E lá estava eu mais uma vez sentado em uma das muitas boates de meu melhor amigo Blaise. Como sempre com um copo de whisky na mão observando o movimento, mais uma vez sozinho. Avisto Crabbe vindo até mim.
- Patrão nós temos que ir agora. - balanço a cabeça em concordância e vamos até meu carro me sento na parte de trás e ele dirige até um muquifo. Não gosto de lugares assim por que praticamente cresci em um desses. Saio do carro quando Crabbe estaciona. Você deve estar se perguntando o que eu estou fazendo aqui então tem um cara me devendo e eu detesto atrasos então eu vim pessoalmente aqui vê-lo.
Paro em frente a porta e Crabbe bate. São 3 da madrugada mas mesmo assim a luz da casa tá acesa. O cara que me deve atende a porta, ao ver que era eu ali na porta ele arregalou os olhos e tentou fechar a porta. Crabbe abre a porta bruscamente. Odeio quando eles dificultam meu trabalho.
- S-senhor Ma-malfoy - gagueja ele, tão típico aff. Reviro os olhos.
- James, James, James - disse em tom calmo - eu acho que você me deve muito dinheiro e que sua dívida está muito atrasada
- Eu já ia te pagar-Claro que ia, - digo em tom de deboche- mas eu quero ele agora.
-M-mas eu não tenho o dinheiro. - diz desesperado. Nessa hora desce um menino lindo do andar de cima. Ele tinha cabelos castanhos, pele bronzeada e lindos olhos verdes.
- Senhor oq… - ele não termina de falar pois assim que nos vê ele fica amedrontado - desculpe senhor não sabia que estava com visitas - diz começando a se virar para subir as escadas, eu senti sua voz repleta de medo mesmo assim, soava tão doce em meus ouvidos. Conheço bem quando as pessoas estão com medo e ele tem muito medo de James isto está claro.
- Não se preocupe, você chegou na hora certa - diz James passando os braços pelo pescoço do menino, fazendo assim nos encaramos olho no olho e eu senti o tempo parar ao meu redor por segundos. - eu tenho uma proposta pra você Malfoy - não sei por que mas me interessei pelo que o homem tinha a dizer. Então arqueei uma sobrancelha mostrando meu interesse - fique com ele em troca da dívida está paga.
- Você está vendendo o menino pra mim? - pergunto já sentindo meu sangue ferver.
- Não, não o'que acha que eu sou?! Nunca venderia ele, estou alugando - disse com um sorrisinho presunçoso no rosto a sua resposta só aumentou a raiva que eu estava sentindo. O garoto arregalou os olhos enquanto alternava seu olhar entre James e a mim.
- Você está brincando né ? - pergunto incrédulo - estamos falando de 2 anos!! - olho para o menino e vejo seus olhos marejarem mas mesmo assim continua calado - o que você acha?
- Ele não tem que achar nada, ele só tem que me obedecer e ponto. - diz em tom ameaçador para o garoto.
- Calado! Pode falar anjo.
- Não quero ir.
- Calado inútil!! - brada James.
- P-por favor pa-pai - à essa altura ele já deixou as lágrimas caírem. Soluços cortavam sua fala. Eu ia argumentar mas saiu cortado por um barulho de tapa e vejo ele no chão.
- Nunca mais me chame assim. Você sabe que é proibido seu…- ele levanta a mão pra bater no garoto de novo, mas eu o impesso com um soco no nariz.
- Nunca te ensinaram a ser gente não!? - outro soco, mais outro e mais outro. Me levanto de cima do corpo ensanguentado no chão e me dirijo ao rapaz. - Você está bem? - pergunto analisando o seu rosto. Toco a ferida de leve para ver se ficaria um hematoma. Se ele ficar com um hematoma eu mato esse embuste que se acha gente. - dói muito? - perguntou alisando seu machucado. Ele se encolhe com medo - ei não precisa ter... - me calo quando vejo ele desmaiar nós meus braços - vem vamos sair daqui -digo pegando ele no colo.
- Senhor o mesmo de sempre?
- Não Crabbe deixe ele vivo. Vamos embora. - falo de com meu sangue fervendo. Olho para o menino e sinto uma grande necessidade de toca-lo então o faço. Coloco ele dentro do carro e Crabbe começa a dirigir para casa - Ninguém nunca mais vai tocar em você meu anjo.
