Capítulo 3

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- Você viu como aquele homem deu descaradamente em cima de você.

- Não percebi. -soltei uma risada brincalhona.

- Você é minha... -ele suspirou raivoso. - Minha companhia nesse almoço.

Sorri fraco. Altos sons de palmas começaram a encher o local.

-  Agora vamos chamar o Senhor Aron.

Mais e mais palmas. Fiquei um pouco corada por estar sozinha, porém preferi prestar atenção no discurso que se iniciava a minha frente.

- Estou grato por fazer parte desse ótimo projeto, conseguimos a renda para abrir novas empresas. Obrigado a todos que acreditaram desde o começo. Principalmente minha família...

O discurso foi longo, cada vez que ele comentava sobre a família um longo sorriso se estampava em seu rosto. Ele desceu do palco recebendo mais palmas e palmas. Sorrindo amigavelmente para todos ele veio andando.

- O que achou?

- Foi excelente Senhor.

- O que?

- Foi excelente Aron. -disse virando os olhos.

Se não estávamos no trabalho eu não deveria forçar a barra da falsa respeitosa. Beberiquei um pouco o champanhe que estava a minha frente. Um guarda chegou mais perto de nós e disse algo no ouvido do Marco que mudou ele na mesma hora.

- Vem. Agora. Mirella. -disse bufando.

Peguei a minha bolsa e o terno do mesmo, ele nos guiou para os fundos.

- O que você tem? - passei a mão no seu peitoral.

Seus olhos me queimaram. Em um rápido movimento seus dedos se enrolaram em meus cabelos e seus lábios e juntaram ao meu, me assustei porém rapidamente retribui. O beijo durou, soltamos alguns gemidos querendo mais contato, mordi os lábios do mesmo nos separando e buscando ar.

Sem esperar muito ele começou a abrir os quatro primeiros botões da minha blusa.

- Quantas tatuagens! Depois faço questão que me mostre cada uma delas.

Mordi os lábios e concordei. Não queria conversar, queria continuar o que estranhamente começamos.

Suas mãos começaram a acariciar meus seios tentando tirar meu sutiã. Não permiti pois mesmo com a minha líbido alta sabia que estávamos na rua. 

- Aron!

- Fala baixo, se alguém vier acaba a brincadeira.

Depois de muita tortura sua boca encontrou a minha novamente. Arfei e contorci meu corpo, já estava toda arrepiada pensando em um milhão de coisas que poderiam ser feitas ali naquele momento, comecei a implorar por mais. Como se ele estivesse lendo meu corpo suas mãos começaram a acariciar minhas coxas.

- Por favor! Anda mais rápido com isso. -disse gemendo, deixei de lado toda a minha pouca sanidade sendo dominada pela luxúria.

Ele se ajoelhou e deixou seu braço escorregar para dentro das minhas pernas, primeiro seus dedos passavam repetidamente por cima da calcinha, meu corpo tremia esperando. Rapidamente ele arrastou minha calcinha pro lado e introduziu seus três dedos.

- Aron! -gemi mais alto que o esperado.

- Cala a boca. Merda.

Seus dedos aumentarama velocidade. Comecei a respirar pesado, contorcer meu corpo e devido a adrenalina sabia que meu orgasmo estava muito próximo.

- Meu deus! -acabei gritando pelo fato do meu orgasmo estar tão perto.

- Senhor? Tudo bem?

Um de seus seguranças veio caminhando. Marco rosnou bravo e rapidamente soltou de mim.

- Eu disse pra ficar calada. Porra.

- Por favor. -sussurrei no ouvido dele.

Meu corpo tremia. Ele começou a abotoar todos os botões da minha blusa.

- Tudo sim. Estávamos só conversando e a Mirella acabou tropeçando no salto.

- Tudo bem Senhor. Vamos?

O guarda acabou por sair na nossa frente, Aron grudou em minha cintura. Meu corpo todo ainda tremia e eu estava implorando por muito mais contato. Chegamos em frente o carro e o mesmo viu seu reflexo no vidro.

- Precisava fazer isso com o meu cabelo? -sussurrou quando entramos no carro.

Corei em vergonha e não respondi. Cruzei minhas pernas e me arrumei no banco.

- Algum problema Mirella?

- Nenhum Senhor.

Ele soltou uma gargalhada e continuou focado em seu celular. Chegamos a empresa e fomos em direção ao elevador, o mesmo não largava minha cintura, entramos ao elevador.

- Senhor? -disse um encarregado tentando entrar.

- Por favor, deixe nós irmos a sós.

O elevador fechou deixando o clima tenso e quente novamente. Aron ficou a minha frente, me encarou e me beijou ferozmente, suas mãos apertaram minha bunda e desceram a minha coxa fazendo nossas intimidades se conectarem.

- Por favor!!

- Eu não posso de dar o que você quer. Não aqui.

Ele beijou meus seios por cima da blusa e voltou a me beijar, puxei seus cabelos fazendo ele bater nas minhas coxas e consequentemente fazendo nossas intimidades se aproximarem mais.

- Ah, eu preciso sentir você. Eu quero mais.

Segurei seu colarinho na tentativa inútil de fazer ele chegar mais perto de mim, o que era impossível.

- Tu... -ele me soltou e me colocou ao seu lado.

O elevador abriu fazendo diversos senhores de ternos entrarem. Rapidamente Marco passou a mão em seus cabelos arrumando-os novamente. Saímos todos juntos do elevador.

- Mirella. Você está liberada. Te enviarei alguns documentos por email, separe pra mim. Agora terei minha reunião.

- Sim senhor.

Desci o elevador estranhando a forma dele ter me tratado depois de um dia como esse para nós dois. Entrei no meu carro e fui para casa.

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