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Hugo 🃏

O ano se passou voando praticamente, hoje era o dia da formatura da minha noiva e que em uma semanas seria minha mulher. Eu infelizmente fui o escolhido pra acompanhar a Alice no salão, não fazia questão, porém era quase uma semana de demora pra ela se arrumar. Porém de qualquer forma o mais incrível era que ela simplesmente conseguia ficar mais bonita a cada dia mais, com ou sem maquiagem a filha da puta me quebrava fácil.

Alice: Hoje pode reclamar porque realmente demorou.- Eu sorri vendo ela pegar a bolsa dela.

Hugo: Toda vez demora, mas toda vez você fica mais linda.- Ela me deu um selinho.- Vamos?

Alice: Vou só pagar, pode ir na frente se quiser.- Tirei a carteira do bolso e entreguei o cartão pra ela, não perguntei nem quanto era pra não passar mal ali mesmo.

Hugo: Meu presente de formatura.- Ela sorriu de orelha a orelha e eu neguei rindo e vendo ela dar pulinhos.

Fui me saindo e em pouco tempo ela voltou, guardei o cartão e a gente entrou no carro. Depois de um tempo de conversa, a gente decidiu trocar a moto pelo carro pensando em mais pra frente, ela mesma que falou, se a gente queria ter filhos, o carro iria servir muito mais, então a gente comprou um e vendeu a moto pra o valor caber tranquilo no bolso.

Mas ainda tinha a meta de comprar minha moto e ter os dois, já que desde menor eu sempre me amarrei em moto, não queria largar os robôs assim, só ia da um tempo, já que o casamento também fez o meu bolso doer.

Fui pra casa com ela, ela só colocou a roupa e segundo ela já tinha tomado um banho, me arrumei na hora também pra não estressar ela e só fui seguindo as ordens dela.

Alice: Hoje você não é meu noivo, é meu empregado.- Falou quando a gente tava descendo pro carro.

Hugo: E quando a gente chegar mais tarde você vai ser minha puta particular, tá tranquilo.- Ela sorriu e eu abri a porta do carro pra ela e ajeitei a roupa dela.

Carol: Muito pontual esse nosso motorista, adorei.- Olhei pra trás vendo ela vestida do mesmo jeito que a Alice, linda igual e com um sorriso no rosto.

Por uns segundos perdi totalmente a noção de postura e encarei ela dos pés a cabeça, eu me orgulhava tanto da Carol que era impossível descrever, era minha irmã de consideração, a que eu sempre apoiei e que sempre me apoiou. Ver ela conseguindo conquistar o que ela sempre quis fez meu olho se encher de lágrima fácil, ela começou a rir e o olho encheu de água da mesma maneira que o meu.

Pedrinho: Fiquei da mesma forma pô.- Falou batendo na minha cabeça rindo e eu abracei ela.

Beijei a cabeça da Carol que limpou o rosto rindo e eu falei que amava ela, vendo ela querer chorar de novo olhando pra cima. Depois de recuperar a postura, os dois entraram no carro e u voltei a ser o motorista, fui buscar a Rebeca e só aí a gente foi pro local onde ia ser a formatura. Chegamos na hora e as meninas foram pros seus lugares, eu, a Rebeca e o Pedro fomos atrás da galera que já tava por aqui, fiquei agarrado com a Brenda que tava chorando só de olhar pra Carol, o que me fez gastar ela.

A formatura foi uma uva de tranquila, tudo bonitinho e tal, na hora da festa eu tava doido pra ir pra casa já, tinha acordado muito cedo por conta da Alice e só queria descansar, porém não fiz questão nenhuma quando vi a Alice se divertindo e conversando com as amigas. Fiquei sentado na mesa com o Pedrinho e a Rebeca, não demorando muito para as duas formadas chegarem na mesa.

Rebeca: A gente já pode dar a notícia? - Falou com a Carol e a Alice sentou no meu colo, agora ela já tava com um vestido curtinho e de sandália.

Carol: Vou falar.- Todo mundo olhou pra ela.- Eu agora, oficialmente formada em administração, junto com a Rebeca, vamos abrir um restaurante.- Olhei sem entender pras duas, porém não era muita surpresa, a Rebeca vinha fazendo alguns cursos de gastronomia há um bom tempo.

Rebeca: É, a gente já vem olhando isso a meses, planejando tudo direitinho e aos poucos vai se tornar um bom e grande restaurante.- Eu sorri.- E a gente conta com o investimento de vocês, querendo ou não vão ter que aceitar.

Pedrinho: Por mim não precisa pedir duas vezes.- Levantou as mãos em rendição e a gente riu, todo sem postura pra Rebeca.

Concordei com ele e as três começaram a falar entre si, eu e o meu mano apenas se calou e a gente ficou escutando e bebendo nossos copos de whiskys, tranquilos e calmos. Até achei que o Fael iria vir aqui pra ver a Carol, se passou um ano desde a treta toda e pelo visto ela que não quis mais saber dele, porém botei fé que ele viria aqui atrás.

Mas pelo que eu vejo a Carol tá bem sem ele, foram meses que ela passou se sentindo mal, chorando e se culpando pelo término que nem de longe era culpa dela, mas nunca vou saber se ela realmente já superou ou só tá ignorando pra não ter que lidar.

Cria do morro Onde histórias criam vida. Descubra agora