Bughead | Betty é uma garota que assim que nasceu foi deixada em um orfanato no Brasil, lugar onde ela sofreu preconceito por ser "gorda". Por sorte a pequena conseguiu ser adotada e deu a volta por cima, hoje é feliz morando com seu pai, e sim, ele...
O que me deixa aflita é não saber o que esse doido está planejando.
Peguei um conjunto moletom quando vi que ele tinha pegado um casaco de frio.
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Ajeitei meus cabelos deixando eles soltos e fui de encontro ao Jughead.
- Pronto. - digo e ele me olha. Um sorriso escapa de seus lábios e eu abaixo a cabeça rapidamente.
- Podemos ir então. - ele abriu a porta do quarto me dando passagem.
Descemos em direção do meu pai e só se ouvia os gritos daqueles três.
- Seu pai realmente é pior que criança. - disse Jade passando com uma bandeja cheia de comes e bebes. Soltei uma risada e seguimos em direção a porta.
Fiquei surpresa ao ver um carro com modelo Jeep, meu Deus, a gente realmente vai em um morro?
Jughead abriu a porta do passageiro e apontou com a mão para que eu entrasse. Olhei ele desconfiada e entrei lentamente. A porta bateu e ele logo correu se sentando no banco do motorista.
- Calma. - digo vendo ele colocar o cinto. - Desde quando você dirige? - ele soltou uma risada.
- Desde os meus quinze. - coloquei meu cinto quando vi ele girando a chave. - Foi o pai do Archie inclusive. - assenti lentamente.
- E esse carro? - pergunto vendo ele sair do condomínio.
- Alugado, mas estou pensando em comprar um. - soltei uma risada. - Olha, nosso dia será um pouco longo, o que quero te mostrar é só a noite.
- Devo me preocupar? - ele riu. - Jughead não gosto de suspense.
- Mas terá que me aturar. - me olhou rapidamente. - Coloca uma música por favor. - me entregou seu celular.
Mostrei a língua sem que ele visse e procurei uma música no YouTube. Conectei com o cabo no carro e selecionei um Wesley Safadão, Jughead que lute.
Deixei o celular e comecei a bater palmas no ritmo da música.
Abaixei um pouco dos vidros e olhei a cidade rapidamente, pelo menos o dia está bonito.
Poucos segundos para o refrão me virei encarando Jughead.
- E já pensou? O ar-condicionado no quinze e a gente suando. - ele me olhou confuso enquanto estava parado no sinal. - A tv no volume mais alto e a gente se amando, o que é que cê tá esperando?
- O que?
- E já pensou? - voltei a cantar. - O ar-condicionado no quinze e a gente suando, a tv no volume mais alto e a gente se amando, o que é cê tá esperando? Um dia sem você, parece um ano. - comecei a dançar e Jughead deu risada voltando a andar com o carro.
