O7 - o hino ecoante de meu companheiro passeriforme (eles o seguiram)

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! ! ATENÇÃO ! !

O capítulo a seguir tem os seguintes possíveis gatilhos, você foi avisado.

— Desrealização/Temas de desrealização.
— Manipulação.
— Representações gráficas de violência.
— Morte.
— Ataques de pânico.

capa feita por @/b0ats_r_cool no twitter.

primeiramente eu quero dizer, MUITO OBRIGADO por acompanhar essa história, eu agradeço muito a todo mundo que me apoiou e surtou nos comentários pq eu fico muito feliz sabendo que eu consegui passar a emoção que eu senti quando li passerine pela primeira vez, obrigada mesmo :) esse é o último capítulo, infelizmente, mas se vocês quiserem eu traduzo shrike (história q aconteceu antes de passerine). peguem um lanchinho, aguinha (ou refri sla) e papel higienico pq vocês vão precisar, são exatamente 22.977 palavras e quase um mês traduzindo TUUUUDO, tenham paciência pra ler e se quiserem deem uma pausa, não sejam tão doidos como eu fuiKKKKKKK muito obrigado de novo, eu não iria conseguir sem vocês, e aproveitem o último capítulo de passerine :)

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A flecha assobiou pelo ar, firme e segura—assim como Techno o ensinou.

Techno rolou na neve no último momento, sacudindo-se de seu choque congelado antes que a flecha pudesse perfurar seu coração. Ela bateu no chão em algum lugar atrás dele, mas Wilbur já estava encaixando outra, mirando antes que Techno pudesse se levantar.

"Wilbur!" Techno chamou, o alcançando, mas não havia nada por trás dos olhos castanhos de Wilbur, nenhuma clareza ou bondade.

Wilbur atirou novamente, e desta vez encontrou sua marca no ombro de Techno. E doeu. Doeu.

Contendo um grito, Techno puxou a flecha e ficou de pé, seu ombro uma bagunça sangrenta. Ele olhou para seu aluno, seu rei, seu irmão, cujo estava escalando a janela, sua expressão permanecendo vazia e indolor mesmo quando o vidro quebrado abriu suas palmas.

Techno conseguia ouvir o Deus Verde rindo em algum lugar atrás dele, mas ele manteve seus olhos em Wilbur enquanto ele pendurava seu arco em seu ombro e desembainhou seu espadim—uma estúpida marionete. Todas as cordas conduzem de volta para mim, Dream havia dito. Foi assim que ele levou os moradores da cidade para a morte com todo o resto intocado. Com um gosto amargo em sua boca, Techno se perguntou quantos do Exército Verde, também, estavam sob a influência do Deus Verde, agindo sob suas ordens sem qualquer escolha? Sua mente corria enquanto ele vasculhava suas memórias em busca de rostos em branco no campo de batalha naquele dia no Vale Azul, quaisquer movimentos que fossem muito desnaturais, muito controlados. Quantos inocentes foram jogados em seu caminho, e quantos ele matou sem nem mesmo saber?

E agora Wilbur estava perseguindo ele, gracioso em sua caça. Outro infortúnio. Outro irmão cujo sangue estará nas mãos de Technoblade. Ele havia matado sua família uma vez antes, o Deus Verde disse. E agora ele estava destinado a matar outra.

Destino. Uma palavra tão pequena para uma coisa tão grande.

Só havia uma maneira para isso terminar.

Com mãos trêmulas, Techno ergueu seu tridente, e estava pronto.

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Philza se virou ao som da risada do Deus Verde. Ele ainda havia o bastardo preso sob a ponta de sua espada, mas ambos sabiam quem verdadeiramente venceu.

Dream triunfantemente sorriu para ele, mostrando as palmas sangrentas em algum tipo de gesto apaziguador. Como se qualquer coisa pudesse salvá-lo da ira de Philza agora.

Passerine | Sleepy Boys IncOnde histórias criam vida. Descubra agora