18 - Bonito não é?

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Maratona 01/10

Sábado 13:30h

Jughead POV'S

Ontem quando cheguei em casa nem jantei, só subi para o quarto e fiquei encarando o teto, é impressionante o jeito que Betty faz as pessoas abrirem os olhos. Sabemos que somos mais do que os olhos de alguém podem ver, mas sempre existe aquele receio, minha outra versão de mim se manifesta melhor, é quase que um caminho sem volta, fora que fiquei meio constrangido quando ela me pediu para ser sincero em relação a ela, mesmo ela sabendo o que eu ia falar...

Tomei um banho rápido e peguei meu celular deixando o quarto, meu pai não estava em casa e só me deixou uma mensagem dizendo que ia chegar tarde. Mandei mensagem para os meninos mas nenhum deles estava disponível.

Sai de casa e peguei um uber indo para o centro, preciso de algo para me distrair.

Paguei a corrida e caminhei com as mãos no bolso da calça, entrei no primeiro local que vi e comecei a olhar as lojas. Poderia gastar meu dinheiro com roupa? Poderia, mas estou com preguiça de provar.

- Jughead? - me viro quando escuto uma voz grossa atrás de mim, demorei um pouco para me situar até me lembrar que era Hall.

- Olá. - digo sorridente.

- Está perdido? - perguntou em um tom divertido.

- Só vim dar uma volta. - assentiu. - E o senhor?

- Me chame de "você". - assenti. - Vim dar uma volta com Betty. - levantei às sobrancelhas surpreso.

- Então presumo que o perdido é você? - rimos.

- Ela está na loja pagando uma coisa, sai apenas para atender uma ligação. - assenti.

Não demorou muito até escutarmos uma risada e eu ver a imagem da Betty se aproximando, seus cabelos sedosos, uma calça jeans clara que ficou justa e uma regata fina que só notei porque seu suéter estava caindo pelo ombro esquerdo. Seu olhar caiu sobre mim e eu torci o lábio dando um pequeno sorriso em seguida.

Betty POV'S

Hoje acordei feliz da vida e andei por cada cômodo saltitando, Jade não parava de rir.

Meu pai disse que íamos sair 12:30h então fui me arrumar logo. Ajeitei meu cabelo e deixei ele solto, por obra do destino ele também acordou de bem com a vida.

Procurei minha roupa e como estava friozinho optei por um suéter, coloquei meu tênis branco e me olhei no espelho.

Passei um rímel de leve e um pouco de gloss, passei meu perfume e procurei meu cartão, coloquei na capinha do meu celular e deixei o quarto.

Meu pai já estava pronto e me olhou sorrindo.

- Já disse que amo os seus cabelos? - disse colocando eles para trás dos meus ombros.

- Desde que eu era desse tamanho. - coloquei a mão ao lado da minha cintura e ele riu.

- Jade. - chamou ela que apareceu segundos depois. - Pode tirar o dia livre, só vamos voltar a noite.

- Sim senhor. - sorriu. - Se divirtam. - acenei saindo de casa.

Me sentei no banco da frente colocando o cinto e seguimos para o shopping do centro. Meu pai e eu fomos cantando durante o trajeto, cantando não né, estávamos berrando igual dois loucos.

- Sabe o que você tem? Tem sorte que cê beija bem, você é a corda bamba que eu aprendi a andar. - coloquei a mão na boca fingindo ser um microfone. - Sabe o que você tem? Tem sorte que cê beija bem, só me deixa ir porque sabe que eu vou voltar - bati palmas e meu pai deu risada.

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