Sarah Andrade é uma renomada artista plástica.
"A arte existe para que a realidade não nos destrua", como alertava Nietzche sobre sua função primordial.
Mas Sarah não poderia prever que em certos níveis, a arte poderia fazer sucumbir ao desejo e a...
Bem-vindes todes. Fico feliz de estarem lendo. A princípio, essa fanfic não tem final definido, pretendo escrever sem limite de final. Me segue lá no Twitter: @maloqueer Boa leitura ;)
• • • • •
"A arte não reproduz o que vemos, ela nos faz ver." - Paul Klee
Havia algo de belo em São Paulo do qual Sarah Andrade não conseguia se afastar. Por muito tempo, escolheu viver uma realidade diferente, longe de casa.
Foram muitos atritos familiares, e Sarah sentia no seu coração que precisava estar longe dali por um tempo. O que a fez retornar foi justamente a morte de seu pai.
Havia voltado depois de 5 anos morando em Los Angeles onde estudou num lugar renomado como a Otis College of Art and Design. Sarah já tinha um renome no campo das artes visuais fora do Brasil.
Era considerada um grande talento no mercado, não somente como autora de suas próprias obras, como pela sua habilidade como marchand e curadora. Isso lhe proporcionou uma excelente situação financeira ao longo desse tempo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Os dois irmãos não tiveram interesse em ficar com o amplo apartamento de posse de sua família na região dos Jardins após a morte de seu pai.
Já pensavam ser um tanto mórbido morar lá anos atrás, e agora com a morte do pai, restava apenas seguir com as determinações do que fora estipulado no testamento e vender o imóvel indesejado e sem uso.
Mais do que um imóvel, o local relembrava ambos de como a partida da mãe fora sofrida e cheia de atritos com o pai em simultâneo.
Sarah carregava uma bagagem emocional pesada em reflexo ao descaso do pai com a família naquela época, algo que na cabeça dela fez ainda mais mal para a saúde da mãe que já era debilitada por causa de um câncer severo.
Fora recebida na cidade por seu irmão mais novo, Arthur. Se hospedou na casa dele enquanto estava se estabelecendo em São Paulo, reformando e mobiliando uma nova casa que funcionaria também como atelier para continuar trabalhando.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
