Capítulo 21

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Lexie Grey

O meu dia começou com Thatcher dizendo que quer ver Mark amanhã. Isso é uma chatice, pois tipo ele nem quis conhecer na primeira vez que eu falei dele. E agora ele vem com um papinho que quer conhecer o Mark, isso é muito estranho. Às vezes eu penso que foi a minha mãe que disse para ele fazer isso, pois ela seria a única a convencê-lo de fazer isso.

No momento estou indo encontrar meu namorado, eu vejo as pessoas passeando calmamente, outras correndo para chegar ao trabalho, alguns estão fazendo exercício ou correndo para ficarem saudáveis.

Faltam alguns quarteirões para chegar no prédio onde Mark mora. Do nada sou surpreendida por um ex-namorado , o nome dele é Julio Smith.

— Olha que eu encontrei, a mulher derradeira dos meus sonhos — disse ele com aquela voz rouca. Faz tempo que não o vejo, a minha última lembrança dele foi quando ele se mudou para outro país.

— Olá Júlio, é um prazer revê-lo novamente — O abraço com força — E quando é que você voltou? — Ele coloca a mão no queixo, fazendo uma cara de pensativo.

— Faz dois meses, eu vim junto da minha esposa — Responde colocando um grande sorriso nos lábios.

— Legal, a quanto tempo estão juntos? E porque o cara que disse que nunca ia se casar, casou-se?

— Faz um ano que estamos casados, mas estamos juntos a três anos e aquele cara que disse isso, mudou!

— Que bom, a gente conversa depois, pois estou indo ver meu namorado — Júlio dá um sorriso malicioso.

— Certo, toma aqui meu número, para quando você quiser me encontrar, me ligar e marcar o local — Ele tira um cartão da carteira e me entrega.

Nós despedimos e voltei a andar, minutos depois eu já estava em frente da porta do Mark. Bato na porta que segundos depois é aberta pelo meu maravilhoso namorado.

— Por qual motivo você veio? Amor! — Fala dando espaço para mim passar.

— Meu pai quer te encontrar amanhã e eu vim para te dizer isso e também namorar um pouco contigo — Mark abre os olhos comicamente.


...

Jemma Herrera

Minha mãe está conversando com a tia Izzie sobre alguma coisa. E eu estou assistindo um documentário sobre animais, meu preferido. Minha mãe diz que sou muito inteligente, às vezes minha professora também diz isso.

— Mamãe, que horas vamos ver a Mer? — Pergunto ao vê-la terminando a ligação.

— Só veremos ela amanhã pequena, mas eu posso ligar e as duas podem conversar um pouco, que tal.

— Sim, sim mamãe — Digo alegremente pulando do sofá.

Ligação por chamada de vídeo.

— Oi Meredith — Vejo nos lábios dela um sorriso.

— Oi pequena, como está você?

— Bem, mas eu queria ver a senhora pessoalmente — Faço cara de emburrada fazendo-a rir ao ver.

— Eu também queria te ver hoje pessoalmente, mas enquanto não nos falamos cara a cara, podemos falar pela tela de um celular! — Olhar ela é quase me ver num espelho refletido, só que com aparência mais velha.

— Certo Mer, vamos falar sobre o meu documentário favorito — Um sorriso surge nos lábios dela.

Ligação por chamada de vídeo continuar.


...

Addison Montgomery

Alex, Cristina e eu começamos a traçar um plano para arranjar provas do que o casal está fazendo, por está sendo difícil planejar tudo só este dia, resolvemos que amanhã continuaremos. Confiro se está muito tarde e eu voltei ver alguns relatórios, e os dois foram embora. Ao passar do tempo o tédio foi vindo e aumentando a cada minuto, às 2:30 da tarde foi quando resolvi sair para almoçar.

Fui num restaurante pouco conhecido e quando ia sentar uma mulher bateu o ombro em mim.

— A Srta tem que ter mais cuidado com as pessoas — Ela parecia apressada, então quando eu falei isso, a mulher já tinha saído do estabelecimento.

Resolvi não ligar muito e me sento numa cadeira, segundos depois uma garçonete veio me atender. Quando meu pedido estava pronto, a mulher que me atendeu veio com ele.

Enquanto comia eu percebi um pedaço de papel contendo um número e os dizeres "Me liga", olho ao redor e a garçonete me manda uma piscadela.

Ao terminar minha refeição paguei a conta e coloquei o numero junto. Isso fez a mulher me olhar questionadora, dei de ombros e sai. Um pouco antes de chegar ao meu carro, sinto uma mão fria segurar meu braço.

— Por qual motivo você não aceitou meu número? — Perguntou brava como se eu devesse alguma coisa à ela.

— Olha Srta, eu não devo nenhuma explicação a você, mas serei educada e responderei que não estou interessada e que já tenho alguém — Eu me solto da mulher adentro meu carro saindo dali o mais rápido possível.

Voltei à delegacia para continuar meu trabalho.

...

Kayla

Estou sentindo imensa tristeza, mas tenho que me manter forte por todas as pessoas que estão sofrendo, mesmo que a única coisa que mais queira é ver Amélia, beijá-la, abraçá-la e dizer o quanto a amo. Mas isso neste momento não é possível.

Nesse meio tempo descobri coisas bem interessantes, que vou ter o prazer de compartilhar com a polícia. Ainda bem que a delegada Montgomery não é corrupta como alguns que estão lá, ajudando a porra da organização.

Amada DelegadaOnde histórias criam vida. Descubra agora