Adorável Chefe.

Capítulo 31

No restaurante Dulce pediu comida o mais caseira possível para ela e Malu, a sobrinha era um pouco enjoada para comida. Christopher decidiu acompanha-las pedindo o mesmo prato. 

- Que ano voce esta da esola, Malu? - A garotinha fez o numero um com as mãos. - Sério? Voce já esta aprendnedo a ler e escrever?

- Eu sei escrever o nome da mamãe da tia Dul e o meu. Mas eu to aprendendo mais. - Respondeu de forma simples.

Malu era uma garota esperta, gostava de estudar e raramente faltava a escola.

O almoço foi servido e o clima descontraído seguiu por todo o almoço. Christopher conversou muito com Malu e se encantou pela garotinha, era meiga e muito simpática. Tinha alguns trejeitos que lembrava Dulce e isso era uma das coisas que Christopher mais gostou.

Aquela menina era um pouco a extensão de Dulce.

Pouco antes de voltarem do almoço Dulce foi ao banheiro deixando Malu e Christopher na mesa. Os dois estavam comendo a sobremesa.

- Você é o namorado da minha tia? - Perguntou de uma vez. Não era comum Dulce levá-la para jalmoçae na companhia de um homem.

- O que? - Christopher se engasgou com a pergunta. - Não, eu e sua tia somos amigos, apenas. 

Isso o fazia pensar se em um futuro próximo ele e Dulce poderiam mesmo serem namorados. Ao que parece as coisas estavam indo bem e o mal estar dos últimos dias havia passado. Christopher gostava de Dulce, e muito.

Não estava saindo com mais ninguém além dela, e sempre que percebia estava com seus pensamentos voltado para Dulce. Tudo o que ela fazia o encantava, e ele adorava admira-lá quando não estava vendo. Estava mesmo gostando de Dulce. 

Geralmente quando duas pessoas se gostam o relacionamente evolui para um namoro. Era algo a se pensar. 

****

Christopher passou quase a tarde inteira em reuniões e compromissos pela empresa, em breve receberiam os frances e queriam deixar tudo perfeito para a sua chegada e finalmente fecharem o negocio. 

Era fim de tarde quando estava voltando para sua sala e percebeu um movimentação estranha pelos corredores, havia muita gente da parte de segurança e avistou Dulce chorando compulsivamente sendo amparada por algumas pessoas.

- O que houve?

- Eu perdi a Malu. - Dulce soluçava, desesperada.

As duas passaram quase a tarde toda uma do lado da outra, em um pequeno descuido quando Dulce precisou levar alguns documentos para o andar de cima e deixou a garotinha sozinha quando voltou não a encontrou.

Não era sempre que as pessoas iam até a sala de Christopher ainda mais quando estava em reunião. E ninguém estranho subia imediatamente para sua sala.

Malu não poderia ter ido longe e a chance de alguém desconhecido ter a levado para algum lugar era baixa.

Mas mesmo assim Dulce estava deseprada, ela poderia se machucar ou cair.

- Como assim? Quando isso aconteceu, Dulce?

- Não sei, ela estava aqui e depois não estava mais. E se não encontrarmos, Christopher?

- Calma, não pensa essas coisas! Já olharam as cameras de segurança?

- Já, mas tem muitas! Ai meu Deus!

Christopher se aproximou e a abraçou acalentando seus cabelos. Ficar deseperada não resolveria nada e ver Dulce daquele jeito partiu seu coração.

Pediu para alguém trazer um copo de água para ela e pediu mais uma vez que tivesse calma antes de ir conversar com os seguranças.

O tempo foi passanso e nada de Malu aparecer, sabiam que ela havia entrado no elevador e tentavam verificar em qual andar ela estava, porém havia muitos andares e verificar cada uma das cameras não era uma tarefa fácil.

Dulce não conseguia parar de chorar, pensando no desespero de Malu e em como Belinda iria mata-la, havia sumido com sua filha. Era uma péssima tia, não sabia nem cuidar de uma criança.

- O que eu vou fazer Christopher? Eu sou a pior tia do mundo! Eu preciso achar essa menina!

- Você precisa ficar calma seu nervosismo não vai ajudar em nada. E a culpa não foi sua.

- Foi culpa minha sim não deveria ter deixado ela sozinha! Ela sumiu por minha causa.

A porta do elevador se abriu e Malu apareceu ao lado de Christian segurando sua mão e dando um sorriso para Dulce.

Parecia algo surreal, a garotinha correu para os braços da tia que foi rápido até ela e a abraçou. Malu estava bem e estava viva. Era um alívio enorme para o coração de Dulxe.

- Ela estava no 13° andar perdidinha perguntando sobre a Dulce, a encontrei na sala de café. - Explicou Christian.

- Maria Luiza, você não pode sair assim. Quase me matou do coração! - Dulce a abraçava forte, não querendo solta-la para ter certeza que a menina realmente estava ali.

- Você sumiu titia, fui atrás de você!

- Eu disse que logo ia voltar, nunca mais faça uma coisa dessas pelo amor de Deus!

Aos poucos Dulce foi se acalmando, não deixando Malu sair um segundo do seu lado. Por sorte tudo terminou bem.

No finalzinho da tarde arrumou suas coisas e de Malu e desceu para bater ponto e ir embora.

Christopher também saiu de sua sala para ir embora e mais uma vez se encontraram na frente do elevador.

- Desculpa por hoje Christopher, nunca mais vai acontecer. Desculpa pela Malu por toda essa confusão.

- Está tudo bem Dulce, e eu gostei muito da Malu. - sorriu para a garotinha. - Adoro crianças!

- Eu já percebi mesmo, elas são umas graças e dão um baita trabalho! - Recordou do susto mais cedo com Malu.

- Faz parte do pacote. Você não pensa em um dia ser mãe?

Christopher pensava muito nisso, tinha o sonho de ser pai e construir uma família. Sabia que já estava na hora, ansiava por esse momento, mas ainda faltava o principal: a mulher ao seu lado.

Queria um companheira para dividir esse sonho, e estava a sua procura a um bom tempo. Certas vezes se perguntava se já não havia a encontrado.

- É claro que sim, é um sonho.

Depois de sua empresa de cerimoniais, essa era segunda coisa que Dulce mais queria no mundo. Uma família e filhos, pessoas para cuidar e amar e para estar ao lado dela em todos os momentos.

Mas tinha que ser no momento certo com a pessoa certa, se lembrava de como Belinda sofreu ao se separar do pai de Malu e acuidar de um bebe tão pequeno.

Christopher sorriu para ela compactuando em segredo do mesmo desejo. Pensou se não seria Dulce a garota que poderia realizar todos esses sonhos.