•~•
Já fazem 10 horas que eu cheguei em casa. Ao chegar coloquei meu anjo na minha cama para poder dormir melhor. Agora estou no meu escritório gritando com aquela porra que eu chamo de pai.
- cala a boca e faz o que eu mandei porra! - dou outro berro ao telefone. Será que é difícil meu pai me obedecer?! - tenho que ir. Depois eu resolvo isso. - falo ao ver pelas câmeras que o anjo acordou. Me dirijo ao meu quarto. Entro devagarinho para não assustar ele. Vejo ele olhar confuso para mim e depois para o quarto tentando lembrar o que ouve.
Ele olha os redor ainda confuso. Logo arregala os olhos então deduzo que ele já tenha se lembrado do que aconteceu.Sinto um aperto quando vejo seus olhos marejarem. Tento tocar seu rosto mas ele se encolhe mais e começa a chorar desesperadamente.
- Por favor não me machuque - diz embolado pelo choro.
- Ei eu não vou te machucar meu anjo. Eu prometo que não vou ok? - ele se acalma um pouco e acente com a cabeça.
- Qual seu nome anjo? - pergunto de um jeito doce.
-H-harry - diz tímido.
-Só Harry? - pergunto curioso.
-Só Harry senhor... - me olha querendo saber meu nome.
-Desculpe a minha falta de modos mas não tivemos a chance de uma apresentação formal. Meu nome é Draco, Draco Lucios Malfoy.
-Senhor Malfoy - fala completando a frase de antes.
-Por favor só Draco - odeio que me chamem de senhor Malfoy, mas isso foi para vem como seria ter meu nome saindo de seus lábios e convenhamos eu não estava pronto para ouvir.
- Ok Draco - diz com um sorriso satisfeito no rosto, assim como eu. Volto ao planeta Terra quando percebo que ele não come nada a dez horas, e eu nem sabia se ele tinha comido antes do incidente. - venha você tem que comer - ele recua um pouco - não vou lhe machucar lembra Harry?
- Sim - da um sorriso tímido. Nós descemos até o primeiro andar onde ficava a cozinha a sala de estar, de jogos, e de jantar. Eu já tinha mandado Leila preparar algo para ele comer. O olho de relance e percebo que ele anda mais atrás de mim e de cabeça baixa, deve estar envergonhado. - eu vou no meu escritório coma o que você quiser - digo saíndo da cozinha.
- Vou até meu escritório pegar meu celular, preciso falar com meu pai. Pego ele e volto pra cozinha. Mas chegando lá estranho um pouco, Harry está em pé no canto da sala de cabeça baixa.
- Harry você não vai comer?
- Estou esperando você terminar de comer pra mim poder comer o resto - assim que ele acaba de falar sinto uma raiva tão grande me com as consumir.
- Como é? - pergunto sério. Vejo ele se encolher mais ainda quando escuta o que eu disse.
- Eu não preciso comer. Não estou com fome - disse aos prantos, aquilo cortou meu coração. Ando em direção a ele mas ele começa a chorar mais ainda - eu não preciso comer por favor não me machuque! Por favor não me bata - eu congelei no lugar assim que ele disse isso, tentando assimilar tudo. Como eu parei a dois passos dele eu continuei, assim que cheguei perto o bastante abracei-o. Abracei de um jeito forte mas que não machucasse, gentil e amável, para mostrar a ele que eu estaria sempre ali e nunca machucaria ele.
- Calma meu anjo, calma. Eu nunca bateria e nem machucaria você - depois de um tempo o único barulho era dos soluços fracos de Harry. Quando sinto que sua respiração se acalmou e seus soluços pararam me levanto e o ajudo a levantar.
- Coma o que você quiser meu anjo - ele me olha com seus olhinhos verdes esmeralda brilhando de animação. Sento em uma cadeira e puxo ele pra sentar no meu colo. Eu preciso saber o que acontecia com ele dentro daquela casa.
✓✓✓
Gente foi isso como eu disse ele é meio pesado. Espero que tenham gostado.
Bjus 💚💚
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Amor platônico [Estou Com Problemas Criativos]
RastgeleDraco Malfoy um mafioso frio e que não se importa com nada até encontrar Harry. Harry Potter um menino mal tratado pelo pai, e cheio de traumas. A vida dos dois mudará drasticamente depois do terrível encontro dos dois. Crescerá uma grande necessida...