Capítulo 8

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Fui para casa em choque, quem poderia ser? Meus momentos íntimos com o Aron. Isso não afetaria minha vida mas sim a dele, deitei na cama tentando por a cabeça no lugar. Uma pessoa que me vigia transando, o homem que estou extremamente apaixonado vai ser pai e eu continuo sendo a secretária. A minha pergunta é por que me esconder... Nós não tínhamos um elo, ou pelo menos criado um. Ouço o vibrar do meu telefone e vejo oito mensagens do Aron, não tenho condições de responder nem ao menos mexer no meu telefone. Me ajeitei na cama procurando a posição perfeita e algumas lágrimas bobas começaram a rolar dos meus olhos, escondi o rosto no travesseiro e soltei um grito pois a porta do meu quarto foi aberta e rapidamente eu olhei assustada.

- Porra! Está tentando se dar como desaparecida? Nem você nem a Luísa tem telefone?

- O que foi pra você chegar do nada assim? Problemas no serviço?

- Você! Caralho! Não resisto ficar um minuto longe de você!

Engoli minhas lágrimas que se tornaram borboletas no meu estômago. Ele abriu uma mala que eu antes não havia percebido ela ali.

- A-Aron?

Tremi ao ver o que continha ali.

- Ajoelha. Agora.

- Mas?

Ele me puxou pelo pescoço e me colocou de joelhos.

- Eu. Mando. Você. Obedece. Fui claro?

Concordei apenas mexendo a cabeça, como eu estava com saudades.

- Hoje você não encosta em mim, apenas eu em você!

Concordei apenas com a cabeça.

- Entendido?

- Sim Aron!

Ele inseriu três dedos dentro da minha entrada e me deu um tapa no rosto que ardeu logo em seguida

- Sim senhor. -disse arfando as costas e indo movendo minha cintura para ir de encontro com os dedos dele.

- Ha Ha Ha, prazer fácil assim? Ainda não. Temos mais regras.

Ele me deitou na cama e amarrou minhas mãos.

- Vamos fazer assim, vou permitir suspiros, até por que você não se controla

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- Vamos fazer assim, vou permitir suspiros, até por que você não se controla. -riu alto. Se você gritar eu paro na hora. Hoje você vai me conhecer de verdade. Espero que não se arrependa. Concorda com tudo que ouviu?

- Sim! Por favor. -meus olhos foram vendados. Aron?

Ouvi a mala mais uma vez.

- Porra. -meus mamilos foram presos.

- Doi, né? Mas quando mesclamos com isso. -passou a língua em minha intimidade. -As coisas melhoram um pouco.

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