𝟎𝟐. 𝐖𝐄 𝐀𝐑𝐄 𝐓𝐀𝐋𝐊𝐈𝐍𝐆 𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓 𝐌𝐎𝐍𝐄𝐘

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📍Berlim, Alemanha

(Terceira pessoa)

Sam e Bucky estavam completamente perdidos. Os dois nunca pensaram que seria tão difícil achar uma pessoa, ou como Bucky gosta de falar: uma pirralha milionária.

Mesmo com toda a INTERPOL procurando por ela ninguém tinha nenhum rastro da garota. A garota era boa, isso a Sam Wilson tinha que admitir.

Eles haviam procurado nos Estados Unidos, França, Inglaterra, Áustria e na capital Alemã. A conclusão tinha sido a mesma em todas as opções: Ela não está aqui.

- Não é possível! Como uma garota pode se esconder tão bem assim!? - Bucky falou.

- Com uma coisa chamada dinheiro. Muito dinheiro. - Sam disse.

Na maioria das vezes Sam odiava como o dinheiro controlava o mundo. Não importando se você era uma pessoa decente ou não.

- O dinheiro deixaria rastro. Ainda mais se for recente, como o dela.

- E se já tiver deixado? - Sam teve uma ideia. - Nós estamos considerando que o dinheiro deixaria um rastro atual. Mas e se o rastro for antigo? Ninguém iria notar que se ele de repente variasse de valor.

- Está sugerindo que uma garota de 15/16 anos que foi congelada tinha alguém de fora investindo o dinheiro? - Na verdade, era exatamente isso que Sam estava dizendo.

- Depois de tudo o que vimos, não é impossível.

(Martin's Pov)

- Sisi não iria se esconder em Berlim. É óbvio demais. - Eu disse. - Além disso, ela não conseguiria se manter dentro de casa caso estivesse na cidade. Ela ama sair, beber e ir em livrarias procurar novas edições de Anna Karenina.

- A Toca virou museu. A Áustria não é uma opção como você disse.

A Áustria nunca havia sido uma opção. Nunca foi.

- Claro que não. Sisi odeia a Áustria.

Elisabeth odiava a Áustria. Não que ela não gostasse ou que quisesse matar todos os austríacos. Mas quando ela era criança, todo mundo dizia que o sotaque dela era austríaco.

E quando ela conheceu a cidade natal do pai, ela odiou. Quando voltou a Berlim, disse pra mim que era tudo mato e que não havia nada de interessante para fazer.

Brinquei dizendo que talvez fosse por isso que os avós dela tiveram mais de dois filhos.

Levei um travesseiro na cara por causa disso. A maioria desses tipos de agressões não doía, mas ele lembra que quando o objeto bateu em seu rosto ele caiu da cama.

Nós nos olhamos quando uma ideia surgiu em nossas cabeças:

- Filha da Puta! - Falamos juntos.

Era tão óbvio que precisávamos xingar ela.

BERLIN AGENT² • MARVELOnde histórias criam vida. Descubra agora