66. Assassino

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Chegou o capítulo tão esperado 👀 Não se esqueçam de votar e comentar!! ❤️✨

MELANIE RIVER
Chegou o dia. Acordo, me levanto, tomo um banho. Visto o terninho social que já estava reservado para o dia do julgamento. Me maquio, coloco saltos, acessórios discretos e passo perfume.

Me olho no espelho e vejo uma mulher poderosa. Por dentro o que sinto de verdade é uma dor dilacerante no coração e um medo paralisante tomando conta de mim. Mas finjo que não estou sentindo tudo isso, porque não tenho outra escolha.

Desço as escadas e encontro Liza e Tyler na sala, também já devidamente vestidos com roupas sociais. Os dois me encaram chocados com a reviravolta do meu estado miserável de ontem.

- Bom... vamos acabar logo com esses canalhas - Tyler diz, com um sorriso de lado.

JAMES BAYER
Ouço batidas na porta do meu escritório. Me viro e vejo Franz entrando.

— O julgamento já começou. Estou indo pra lá, quer uma carona?

— Não, obrigada Franz. - Digo, tentando bloquear a visão do quadro atrás de mim.

Ele percebe o que estou fazendo e franze a testa.

— O que você tem aí atrás? - Ele pergunta intrigado, e se aproxima, me empurrando pro lado.

Ele lê atentamente todas as anotações que fiz no quadro. Agora elas estão todas interligadas por setas em vermelho, como uma grande teia de aranha que liga os pontinhos. Seu olhar segue a última seta, que indica um nome, escrito bem grande e circulado de caneta.

"FRANZ."

Meu corpo fica tenso. Franz me encara, furioso.
— O que significa isso? - Ele pergunta

— Eu sei que foi você. - Digo firme - Você matou Gustav, não foi?

Ele não responde. Apenas me encara por alguns segundos com ódio em seu olhar. Então ele puxa um canivete do bolso, me ameaçando.

— Acabou Franz, você vai ter que se entregar - Digo, me afastando lentamente, andando de costas até a
porta

— Não, não vou. E você não vai contar a ninguém, sabe por que? - Pergunta, se aproximando de mim

Não respondo. Minhas costas encontram a parede.

— Porque se fizer isso, conto para o tribunal sobre você e Melanie

— Isso não mudaria nada - Digo - Você é o assassino

Ele percebe que não tem mais argumentos. Vejo em sua expressão o desespero. Então ele se aproxima rápido e antes que eu consiga desviar ele desfere um soco certeiro, propositalmente na minha cintura, onde sabe que ainda estou me recuperando da ferida do tiro.
Sinto a dor forte me atingir, e me inclino pra frente, gemendo, com a mão na ferida. Filho da mãe.

Me levanto e tento contragolpear, mas ele já estava preparado. Ele me empurra contra a parede e me imobiliza com um braço em meu pescoço. Enquanto isso, encosta a ponta do canivete na ferida. Ele não afunda o canivete, e se fizer isso eu posso morrer, mas coloca o suficiente pra me fazer sangrar.

— Você não vai contar a ninguém... - Ele diz entredentes - E se fizer isso, você morre. Você viu como Gustav acabou...

Respiro ofegante, sentindo a pontada de dor na cintura.

Então alguém abre a porta subitamente e nós dois vemos meu pai nos olhando apavorado.

— O QUE É ISTO? - Ele diz, exasperado, seu olhar acompanhando o canivete ameaçador nas mãos de Franz, que ainda encosta em mim.

Meu pai está parado em choque nos olhando. Então Franz se afasta rapidamente de mim e empurra meu pai, saindo correndo dali.

— Filho da mãe - Eu praguejo, segurando a ferida com a mão.

— Filho, o que aconteceu? - Meu pai pergunta, passando meu braço em volta do seu pescoço pra que eu me apoie nele.

— Não tenho tempo, eu te explico no caminho, vamos! - Eu digo, andando com dificuldade ao seu lado

— Para o hospital? - Ele pergunta

— Não, para o tribunal.

O que acharam? Comentem muitoooo! E não se esqueçam de votar ❤️ RETA FINAAAL!

Paixão Suspeita (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora