Capítulo gostosinho em homenagem ao aniversário da galega que a gente ama. Parabéns, Sarah Andrade!
Continuo com muita coisa pra fazer, exausta e sem cabeça para criar, mas a fic resiste.
Conteúdo +18 das lindas, leia no sigilo 🤭
Tá passada?Por favor comentem bastante, quero rir, quero grito, xingamentos, aplausos e o que mais cês quiserem.
Boa leitura, amores ♡
tt: @maloqueer***************
"Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida."
Mahatma Gandhi
O vento frio da madrugada entrava pela porta de vidro do quarto e fazia as cortinas dançarem. O mesmo vento frio acariciou a pele de Sarah Andrade, fazendo a loira despertar num arrepio incômodo.O relógio no móvel de cabeceira marcava 4h da manhã quando Sarah sentou-se na cama com a sensação estranha de quem tivera uma alucinação durante o sono, sentindo uma leve dor de cabeça.
Pensou na loucura de seu sonho, em que uma senhora Freire aparecia no meio da noite feito uma maníaca e fazia mil e uma acrobacias sexuais com ela.Nem que Sarah fosse uma desequilibrada, isso faria algum sentido. Pensou consigo sobre toda a perturbação que foram o últimos dias em que ela vinha fugindo da senhora Freire.
Ela não poderia negar para si que sentia uma atração descomunal, mas que a condição da senhora Freire em sua casa era uma história absurda e impossível, até para um sonho.
Riu de tal ideia antes de levantar-se da cama em direção a porta entreaberta que dava para a pequena sacada.
Mas antes que pudesse chegar até as vidraças, Sarah tropeçou em algo que estava no carpete.Congelou. Aquilo não era bom.
Olhou para o objeto. A garrafa vazia de bourbon Evan Williams moveu alguns centímetros para a frente. Sarah se abaixou, segurou a garrafa em mãos, olhou para ela por uns bons instantes como se fosse uma lâmpada mágica com um gênio dentro. Um mistério.
Pensou no sonho mas novamente, riu-se, sacudindo a cabeça em negação. Se sentia realmente um pouco bêbada.
Como conseguiu tomar uma garrafa inteira de bourbon sem morrer? Estava confusa, mas fechou a porta de correr para refrear o vento frio. Voltando-se para a cama, ergueu o olhar.
Congelou. Não. Aquilo era real?
Fechou os olhos com força e abriu novamente. A visão da belíssima mulher deitada do outro lado da cama não desapareceu.
Os longos cabelos de Juliette Freire caiam pelas costas, quase alcançando o lindo e volumoso bumbum. A pele alva da morena estava parcialmente coberta pelo lençol branco. Ela estava de lado, agarrada ao travesseiro onde repousou a cabeca. Dormia um sono tranquilo.
Sarah permaneceu observando a mulher por alguns minutos, reparando em cada detalhe, tentando acreditar que o seu sonho na verdade realmente foi uma noite agitada de sexo. Tudo que aconteceu voltou em flashes em sua mente. Era real. Era muito real.
"Eu tô muito encrencada... Como eu pude permitir que tudo isso ocorresse? Eu bebi tanto assim? A banheira... Meu Deus.
Essa mulher é completamente maluca... Entrou na minha casa! Inconsequente... Dormindo na minha casa, na minha cama!
O que eu faço agora?
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ICONOLOGIA - Sariette
ChickLitSarah Andrade é uma renomada artista plástica. "A arte existe para que a realidade não nos destrua", como alertava Nietzche sobre sua função primordial. Mas Sarah não poderia prever que em certos níveis, a arte poderia fazer sucumbir ao desejo e a...