Sarah Andrade é uma renomada artista plástica.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua", como alertava Nietzche sobre sua função primordial.
Mas Sarah não poderia prever que em certos níveis, a arte poderia fazer sucumbir ao desejo e a...
Olá, meu povo! Obrigada por lerem, espero que deixem seus comentários. Quanto mais comentários, mais gente lê e mais vezes eu publico.
Quero dedicar esse capítulo a minha amiga linda AMD2012 que escreve muito bem e sempre me impulsiona a escrever essa fic. Obrigada!
Leiam com privacidade, ok? 🤭👀 (+18)
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"Neste mundo, há apenas duas tragédias: uma a de não satisfazermos os nossos desejos, e a outra a de os satisfazermos."
Oscar Wilde
Narrador
(...)Saiu para o longo corredor vazio. Ao passar pela última porta, ouviu uma porta se abrir, e não teve tempo de reagir. Sentiu uma mão lhe agarrar o braço e puxar com força para dentro. A porta se fechou atrás dela. Definitivamente, era uma armadilha.
Foi tudo muito rápido. Sarah não teve tempo de analisar nada ao redor e quase no mesmo momento em que a porta se fechou atrás de si, ela pode ouvir o estalido da fechadura sendo trancada.
Seu interior congelou ao se voltar para quem lá a trancou: A Sra. Freire guardava a chave dentro do decote, abrindo um sorriso maldoso com um olhar divertido direcionado a ela.
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- Ora, ora, ora... Então quer dizer, Senhorita Andrade, que nós não nos conhecemos? - Juliette andou até o pequeno bar do escritório luxuoso e se servindo de uma boa dose de bourbon sem gelo, questionava Sarah com inronia na voz, se voltando para ela.
-... Porque eu tenho quase certeza que nós já nos conhecemos, Senhorita Andrade. - Sarah nada disse, mas olhava fixamente para a milionária sem conseguir se mexer do lugar.
- Mas de qualquer modo, senhorita, faço questão de me apresentar novamente de uma forma mais direta. Eu sou Juliette Freire, mas pode me chamar apenas de Juliette, afinal não estamos na empresa... Parece que vamos trabalhar juntas por um bom tempo... Acho interessante que tenhamos alguma proximidade, haja vista que eu cuidarei de você.
Ao ouvir aquilo, Sarah percebeu alguma malícia na voz da mulher. Engoliu seco, mas tentou manter a calma. Juliette está de pé com seu bourbon em mãos, apoiada na grande mesa de jacarandá atrás de si, com o mesmo sorriso nos lábios, fitando Sarah de cima a baixo, como se estivesse se divertindo com o aparente nervosismo da artista. Logo prosseguiu.
- Senhorita, está tudo bem? A senhorita me parece um pouco nervosa... Se for por minha causa, te antecipo que sou uma pessoa bastante acessível e trato meus parceiros como amigos. A senhorita tem alguma objeção em ser tratada dessa forma?
-C-claro que não, senhora Freire... Eu apenas tomei um susto, não esperava essa conversa particular, eu... - Era nítido para Juliette o nervosismo de Sarah, e ela ria consigo enquanto a loira tentava disfarçar.
