BERLIN AGENT² • MARVEL

𝟏𝟕. 𝐁𝐄𝐈𝐉𝐎 𝐆𝐀𝐘

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📍Moscou, Rússia.

(Terceira pessoa)

Quando a porta se abriu em um estalo Martin quase saltou de medo.

Martin Rauff não tinha nascido para guerra, essa era a mais pura verdade. Mas por alguma razão desconhecida, o destino o abençoou (ou amaldiçoou, como preferir) com uma melhor amiga que planejava ataques na Europa inteira na mesa do escritório do pai por diversão.

Alguns bem dramáticos por sinal.

Por mais que Martin fosse o super soldado mais pacífico que existisse, guerra, luta, destruição e armas biológicas nazistas sempre caiam em sua cabeça.

Ele sabia que com o seu histórico, ele iria morrer cedo. Porém, não imaginava que seria em uma câmara gelada que abria com a retina de sua melhor amiga.

"Quando minha vida virou essa loucura? Da última vez que chequei, estava decorando a tabela periódica." Ele pensou.

Herman entrou primeiro na sala. Em seguida Sisi, Bucky, Martin e Sam. O termômetro disponibilizado na sala mostrava que a temperatura estava a 270 Kelvin, o que media mais ou menos três graus negativos.

- Se espalhem para procurar. Qualquer coisa já está bom. - Herman disse.

- Vocês nunca assistiram filme de terror, né? - Sam perguntou. - Todo mundo sabe que quando um grupo se separa alguém morre. Normalmente, o loiro. - Ele olhou para Martin em seguida, deixando o garoto tenso.

- Sam, essa sala deve ter vinte metros quadrados, ninguém vai morrer sem que vejamos o assassino - Herman disse.

- Você dúvida que algum demônio vai aparecer aqui e arrancar as tripas de alguém?

- Pater noster, qui es in caelis,/ sanctificetur nomen tuum, /venit ad nos regnum tuum,/ fiat voluntas tua,/ sicut in caelo et in terra./ Panem nostrum quotidianum da nobis hodie, /propitius esto peccatis nostris affligimur/ SICUT ET NOS DIMITTIMUS/ qui nos offendi,/ et ne nos inducas in tentationem;/ Amen, sed libera nos a malo. - Sisi sussurrou.

- Só o que faltava era essa garota invocando o demônio em outra língua - Sam comentou abrindo uma das gavetas.

- Eu estou orando em latim, Wilson - Elisabeth respondeu.

- Podemos nos concentrar em procurar a droga da arma.

O grupo começou a procurar por qualquer pista que levasse a achar a arma biológica dentro da sala congelante.

Durante minutos eles procuraram em êxtase até que se Sisi identificasse que havia mais pessoas vindo para a sala.

- Tem seis pessoas vindo pra cá. Eles estão armados. - Lizzie afirmou.

- Como caralhos você sabe disso? - Bucky perguntou.

- Consigo identificar atividade mental.

- Isso é o que!? Mutação genética? - Ele perguntou sussurrando para Martin que ao invés de responder deu de ombros.

Rauff está lendo uma tonelada de papéis em código morse.