82 - Acredita em mim

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Jughead POV'S

1 hora antes...

Fiquei andando de um lado para o outro, minha mensagem nem tinha sido entregue e eu precisava fazer isso agora.

Ontem preparei todo um discurso com a ajuda dos meninos, talvez eu esqueça de tudo na hora, mas vida que segue.

Desisti de esperar uma resposta de Betty e sai do quarto para ir até a casa dela.

- Onde vai? - parei no caminho ao escutar meu pai.

- Ver a Betty. - digo seguindo até a porta.

- Não volta tarde. - revirei os olhos e bati a porta, como se você se importasse.

Segui nos meus passos até a casa de Betty, seja breve Jughead, seja breve... Fiquei repetindo isso até chegar em frente a sua casa.

Assim que cheguei fiquei encarando aquela porta.

- Seja o que Deus quiser. - digo em um suspiro e sigo até a porta.

Toquei a campainha e fiquei balançando as mãos tentando relaxar. Segundos depois ela foi aberta por Hall e ele abriu um sorriso.

- Olá Jughead. - sorri e ele me deu passagem. - A Betty saiu com a Alice, caso tenha vindo ver ela. - ele passa ao meu lado.

- Na verdade queria falar com você. - ele cruzou os braços. - Se for possível.

- Claro. - ele seguiu até a sala.

Me sentei no sofá e ele um pouco afastado.

- Aconteceu alguma coisa? - assenti e encarei minhas mãos.

- Antes de tudo. - respirei fundo e senti minhas mãos tremerem.

- Quero deixar claro que eu amo sua filha. - encarei ele que abriu um pequeno sorriso. - Mas antes de dar um passo com ela preciso te contar algo.

- Se for sobre namoro fica tranquilo, não sou um pai chato com isso. - ele deu risada e só fiquei mais nervoso.

- Não é isso, tem algo que se eu não contar vou acabar sufocando. - ele se ajeitou no sofá.

- Traiu ela? - arregalei os olhos e neguei.

- Seria incapaz de fazer isso. - ele assentiu. - É que eu de verdade não sei como falar isso. - passei a mão no cabelo.

- Pelo visto está nervoso. - ele apontou para minhas mãos. - O que você aprontou Jughead? - brincou rindo.

Tudo o que planejei foi por água abaixo, não me lembrava de nada, nenhum palavra sequer, achei que seria mais fácil, mas com ele aqui parece que tudo piorou...

Puxei o ar lentamente e soltei de uma vez...

- Betty já me contou que uma vez que apanhou na escola. - digo sem jeito e vejo ele puxar o ar lentamente. - Que o motivo foi porque ela sofria bullying. - abaixei a cabeça.

- Sim, processei a escola e tirei ela de lá, não admito que façam isso com minha menina. - fechei os olhos sentindo às lágrimas brotarem.

- Antes de conhecer de fato sua filha eu era uma pessoa horrível, isso a dois anos. - digo com a voz falha. - Eu não vou colocar a culpa em ninguém porque eu me deixei levar.

- O que está dizendo? - neguei com a cabeça ainda abaixada.

- Eu mexia com sua filha. - encarei ele com a vista embaçada.

- Não estou ouvindo isso. - ele se levantou de uma vez e eu fiz o mesmo.

- Por favor não fica bravo. - ele passou a mão no cabelo.

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