Um caso sem solução, é o que eu sou.
Capturo o celular no canto da pia com a única mão funcional que me resta e murmuro um palavrão, pois só tenho trinta minutos até a próxima aula e eu continuo indisposto, desgastado e com sono. Também não tenho certeza se dormir por uma semana inteira resolveria o meu problema. Eu preciso... preciso de um descanso... disto. Isso tudo. Eu. Esse disfarce. Essa versão de mim.
Pensando no meu horrível mal humor, dor de cabeça e esse teatro ridículo de mim mesmo que não sei até quando conseguirei sustentar, eu passo pela porta e levo um susto com Jisoo parada no meio do quarto feito uma alma penada.
— Uau... Só... uau.
Ela fala como se estivesse hipnotizada, e antes que eu possa comprovar minhas suspeitas de que esteja tendo um ataque de sonambulismo – existe sonambulismo com olhos abertos? – uma rápida checada em direção ao foco de sua atenção explica não somente a postura em transe, como também seu rosto vermelho e olhar vidrado.
Jungkook está dormindo na minha cama, de bruços, à todo músculos, grandiosidade, talhado e digno de um monumento heroico grego.
