Capítulo 34

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Kayla

Meus olhos abrem devagar por causa de uma luz extremamente forte, demorou alguns segundos para conseguir abrir totalmente. Ao tentar mexer os braços e as pernas, cinto que estão amarrados, bufo, pois se estou assim é que me ferrei de jeito.

Começo a olhar o lugar e percebo uma janela pequena, onde certamente não conseguirei passar, uma porta de aço reforçado, um colchão fino no chão, um balde, duas cadeiras e uma lâmpada que era a fonte da luz. Infelizmente não tem escapatória, além da porta.

Tento me lembrar de como fui pega, porém minha mente é um borrão e uma dor de cabeça surgiu. Pelo menos em algum momento posso me lembrar ou descobrir tentando tirar informações, que pode ser difícil se eu não for cuidadosa.

As cordas estão firmes, a pessoa que me amarrou deve ser muito boa com elas, suspiro e olho ao redor novamente e consigo achar uma câmera. Isso não é bom, abaixo a cabeça, envergonhada da minha fraqueza. Não sei quanto tempo passou, até alguém abrir a porta e entrar.

ㅡ Quem é você? ㅡ Indaguei olhando-o nos olhos de cor ônix do homem, o cabelo dele é raspado, tem uma barba cheia e uma pequena cicatriz perto do nariz.

ㅡ Oh Querida, quem faz as perguntas aqui sou eu ㅡ Diz agarrando meu queixo com força.

Minha respiração engatou, tentei tirar meu queixo do aperto, mas não deu certo e ele apertou cada vez mais. A mão livre dele pousa em meu rosto e faz um carinho, me fazendo estremecer de nojo.

ㅡ Agora eu irei perguntar, quem é você? ㅡ Ele solta meu queixo e vira-se para pegar uma cadeira e coloca-la em minha frente, onde sentou-se e tirou uma faca da bota que usava.

ㅡ Não irei responder nada pra você ㅡ Cuspi em seu rosto.

ㅡ Então você é uma mulher difícil, isso é muito bom, pois adoro mulheres fortes.

Cenas de Tortura

Ele pega a faca e crava ela em meu joelho, pra ser um filho da puta, ainda remexeu a faca. Forço-me a não gritar de dor, pois eu não queria dar um gostinho a ele.

ㅡ Quem é você? Diga agora ou eu vou meter essa faca na sua outra perna ㅡ Rio dele.

ㅡ Acho que sua mãe sabe o meu nome, quando fiz ela gritar de prazer ㅡ Percebo que o homem ficou com um pouco de raiva.

Na minha outra coxa ele fez um corte profundo, que doeu pra caralho, porém consegui manter meu grito de dor, que queria sair. Vejo o cara pegar um celular e ligar pra alguém, ele se afasta e pede alguma coisa, tento escutá-lo, mas não consigo.

Vejo-o voltar com um sorriso sádico, isso me causa um pouco de medo. Mas tenho pura certeza que conseguirei sair daqui, nem que eu tenha que matar ele e outros homem e mulheres.

Ele enfia a faca no buraco da coxa que acertou primeiro, depois o cara rasgou minhas roupas, deixando-me só com uma lingerie. Os olhos dele passeavam pelo meu corpo e o filho da puta ainda lambe os lábios e dá um sorriso sádico e malicioso ao mesmo tempo.

ㅡ Você é patético ㅡ Digo dando um sorriso de escárnio, mesmo que meu subconsciente manda-se eu ficar calada sem provocá-lo.

O corpo alto do babaca se vira de costas ㅡ Não ache que consegue me provocar, garota, além de que mandei um amigo pegar algumas coisas interessantes pra eu poder brincar um pouco mais contigo.

Um tempo se passa e um cara que pela aparência parece ser bem novo, trás mais cordas, umas tesouras, um bastão de choque, um chicote com espinhos e álcool.

Amada DelegadaOnde histórias criam vida. Descubra agora