✦📍Moscou, Rússia.
(Elisabeth's pov)
Eu conseguia sentir que Martin estava tremendo.
Não só por que ele estava do meu lado. Eu também conseguia sentir alguns pensamentos nervosos.
- Você tá bem? - Perguntei a ele.
- Tô.
- Estão por que está tremendo?
- Não gosto de elevadores, especialmente quando eles tem um botão vermelho.
- Nada que tem um botão vermelho da certo. - Sam comentou.
- Isso não é verdade! - Falei.
- Você nunca viu um filme de apocalipse onde tudo começa a dar errado porque alguém apertou o botão vermelho!?
- Não.
- Depois que resolvermos esse problema chamado arma biológica, vou te levar ao cinema.
- Se não morrermos antes. - Era Bucky.
- Para de jogar praga, caralho. - Martin comentou.
- Calem a boca. Ninguém vai morrer. - Herman disse.
- Da última vez que você disse isso, você matou 200 pessoas. - Comentei me lembrando de Praga.
- Isso é verdade. - Meu amigo complementou.
- Tudo bem, nenhum de nós vai morrer. - Herman concertou a frase.
O elevador parou e abriu em um lugar feito completamente de metal. Com algumas discrições em alemão e russo.
- É por ali. - Herman apontou para frente.
Quanto mais andávamos, mais escuro ficava.
Eu odeio escuro. Não suporto ficar em um lugar que esteja um breu completo. Não é atoa que eu sempre deixei minha luminária de cabeceira acessa. Até mesmo em Westview.
Aceito o julgamento. Todo mundo tem medo de alguma coisa. Às vezes do escuro ou do que tem nele.
...
- Essa porta tá enterrada, não dá pra abrir. - Sam disse se jogando contra a porta.
- Com licença. - Bucky disse antes de dar um soco na porta com o braço de vibranium. - Pronto.
- Você não podia ter feito isso antes!?
- Podia, mas era engraçado ver você tentar.
- Sisi, você tá pálida.- Sam disse para mim.
- Ela tem medo de escuro. - Herman respondeu.
- Você pode controlar a cabeça das pessoas, abrir portais e fazer essa coisa com as mãos. Mas tem medo de escuro!?
- Sim, Sam. Até eu tenho medo de alguma coisa. Vamos entrar nessa merda, ou vamos esperar que algum demônio apareça e nos mate?
- Quando nossa vida se tornou essa loucura? - Martin perguntou.
- Cara, eu não faço mínima ideia. - Sam respondeu.
A sala era parecida com um laboratório. A diferença é que era feita completamente de metal. Havia alguns computadores velhos e uma pilha de papéis em russo.
- Não tem nada aqui. - Bucky disse.
- Tem um botão vermelho. - Martin apontou para o aparelho grande no lado esquerdo sola sala.
- Nem fudendo! - Sam disse. - Não vamos apertar essa coisa.
- Não é como se tivéssemos outra opção. - Herman falou.
- Se eu morrer, eu volto pra infernizar todos vocês! - Wilson disse antes de Herman apertar o botão.
Martin estava claramente em pânico.
Inicialmente, nada aconteceu. Até que aos poucos a sala foi se movimentando para baixo. Como um elevador em grande escala.
Quando parou, certas coisas na sala haviam mudado. Agora a sala estava mais iluminada e havia uma porta com um decodificador.
- Você tem que se aproximar para o decodificador reconhecer sua íris. - Herman comentou.
Eu me aproximei lentamente até ficar a dois centímetros da porta.
Segundos depois uma voz vinda de dentro da sala falou:
- Willkommen, Miss. Wir hoffen, dass Sie eine gute Reise hatten.
Em seguida, a porta abriu fazendo um estalo na sala.
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Notas da autora: Penúltimo capítulo postado com sucesso.
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BERLIN AGENT² • MARVEL
FanfictionMartin odiava John Walker. Mas isso não era nenhuma novidade. Até que ele se uniu a um falcão piadista e a um encarador profissional. E descobriu que às vezes, tudo que o mundo precisa é de um inimigo em comum. ??? ??? ????? [??] capa feita por @si...