Alice, ela mesma que vivia praticamente nos países das maravilhas.
Isso é considerado normal, já que a garota não tem nada para fazer o dia todo, e o que sobra, é fazer coisas que não tem como pensar, porque o cérebro caiu.
Mas, mesmo assim, Alice ainda conseguia levar as coisas a sério, além de serem poucas, sim, levava.
Hoje, a garota estava andando pelas ruas de São Paulo, com seu destino de ir tomar o café da manhã em algum lugar aleatório, porém bom.
E foi no momento que ela esbarrou em uma pessoa que mal conhecia, e apenas foi embora, que tudo se iniciou.
. ∅ ° ☆
— Ah... Mil desculpas, não estava prestando atenção. — a garota em que esbarrou.
— Não! Não! Eu quem... Devo pedir desculpas, ah... — o seu tom saiu vergonhoso, gaguejando um pouco.
— Ok. A propósito, qual seu nome? — Alice perguntou, enquanto pegava sua mochila do chão, a qual que havia caído.
— Maisa. Mas as pessoas me chamam de Ami, por algum motivo que até hoje eu não sei. — respondeu divertida.
— Ah sim... O meu é Alice, prazer, Ami. — assim que ia sair, foi interrompida por Maisa.
— Para onde vais?
— Tomar café da manhã.
— Coincidência, também, posso ir contigo.
— Oh... Então, vamos.
. ∅ ° ☆
As duas pararam na frente da cafeteria, na qual estava bem visível, com luzes em volta, escrito “Coffee Lab”.
— O que desejam? — A atendente logo tirou seus braços de cima do balcão em sua frente.
— Eu, um café expresso misturado com um pouco de leite quente com espuma, com um pão quente misto, queijo e presunto. — Maisa que já estava na frente, falou, logo dando seus olhos a Alice.
— Hum... O mesmo, por favor. — e logo depois a atendente soltou logo a fala:
— Dois macchiatos saindo.
. ∅ ° ☆
As duas sentaram na mesa, e começaram a conversar.
Rapidamente já estavam começando a pegar intimidade, conversando sobre coisas um pouco... Mais ou menos íntimas?
Logo as mesmas foram embora, se despedindo como se nunca mais uma fosse ver a outra, e foram cada uma para sua casa.
...
00:00, doze de junho, mais conhecido como 𝗗𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗡𝗮𝗺𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼𝘀.
Alice pulou da cama, como se estivesse feliz por ter dormido por apenas 2 horas esperando esse dia, e olha que nem namorado ela tem.
A mesma rapidamente pegou seu celular, e começou a postar muitos e muitos 𝘴𝘵𝘰𝘳𝘺𝘴 sobre esse dia “incrível” que ela iria passar, sozinha, sem ninguém para andar de mãos dadas.
_“Ahh! Eu só queria alguém para me acordar com um presente para mim, escrito “Valentine’s Day” (sim, porque tudo em inglês fica mais bonito) na caixa.”_
_“Alguém me dá café na cama hoje? Pode ser só um amigo, haaaaam!!!!!!”_
E foi se tornando uma montanha, um iceberg, gigantesco, vamos dizer assim.
Até ouvir alguém bater em sua porta.
_“Yaaah!!!! Os pedidos eram ironia, mas parece que alguém veio mesmo, hum.... Que fofo da sua parte!!!!”_
Assim que abriu, se deu de cara, com um rosto um tão o quanto bonito, olhos azuis e brilhantes, bochechas rosadas, cabelos loiros e brilhantes (também), vestindo um cropped preto com mangas, escrito “I’m going to die alone.” No meio.
Ela ficou observando a beleza da garota por alguns segundos, até finalmente se tocar de quem era.
A garota que tomou café com ela, como não iria reconhecer, uai?
— Ah... Oi, Ami, tudo bem? — Alice perguntou envergonhada, novamente.
— Sim, sim. Nesse dia incrível, para você não sentir que vai morrer sozinha, eu trouxe bombons e pipoca! — e enfim, ela surpreendeu Alice por completo.
𝘍𝘰𝘧𝘰.
— Aaaah... Não precisava! Entra, entra.
— Podemos assistir um filme juntas?
>>juntas<<
— Sim, sim, você pode escolher.
Alice entregou o controle a Maisa. Ela deu play no filme, e elas começaram a assistir, porém não deu muito certo com Alice, porque, denovo, ela estava viajando pelos países das maravilhas, observando cada detalhe do rosto de Maisa.
— É lindo.
— O que é lindo?
— ...Nada.
E assim continuou o filme.
Até Alice adormecer, e se apoiar nos ombros de Maisa, tudo bem.
E foi finalmente nesse momento em que Maisa notou a beleza de Alice, olhando tão perto, mais tão perto, que de longe, parecia beijo.
— Você é linda.
E acidentalmente, seus lábios se encostaram por dois segundos, foi o suficiente para Alice acordar.
E foi, literalmente, que no dia dos namorados, Alice descobriu que não iria morrer sozinha.
Foi um beijo calmo, sem muita pressão, sem pressa. Suas línguas se envolviam lentamente, em uma sicronia perfeita.
Por: Laysa.
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Contos para se apaixonar: porque amar é inevitável
Krótkie OpowiadaniaExiste várias formas de amor, de se apaixonar e a única certeza que temos é que amar é inevitável. O Projeto Flor de Lótus reune neste livro de contos diversos autores com diferentes contos apaixonantes. Vai de caixa de bombom em formato de coração...