57. Evidência

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Oi anjosss, não se esqueçam de deixar uma estrelinha e comentar!✨ E vamos de babados fortes....


JAMES BAYER

É de manhã cedo, quando acordo assustado, ouvindo batidas na porta. Me levanto rápido e vejo Melanie adormecida na cama. Vou até a janela do seu quarto e vejo 3 policiais na porta, juntamente de Franz.

Meu coração acelera e me afasto rapidamente da janela, pra que não me vejam. Pego minhas roupas, que eu tinha tirado pra dormir e as visto correndo.

— Melanie acorda - Digo sussurrando, mas alto o bastante pra que ela ouça

Olho o meu celular e vejo uma mensagem de Franz: "Temos um mandado de busca e estamos indo para a casa de Melanie River".

Oh, droga.

Melanie acorda assustada e veste uma roupa correndo, enquanto explico o que está acontecendo.

— Deixa que eu cuido disso - Digo, pensando rapidamente numa forma de não nos descobrirem.

Desço as escadas correndo, com ela me seguindo. Abro a porta. Franz e os policiais me olham assustados pela minha presença ali.

— Vocês demoraram! - Exclamo - Vi sua mensagem Franz, vim o mais rápido que pude, eu estava por perto na verdade - Minto

As expressões deles se suavizam, entendendo o contexto, com exceção de Franz, que mantém a cara fechada.

— Você entrou sem mandado? - Franz pergunta, erguendo o papel do mandado no ar

— Sim, a Srta. River não apresentou nenhuma resistência e deixou que eu entrasse - Digo

— Então vamos começar a busca - Franz diz. Abro espaço pra que todos entrem.

Um deles leva Melanie consigo, enquanto fuça sua cozinha e faz várias perguntas à ela. O resto segue para os outros cômodos da casa.

— Veio trabalhar sem uniforme, Bayer? - Franz diz desconfiado

— Como eu disse, eu já estava por perto, vim assim que vi a mensagem - Digo sério

— Sua licença ainda não acabou, pode voltar pra casa

— Na verdade já estou bem para voltar a trabalhar

— Você que sabe - Franz diz, pouco simpático.

Ele faz menção de se afastar, mas coloco a mão em seu peito, o impedindo.

— Por que não me consultou sobre o mandado antes? - Pergunto

— Você estava de licença, Bayer - Ele responde cínico

— Não importa, eu continuo sendo o superior na delegacia e eu tomo as decisões sobre o caso

— Já se esqueceu de quem foi Xerife antes de você? - Ele pergunta

— Claro que não, e eu tenho respeito por você Franz, mas agora o cargo é meu. E é você que obedece aos meus comandos, entendeu? - Digo nervoso, tentando não me descontrolar com esse babaca

— Entendi - Ele diz com um sorriso irritante nos lábios e se afasta.

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Já havia se passado 1 hora. A casa de Melanie estava toda revirada e obviamente não encontraram nada. Apenas apreenderam um computador para investigar alguma coisa.

— Não encontramos nada - Um dos policiais diz para Franz, que não parece nada satisfeito com a situação.

— Olharam na parte de trás da casa? - Franz pergunta.

Eu solto um riso pelo nariz. Esse cara não desiste. O policial se retira, indo até os fundos. Alguns minutos se passam.

— Vamos embora, não tem nada aqui - Eu digo, cruzando os braços

— Encontrei algo! - O policial grita dos fundos da casa.

Enrugo a testa e saio da casa, indo até o quintal dos fundos. O policial está debruçado sobre uma grande lixeira que tem ali. Com uma luva, ele pega o objeto dentro do lixo e coloca em um saco ziploc.

Encaro, em choque, o objeto dentro do saco. Uma faca. Uma faca grande e manchada. Dentro do lixo.

— Finalmente uma evidência - O policial diz sorrindo e caminha até mim, depositando a faca coberta pelo saco plástico transparente nas minhas mãos.

Encaro o objeto, em transe, como se eu estivesse em algum tipo de sonho. Ou pesadelo.

Eu sei que Melanie não o matou. Eu sei disso. Algo está muito errado aqui.

— Não, por favor! - Ouço o grito de Melanie, que me tira do transe. - Eu não fiz nada, eu juro! - Ela grita desesperada

Corro até a frente da casa, vendo ela se debater nos braços do policial, enquanto ele coloca algemas em seus pulsos. Ela chora desesperadamente, e nossos olhares se cruzam por alguns segundos. Sei que ela quer gritar meu nome e pedir por ajuda. Mas não pode.

Da mesma forma, não posso impedir nada. E vê-la submetida a isso parte meu coração em mil pedaços. O policial força o corpo de Melanie pra dentro da viatura.

— Eu sabia que acharíamos - Franz diz sorrindo satisfeito - Agora ela não tem saída além de confessar

Em estado de choque, volto a encarar o objeto em minhas mãos. Isso não pode ser real. 

Eita que a coisa tá ficando séria... Não se esqueçam de votar, comentar e adicionar à lista de leituras ❤️✨ 

Paixão Suspeita (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora