𝟏𝟔. 𝐁𝐎𝐓𝐎̃𝐄𝐒 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐎𝐒

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📍Moscou, Rússia.

(Elisabeth's pov)

Eu conseguia sentir que Martin estava tremendo.

Não só por que ele estava do meu lado. Eu também conseguia sentir alguns pensamentos nervosos.

- Você tá bem? - Perguntei a ele.

- Tô.

- Estão por que está tremendo?

- Não gosto de elevadores, especialmente quando eles tem um botão vermelho.

- Nada que tem um botão vermelho da certo. - Sam comentou.

- Isso não é verdade! - Falei.

- Você nunca viu um filme de apocalipse onde tudo começa a dar errado porque alguém apertou o botão vermelho!?

- Não.

- Depois que resolvermos esse problema chamado arma biológica, vou te levar ao cinema.

- Se não morrermos antes. - Era Bucky.

- Para de jogar praga, caralho. - Martin comentou.

- Calem a boca. Ninguém vai morrer. - Herman disse.

- Da última vez que você disse isso, você matou 200 pessoas. - Comentei me lembrando de Praga.

- Isso é verdade. - Meu amigo complementou.

- Tudo bem, nenhum de nós vai morrer. - Herman concertou a frase.

O elevador parou e abriu em um lugar feito completamente de metal. Com algumas discrições em alemão e russo.

- É por ali. - Herman apontou para frente.

Quanto mais andávamos, mais escuro ficava.

Eu odeio escuro. Não suporto ficar em um lugar que esteja um breu completo. Não é atoa que eu sempre deixei minha luminária de cabeceira acessa. Até mesmo em Westview.

Aceito o julgamento. Todo mundo tem medo de alguma coisa. Às vezes do escuro ou do que tem nele.

...

- Essa porta tá enterrada, não dá pra abrir. - Sam disse se jogando contra a porta.

- Com licença. - Bucky disse antes de dar um soco na porta com o braço de vibranium. - Pronto.

- Você não podia ter feito isso antes!?

- Podia, mas era engraçado ver você tentar.

- Sisi, você tá pálida.- Sam disse para mim.

- Ela tem medo de escuro. - Herman respondeu.

- Você pode controlar a cabeça das pessoas, abrir portais e fazer essa coisa com as mãos. Mas tem medo de escuro!?

- Sim, Sam. Até eu tenho medo de alguma coisa. Vamos entrar nessa merda, ou vamos esperar que algum demônio apareça e nos mate?

- Quando nossa vida se tornou essa loucura? - Martin perguntou.

- Cara, eu não faço mínima ideia. - Sam respondeu.

A sala era parecida com um laboratório. A diferença é que era feita completamente de metal. Havia alguns computadores velhos e uma pilha de papéis em russo.

- Não tem nada aqui. - Bucky disse.

- Tem um botão vermelho. - Martin apontou para o aparelho grande no lado esquerdo sola sala.

- Nem fudendo! - Sam disse. - Não vamos apertar essa coisa.

- Não é como se tivéssemos outra opção. - Herman falou.

- Se eu morrer, eu volto pra infernizar todos vocês! - Wilson disse antes de Herman apertar o botão.

Martin estava claramente em pânico.

Inicialmente, nada aconteceu. Até que aos poucos a sala foi se movimentando para baixo. Como um elevador em grande escala.

Quando parou, certas coisas na sala haviam mudado. Agora a sala estava mais iluminada e havia uma porta com um decodificador.

- Você tem que se aproximar para o decodificador reconhecer sua íris. - Herman comentou.

Eu me aproximei lentamente até ficar a dois centímetros da porta.

Segundos depois uma voz vinda de dentro da sala falou:

- Willkommen, Miss. Wir hoffen, dass Sie eine gute Reise hatten.

Em seguida, a porta abriu fazendo um estalo na sala.




Notas da autora: Penúltimo capítulo postado com sucesso.

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