𝟏𝟐. 𝐏𝐑𝐈𝐍𝐂𝐄𝐒𝐈𝐍𝐇𝐀

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📍Praga, República Tcheca

(Terceira pessoa)

- Quer ajuda? - Walker perguntou atrás dela. - Posso carregá-lo pra você, princesinha. Não era esse seu apelido que seu pai te deu? - Ele se sentou na cadeira vazia da mesa.

Sisi engoliu seco. A última coisa que ela precisava era de um Agente Americano no seu encalço.

- Você é noivo. Não devia sair por aí chamando meninas menores de idade de princesas. - Disse sarcasticamente fazendo John fechar a cara. - E eu presumo que minha relação com meu pai seja da minha conta.

- Língua afiada. Gostei de você.

Elisabeth revirou os olhos. Não havia motivo pra fingir uma simpatia, muito menos um flerte ridículo.

- É uma pena que o sentimento não é recíproco.

- Conhece Rauff há muito tempo?

- Acho que você não quer saber como minha vida era maravilhosa durante Guerra. Então porque não vai direto ao assunto, Walker?

- Se você insiste... Eu quero saber onde está a arma e o que ela faz.

- Eu não sei.

- Como não sabe? O nome do seu pai estava no projeto.

- Eu não sei. Meu pai não me contava tudo sobre tudo. Só o que ele achava apropriado para uma menina de 14 anos.

"Foi por isso que eu fiz um buraco na parede do escritório para ouvir as conversas." Sisi pensou.

- Eu acho que está mentindo pra mim.

- E eu acho que você colocou sonífero na bebida. E está me enrolando para ver se eu vou dormir também.

A expressão sorridente de Walker mudou.

- Seria uma pena se seu plano fosse descoberto por alguém que possa ler mentes.

Ela disse antes de se levantar rapidamente e jogar um feitiço em John, o fazendo ficar inconsciente.

Elisabeth encostou levemente em Martin, dando o choque com magia, que o fez acordar.

- Caralho! Pra que isso!? - Ele gritou.

- Vamos embora! Agora!

- Esse com a cabeça sangrando é o Walker!? - Ele disse enquanto corria para fora do bar.

Poucos metros depois, eles estavam cercados por homens do governo americano.

- Mãos para a cima! - Um deles falou.

- Se abaixem! - A voz de Herman surgiu atrás dos homens antes de atirar em dez deles.

Sisi desobedeceu a ordem e derrubou cinco homens com um feitiço.

- Quando minha vida virou essa loucura? - Martin sussurrou para si mesmo.

- Martin, essa é a hora que você para de fazer gracinha e sai daqui. - Elisabeth disse.

- E deixar você aqui? Nem fudendo.

Herman deu outros tiros, matando quatro homens.

Em meio a isso um dos soldados atirou na direção de Rauff.

Sisi movimentou as mãos tentando fazer a bala se desviar por meio de um feitiço.

De repente um buraco se abriu no chão em baixo deles e os puxou para dentro.

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