Olá, meus amores. Demorei mas voltei. Tá difícil escrever, várias crises de ansiedade, Sarah saindo com macho escroto, o bosta do presidente sendo um bosta como sempre... Enfim, tô exausta.
Tô tão exausta que não revisei tudo, tolerem, por favor.Esse capítulo é +18, tá passada?
Bem, leiam no sigilo, ok?
Obrigada por todos os comentários legais! Amo vocês. Boa leitura, SAFADAS!"Se todos os homens recebessem exatamente o que merecem, ia sobrar muito dinheiro no mundo."
Millôr Fernandes
Narrador
A música que antes tocava no celular de Sarah agora tocava nas caixas do sistema de som instalado em seu quarto.
As duas mulheres que aproveitavam o momento de prazer juntas minutos atrás já estavam sob o efeito potente do bourbon. Vestiam roupões brancos e dançavam descontraídas em cima da enorme cama, rindo e alternando entre uma e outra a garrafa da bebida.
Elas estavam loucas num mesmo nível de embriaguez. Toda a timidez e receio que por ventura havia entre as duas colegas de trabalho havia se convertido num contato íntimo, divertido e cheio de sedução.
A senhora Freire colocou a garrafa de bebida de lado novamente, em cima do móvel de cabeceira, insinuando querer recomeçar o que haviam iniciado na banheira.
Levou as mãos até o laço do roupão da senhorita Andrade o desamarrou lentamente. Juliette mordia os lábios num sorriso cheio de malícia. Sarah tinha essa mesma energia, se deixando levar pela morena.
- Juliette, você quer mais? O que eu faço com você, hein?
- Você? Eu quero que você prometa que vai deixar eu me divertir... O resto, eu te garanto que é comigo.
- É seguro eu prometer isso? - Sarah ria com a própria pergunta. A morena lançou um olhar faminto no corpo de Sarah, que se arrepiou com seu toque e a expressão de luxúria de Juliette.
- É super seguro e saudável... Tá com medo, senhorita Andrade?
- Medo, eu? Você é uma pervertida, senhora Freire... Nunca sei o que se passa nessa sua cabeça.
‐ Entao eu vou te dizer... Se prometer ser boazinha, eu prometo que vai gozar bem gostoso, senhorita Andrade... - Sarah abriu um sorriso radiante e safado ao ouvir aquilo. - Promete?
- Já que é assim, eu prometo.
Juliette novamente sorriu satisfeita, puxando Sarah pela mão de forma que ficaram uma de frente para a outra em pé no carpete felpudo do quarto aconchegante.
Por alguns momentos, Juliette segurou a cintura da loira, fazendo Sarah instintivamente cruzar os braços ao redor de seu pescoço. As duas começaram então uma dança que era não mais que um balanço enquanto trocavam um olhar profundo e riam de sua própria embriaguez.
Juliette transparecia desejo no olhar. Aproximou os lábios do ouvido de Sarah e sussurrou de forma lenta e macia.
- Então ajoelha, gostosa.
Sarah nada disse, só ajoelhou-se lentamente diante de Juliette, olhando com os olhos pidões e surpresos, um sorriso malicioso e totalmente sexy, enquanto deslizava suas mãos dos quadris até as pernas da morena, vagarosamente descendo.
A loira encostou o rosto na barriga de Juliette, fechando os olhos como em oração diante daquela mulher. Deu um beijo suave e nada casto naquela região.
- Por Deus, Juliette... Você é perfeita. Te vendo assim agora, eu... Você me deixa faminta. - Juliette apenas riu ao ouvir as palavras de Sarah, se soltando dela e dando a volta, se posicionando por trás da loira, e também se ajoelhando.
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ICONOLOGIA - Sariette
ChickLitSarah Andrade é uma renomada artista plástica. "A arte existe para que a realidade não nos destrua", como alertava Nietzche sobre sua função primordial. Mas Sarah não poderia prever que em certos níveis, a arte poderia fazer sucumbir ao desejo e a...