Contos para se apaixonar: porque amar é inevitável

Valentine's day

Prazer, antes que se perguntem sim, eu sou o responsavel pelo amor, eu que formo casais... Faço contos apaixonados acontecerem na vida de todos e também faço pessoas se apaixonarem, tenho muitos nomes, cupido, destino, amor verdadeiro... Me chama como quiser. Agora vamos nesse.

O clima era chuvoso, frio e bastante sem graça, no prédio da rua 40 a luz decidiu que seria melhor dar um sumiço e juntar dois meros vizinhos nesse dia tão especial que é o dia dos namorados. De um lado um garoto safado e  convencido, e do outro um garoto sem paciência e desacreditado. Os dois em uma data tão linda e perfeita para os amores. E para quem namora claro, mas esse não é o caso de Jonas.

— Eu sei mãe você já me explicou — dizia ele brincando com seu cabelo enquanto a respondia — já disse que vou ficar bem em relação a isso, nunca precisei de ninguém nesse dia chato mesmo... Eu tô bem juro... Beijo — ele se despede desligando seu celular.

Jonas não acreditava muito nessas coisas de amor a primeira vista ou até mesmo destino. Ainda acho um absurdo ele não acreditar em mim. Sua vida foi tão chata e sem ninguém que na sua mente passou a ser normal não ter alguém, seu término repentino por conta de uma traição só ajudou na sua exclusão ao mundo romântico de vez.

— Eu tendo  meu celular está tudo certo — Após dizer isso o famoso "Destino" decidiu se prontificar e ajudar a vida do mesmo. A luz acaba com seu celular apenas em 5%

— MERDA... Perfeito —  disse irritado — Não posso usar meus créditos, isso não pode piorar.

Depois de duas horas apenas sem fazer nada, Jonas escuta batidas repetidamente em sua porta até que decide ver quem estava causando-as.

— Oi vizinho — O vizinho da frente abriu um sorriso largo — seu celular possui créditos?

— Sim. — digo seco e bem rápido para poder voltar aos meus afazeres.

Jonas não admitia para si mesmo que o vizinho dele era um sonho de qualquer pessoa que tenha assistido algum filme clichê adolescente. Resumindo, ele é um sonho.

— Seu nome é? — perguntou tyler erguendo uma das suas sobrancelhas.

— Jonas... Bom, já vou indo — ele teria ido se não fosse interrompido.

— Não vai perguntar meu nome Jonas? — tyler dizia com seus braços apoiados na porta.

— Ah, qual é seu nome? — disse Jonas revirando os olhos.

— Tyler... Prazer. — ele solta seu sorriso matador na esperança de conseguir algum resultado.

— Ok, tchau — Antes dele conseguir fechar a porta o ousado tyler para-a com seu pé.

— Desculpe você disse que tinha crédito... Não vai me ajudar ?

— Porque eu ajudaria você mesmo? — Disse Jonas impaciente.

— Será que pelo fato da minha pessoa ser muito gostoso? — Tyler passou sua mão nas mãos de Jonas que recuou imediatamente.

— É gostosa... "Pessoa ser muito gostosa" não gostoso — Jonas o corrigiu segurando para não rir do erro cometido pelo mesmo.

— Viu, até você concorda.

Jonas decidiu ajudar ele. Enquanto seu vizinho metido a besta estava sentando no seu sofá com as pernas abertas Jonas estava tentando se distrair pois não queria admitir que aquele menino estava mexendo com ele. Aí vocês perguntam  "Mas tão rápido?", como eu disse o destino e rápido em ajudar quem precisa. Pera eu nunca disse isso.

— Você está sozinho aqui? — Jonas puxa assunto com ele finalmente.

— Sim... E você Jonas?