Capítulo 47

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Foram até o lado de fora da sala e Dulce tentou demosntrar toda solodariedade e carinho que conseguiu. Passou os últimos dias muito atarefada, acabou ficando mais tempo longe da cidade e havia fechado dois negocios por lá.

As coisas estavam melhorando para ela, e tentava ser feliz porém sua vida pessoal não estava assim tão boa. A suadade de Christopher continuava imensa. Era impossível não pensar nele, mesmo quando seu dia era muito agitado, assim que colocava a cabeça no traveseeiro era a imagem dele que vinha a sua mente.

Estavam sendo dias difíceis, quando soube da morte de Alexandra sabia que precisava vê-lo.

Ele ficou um bom tempo abraçado a ela, um conforto que sentia falta. Um tempo depois o choro cessou mas ele continou presso a ela. De uma coisa tinha certeza não poderia viver longe daquela mulher.

Dulce afugentou seus cabelos e deixou que ficasse ali o tempo que precisasse. Não era o momento de palavras e sim compreensão, não fazia nem dimensão do quão triste deveria ser aquela dor.

Foram juntos para o sepultamento, ela ao lado dele todo o tempo que pode. Apresentou condolências também a Annie e a Victor que estavam muito abalados.

O cortejo do sepultamento foi muito emocionante e triste. A família jogou rosas ao caixão e os funcionários da funerária começaram a jogar terra em cima.

Depois do enterro Christopher convidou Dulce para ir ao seu apartamento e ela aceitou.

Ele tomou um banho vestiu algo mais confortável e deitou no colo de Dulce no sofá da sala.

- É um vazio indescritível.

- Eu sei, deve ser muito ruim. Mas ela descansou Chris e tenho certeza que vai continuar olhando por você.

Dulce acariciava seus cabelos, aproveitando cada segundo daqueles momentos. Em breve eles teriam que se separar novamente, não queria comentar sobre isso agora mas ela havia tomado uma decisão em sua ausência.

- Você tem razão, ao menos ela descansou e teve seu último desejo realizado. - Levantou a cabeça para olhar para ela. - Ela te pediu desculpas, reconheceu o que fez.

Foi uma surpresa, Dulce não acreditou que Alexandra reconheceria um erro. Infelizmente não tiveram tempo de estarem juntas e colocar tudo a panos claros. Mas era reconfortante saber que havia reconhecido.

- Já está tudo bem, já a desculpei a muito tempo.

Não havia porque guardar mágoas, de que adiantaria? Era uma história passada que os dois tentaram vencer juntos.

- É isso que adimiro em você. Você é bondosa Dulce, uma característica incomum nos dias de hoje.

Foi a primeira vez em dias que Christopher deu um pequeno sorriso, acaricou os cabelos dela e decidiu não resistir mais ao seu desejo.

A beijou nos lábios passando toda a saudade que sentiu enquanto estavam longe. Era ela o seu porto seguro, a pessoa com quem em meio a uma tempestade de coisas ruins conseguia se sentir bem, se sentir amado.

Era completamente apaixonado por aquela mulher e precisava te-la de volta.

Não estava com cabeça para pensar nisso, mas sabia que tinha que ficar com Dulce independente de qualquer coisa.

Depois de mais alguns beijos ele dormiu, estava um pouco mais calmo mas ainda era possível ver a tristeza em seu semblante.

Já era noite quando Dulce chegou em casa. Christopher disse que ficaria bem e queria ficar sozinho.

Foi recebida pela irmã e sobrinha com uma caixa de presente a frente delas. As duas sorriam cúmplices enquanto encaravam Dulce.

- O que é isso?

- Uma surpresinha para você. Acreditamos que vá usar. - Respondeu Belinda.

- É muito bonita tia Dul, eu ajudei a escolher.

Dulce se aproximou da caixa e desfez o embrulho, logo que abriu viu uma bota de cano alto preta que aparentava ser muito quentinha.

- É linda, obrigada meninas. Eu amo vocês! Não precisava.

Tirou da caixa e sentou-se ao lado delas no sofá para provar.

- Claro que precisa você vai para Paris e vai estar muito frio lá, essa bota vai ser muito bem-vinda.

A bota serviu certinho e ficou linda em Dulce, na parte de dentro era forrada e por fora um veludo preto dando um ar sexy e estiloso, além de ser muito confortável.

Paris. A muito tempo não pensava sobre isso, tinha lembranças históricas daquele lugar e agora teria a chance de voltar.

Só que estaria sozinha. Pierre um dos parceiros das Empresas Uckermann entrou em contato com Dulce a alguns dias atrás oferecendo a ela a chance de participar de um evento de lançamento de um coleção, e ela iria ajudar na parte de organização.

Seria muito bom para o portfólio que Dulce estava montando, além de ser uma experiência internacional e com tudo pago.

Não podia recusar e não recusou. Era sua chace de ouro, já havia feito tanto por seus sonhos que continuaria com essa ideia.

Em vinte dias estaria de volta a Paris, sem Christopher ao seu lado mas para realizar um trabalho de amava. Era maravilhoso e ao mesmo tempo triste.

- Como o Christopher está? - Perguntou Belinda.

- Triste, muito triste. Queria poder ajudar de mais formas.

- Você contou para ele sobre a viagem?

- Ainda não, não é hora para falar sobre isso.

Iria esperar mais um pouco, eles não haviam conversado direito e não queria colocar mais coisas na cabeça de Christopher.

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