𝚈𝚘𝚞
— Então você ja sabia de tudo? — Ele questionou, tomando um gole da cerveja.
— É, mas você estava tão feliz com isso que deixei pra lá. — Dei de ombros — Você é péssimo em disfarçar, sabia?
Ele riu.
— É, eu sei.
— Porque decidiu me contar agora? Apenas criou coragem para me contar?
— Na verdade fiquei com ciúmes de você com Lucas. E descobri que você saiu com will no cinema. Fiquei inseguro, eu acho....
— Entendo. — Sorri. — Mas se eu fosse você, não ficaria com ciúmes de will.
— Por que?
— Nada, nada não. — Ele deu de ombros. — Eu estou com pena do Steve.
— Do Steve? — Concordei com a cabeça.
— Ele 'ta caidinho pela Robin, mas acho que ela não gosta de caras. — Ele arregalou seus olhos.
— isso é meio óbvio. Muito óbvio, na verdade. — Rimos, depois ficando em silêncio.
Lancei meu olhar ao céu, que estava com algumas nuvens borrando o brilho do sol, que parecia tímido naquela tarde.
— Como a gente vai ficar? — Ele questionou, e tentei não parecer surpresa.
— Não sei, eu realmente não faço idéia. — Molhei meus lábios com minha língua em um sinal de nervosismo. — É confuso, tudo isso é muito confuso. Pode me dar um tempo?
— Entendo. — Ele assentiu. — Só não posso esperar muito, sabe? É porque tem muitas no meu pé. — Ele sorriu e eu fiz uma careta.
— convencido.
— Como está o clima com seu irmão? — Fiz uma feição pensativa, procurando uma palavra para descrever o que sentia.
— Acho que, razoável. Está razoável — Sorri fraco.
— Isso é bom. Muito bom. Mas se acontecer algo, pode me contar que eu acabo com aquele topete de dois andares.
— Jura? — Questionei, rindo.
— Claro que sim, eu faria qualquer coisa por você. — Sua voz ficou calma, e eu pisquei algumas vezes.
— Bom, se bem que Dave te derrubaria com apenas um tapa. Mas a intenção vale! — Ele riu, deixando a amostra seus dentes brancos.
— Tudo vale quando amamos! — Ele me observou, e então me questionei em que momento nossos rostos ficaram tão proximos. Senti sua respiração desregulada em minha pele seca.
E então,aconteceu. Nossos lábios se tocaram,como as estrelas tocam a lua nas noites de lua cheia,como um beija-flor toca as flores atrás de néctar para se alimentar,ou até mesmo como as gotas de chuva tocavam nossa pele naquele exato momento
O dia estava acabando e sol se pondo, e nós estávamos ali. Juntos. E nada podia nos separar, nem mesmo a forte chuva que se armava em cima de nossas cabeças.
Senti meus pulmões gritarem em busca de ares novos, então me separei do beijo. Mas não por que eu queria, pelo o contrário. Surpreendentemente, havia gostado.
— Está bem, pavlikovisk! Se levante! — Falei, puxando seus braços brancos até mim.— Vamos tomar um sorvete e comprar anéis de sapinhos!
Ele riu. Nunca o vi tão eufórico. Nem depois de usar centenas de intorpecentes no banheiro da escola.
Só precisava ver se a chuva não molhou meus trocados em meu bolso.
Bom, com isso posso afirmar que tive uma adolescência feliz. Minha infância foi trágica, mas minha adolescência, nem tanto.
A minha historia não foi das melhores, mas foi bom enquanto durou.
Eu estava experimentando o lado bom da vida, um lado que eu não visitava à anos. Um lado que todos deviam vivenciar pelo menos uma vez na vida.
Seria interessante viver essa nova fase da minha adolescência.
Consegui transformar a minha existência medíocre em uma coisa emocionante, que com certeza arrancaria boas risadas de meus novos amigos.
O amor é uma peça de teatro que não nos permite ensaios, e boris saiu de figurante para personagem principal em segundos.
A vida não é boa, ah não ser que você à torne boa do seu jeito.
Notas da autora:Enfim,esse é o fim
Obg por ler e por votar
Amo todos vcs
Leiam minhas outras historias, vou ficar grata por isso
Estou escrevendo uma historia do finn,vai lá ler
Bjs bjs plebeus
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23:50 ❥︎ 𝒃𝒐𝒓𝒊𝒔 𝒑𝒂𝒗𝒍𝒊𝒌𝒐𝒗𝒔𝒌𝒚.
RandomComo você faria para se aproximar da pessoa que está interessado? Boris achou um método diferente, mas de certa forma engraçada pra se aproximar da irmã de seu amigo idiota.